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Estado libera R$ 3,79 milhões para implementação da maternidade do HU de Londrina

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O governador em exercício Darci Piana anunciou nesta quinta-feira (3) que o Governo do Estado fará um investimento de R$ 3,79 milhões na adequação da maternidade do Hospital Universitário de Londrina (HU-UEL). O espaço, agora chamado de Hospital da Mulher e da Criança, durante a pandemia foi usado como Hospital de Retaguarda. Ele vai ser reestruturado com infraestrutura obstétrica e neonatal.

O Estado também vai destinar um aporte mensal de R$ 1,36 milhão à unidade para a contratação e custeio de profissionais de saúde especializados, como médicos e enfermeiros. Após as adequações, a nova maternidade do HU vai contar com mais 39 leitos para procedimentos obstétricos e neonatal, ampliando a capacidade total para 88 leitos. A modernização também prevê a instalação de duas salas operatórias.

“Estamos colocando aqui não só recursos para o complemento desta obra, como também para os equipamentos necessários. Também vamos fazer um aporte mensal durante o tempo que for necessário para estruturarmos esta maternidade, que vem para oferecer leitos que serão disponibilizados não apenas para Londrina, mas para toda a região”, afirmou Piana.

A maternidade, especializada em atendimentos de alto risco, deve atender diretamente a moradores de toda a macrorregião de Londrina, que conta com 21 municípios, mas o alcance pode chegar a quase 100 cidades do Estado. Os equipamentos usados no atendimento à pandemia, como respiradores, serão realocados em outras unidades do HU.

“Durante a pandemia esta unidade se transformou no nosso centro de combate à Covid-19 no Norte do Paraná, por isso ela é histórica. Agora, a nova maternidade é a nova casa da gestação de alto risco. Teremos em Londrina profissionais de grande experiência junto com a academia, que reúne a faculdade de medicina, de enfermagem e outros cursos da saúde da UEL”, afirmou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

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A previsão é que a adequação da maternidade aconteça em cerca de 60 dias, período em que os novos equipamentos serão instalados e os profissionais serão contratados.

A superintendente do HU-UEL, Vivian Feijó, comemorou o anúncio dos investimentos. Segundo ela, a unidade vai proporcionar um atendimento mais humanizado às mulheres em gestação de alto risco.

“A rede de atenção em saúde está sendo presenteada com este hospital que, além de sua imponência no tamanho, traz ambiência, acolhimento, humanização e qualificação técnica na rede infantil. É um incremento de mais de 90% no atendimento materno-infantil, com leitos pré-parto, leitos de internação para mulheres gestantes e de UTI neonatal, que é um grande diferencial”, comemorou.

O número de leitos de pronto-socorro obstétrico vai aumentar de 6 para 10 leitos. As vagas de enfermaria vão aumentar 76%, chegando a 30 leitos. A UTI neonatal vai dobrar de tamanho, chegando a 20 leitos, e as vagas de Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) neonatal vão passar de 10 para 15 leitos. Ao todo, a nova unidade tem 4 mil metros quadrados.

De acordo com o secretário municipal de Saúde de Londrina, Felippe Machado, a nova unidade vai desafogar as outras maternidades da região. “É um momento muito aguardado. Aportar novos os recursos para colocar em funcionamento essa maternidade de alto risco é uma grande iniciativa. Nós vamos qualificar a assistência materno-infantil, desafogando o sistema como um todo”, afirmou.

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REFERÊNCIA – O HU é o único hospital público de grande porte na região Norte do Paraná, sendo considerado um centro de referência para o Sistema Único de Saúde (SUS). O hospital também é uma ponte entre acadêmicos da área de saúde e o mercado de trabalho.

O HU está vinculado ao Centro de Ciências da Saúde (CCS) da UEL e, como hospital-escola, tem papel fundamental na prática do Ensino, Pesquisa e Extensão, servindo ainda como campo de estágio para estudantes dos cursos de graduação em Medicina, Enfermagem, Odontologia, Nutrição, Farmácia e Fisioterapia, além de programas de estágio em outras áreas, como Administração e Serviço Social.

INVESTIMENTOS – Este é mais um dos investimentos do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), na 17ª Regional de Saúde de Londrina. No início do ano, o Estado anunciou um pacote de cerca de R$ 57 milhões para os 21 municípios da região. Os recursos incluem obras, equipamentos, veículos e incentivos financeiros para prestadores de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).

Dentre os destaques estão quatro Pronto Atendimentos (PAM), sendo três para Londrina e um para Rolândia, num valor total de R$ 14 milhões, além de R$ 16,6 milhões para incentivo financeiro a 62 prestadores de serviços.

Em 2023, o governo estadual também inaugurou a nova sede regional do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) em Londrina. A construção da nova estrutura, localizada ao lado do Terminal Rodoviário da cidade, recebeu um investimento de R$ 4,5 milhões de recursos estaduais.

Londrina

O Estado também vai destinar um aporte mensal de R$ 1,36 milhão à unidade. Foto: Ari Dias/AEN

PRESENÇAS – Também estiveram presentes o prefeito de Londrina, Marcelo Belinati; a deputada federal Luísa Canziani; os deputados estaduais Evandro Araújo, Tiago Amaral, Cloara Pinheiro, Tercílio Turini e Cobra Repórter; a reitora da UEL, Marta Regina Gimenez Fávaro; o vice-reitor da UEL, Airton José Petris; o prefeito de Arapongas e presidente da Amepar, Sérgio Onofre; e outras autoridades da região Norte.

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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