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Copel começa a instalar 150 mil medidores inteligentes em Ponta Grossa

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O Programa Rede Elétrica Inteligente da Copel está chegando a Ponta Grossa, nos Campos Gerais. A partir de 15 de agosto, eletricistas começam a trocar os medidores convencionais de energia por modelos digitais e inteligentes, sem custo para o consumidor. Cerca de 40 equipes de profissionais visitarão residências e estabelecimentos comerciais para fazer a troca dos equipamentos, em um ritmo que deve chegar a 800 unidades consumidoras por dia. Serão trocados mais de 150 mil medidores. 

Por ser o maior município até o momento a receber o Programa Rede Elétrica Inteligente, Ponta Grossa traz desafios que vão desde a geografia da cidade até características locais da rede elétrica. 

O superintendente de Smart Grid e Projetos Especiais da Copel, Julio Omori, destaca que, pelo volume de medidores a serem trocados, a operação exigirá bastante apoio da população.

“Ponta Grossa será um grande desafio, porque além de ser uma das maiores cidades do Paraná também tem o fato de termos herdado da antiga empresa Prada, que distribuía energia, padrões construtivos que levarão maior necessidade de acesso interno nas unidades consumidoras. Vamos precisar de bastante apoio para que a gente tenha êxito nessa iniciativa”, afirma Omori.

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A substituição dos medidores convencionais para os medidores inteligentes é feita sem custo ao consumidor por eletricistas uniformizados e identificados pelo crachá da empresa contratada, a Eleng. O tempo médio para executar o serviço é de uma hora.

REDE INTELIGENTE – Os medidores inteligentes representam o futuro do setor de energia elétrica, pois são peças-chave para a transformação dos centros urbanos em smart cities, ou cidades inteligentes. Eles funcionam como sensores da rede elétrica emitindo sinais em tempo real para o Centro de Operações da Copel.

Com a nova tecnologia, os casos de desligamentos ou falhas na rede serão detectados com mais agilidade, fazendo com que o restabelecimento da energia ocorra mais rápido. O novo sistema também permite que a leitura de consumo seja remota, o que facilita o controle de toda a rede elétrica, desde a subestação até o consumidor final.

Com a rede elétrica inteligente, o consumidor passa a ter autonomia para monitorar o seu uso de energia por meio do aplicativo da Copel para celular. O consumidor com o serviço ativo que consultar a função “Rede Elétrica Inteligente” na aba “Serviços” vai encontrar dados da fatura em andamento, com o registro detalhado de quilowatt-hora (kWh) consumido por dia e também o acumulado mês a mês.

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Em outra tela da mesma funcionalidade, é possível consultar gráficos de consumo do mês, comparados com o mesmo mês do ano anterior. Com base nesses dados anteriores de consumo já medido, a tela também mostra uma estimativa de quanto vai dar o consumo naquele mês corrente.

PROGRAMA – Iniciado em 2021, o programa já está em 73 municípios das regiões Sudoeste e Centro-Sul do Paraná, onde existem 462 mil medidores em contato com a central de operações da Copel. Agora o programa avança para mais 28 cidades da Região Metropolitana de Curitiba, Campos Gerais e Ilha do Mel. Na RMC já foram instalados 50 mil medidores inteligentes. O investimento total da Copel em todas as fases do programa é de R$ 820 milhões.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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