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Livro sobre mobilização negra pós-abolição da escravatura será lançado no MUPA

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Na quinta-feira (03), às 19h, o Museu Paranaense (MUPA) receberá o evento de lançamento do livro “Mobilização negra em Curitiba: a formação de redes de solidariedade e a luta por direitos (1888-1910)”, da pesquisadora Pamela Fabris.

Obra póstuma, o livro reúne parte da tese de doutoramento de Pamela apresentada no exame de qualificação na Universidade Federal do Paraná (UFPR), sob supervisão da professora Joseli Mendonça. A pesquisa não pôde ser concluída em razão da precoce partida da pesquisadora em 2021.

Os leitores de “Mobilização negra em Curitiba: a formação de redes de solidariedade e a luta por direitos (1888-1910)” encontrarão um levantamento inédito de fontes históricas diversas sobre organizações negras curitibanas logo após a abolição da escravatura. A partir das fontes, Pamela Fabris reconstitui histórias de sobrevivência e mobilização política da população negra na cidade.

A solicitação da família e amigos de Pamela para que o lançamento fosse realizado no Museu Paranaense se dá em razão da parceria realizada com o Núcleo de História, na tentativa de biografar sujeitos do pós-abolição a partir do acervo do Museu. O bairro Alto São Francisco, onde o MUPA está sediado, tem ainda uma representatividade histórica para as lutas empreendidas pelos sujeitos contemplados em seu trabalho.

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Na noite de lançamento, haverá uma fala com Noemi Santos da Silva, Joseli Maria Nunes Mendonça e Felipe Vilas Bôas sobre a trajetória acadêmica da autora e o conteúdo do livro.

Noemi Santos da Silva é doutora em História pela Universidade Estadual de Campinas e desde 2023 é professora no Instituto Federal do Paraná em Paranaguá. Desenvolve pesquisa sobre História Social da Educação relacionados a populações livres, libertas e escravizadas entre os séculos XIX e XX.

Joseli Maria Nunes Mendonça é doutora em História pela Universidade Estadual de Campinas e desde 2008 é professora de História na Universidade Federal do Paraná. Dedica-se a pesquisas relativas à História Social do Trabalho, com ênfase em imigração, escravidão, trabalho compulsório, experiências raciais no Pós-Abolição e relações entre História, Direito e Justiça, Ensino de História e História Pública.

Felipe Vilas Bôas é coordenador do Núcleo de História do Museu Paranaense, atuando com pesquisa, gestão e curadoria científica. Dedica-se aos estudos relativos à construção e execução de projetos coloniais no século XIX e ao trânsito de agentes históricos no Atlântico Sul.

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SOBRE A AUTORA – Pamela Fabris, mestre do Programa de Pós-Graduação em História pela Universidade Federal do Paraná, especialista em História Contemporânea e Relações Internacionais pela PUC-PR (2012), graduada em História pela Universidade Federal do Paraná (2009). Durante sua trajetória acadêmica, dedicou-se especialmente a pesquisar na área de conflitos étnicos, sociabilidades e identidades.

Serviço:

Lançamento do livro “Mobilização negra em Curitiba: a formação de redes de solidariedade e a luta por direitos (1888-1910)”, da pesquisadora Pamela Fabris (obra póstuma).

Data: 03 de agosto, quinta-feira, 03 de agosto

Horário: 19h

Entrada livre e gratuita

Museu Paranaense

Rua Kellers, 289, São Francisco – Curitiba

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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