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Estado lança Paraná faz Ciência 2023, novo evento dedicado à pesquisa e integração

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O Governo do Estado lançou nesta segunda-feira (24), durante a 75ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a Semana Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná. Denominado Paraná Faz Ciência 2023, o evento faz parte da 20ª Semana Nacional da Ciência e Tecnologia (SNCT 2023), e será realizado no período de 7 a 10 de novembro, na Universidade Estadual de Londrina (UEL).

A iniciativa é da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), em parceria com a Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico e a UEL. O objetivo é fortalecer a cultura científica e tecnológica, por meio de ações integradas de disseminação do conhecimento, e promover o acesso da população às atividades acadêmico-científicas, fortalecendo a atuação institucional do Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná.

O Paraná Faz Ciência pretende reunir centenas de estudantes e professores dos diferentes níveis de ensino, desde a Educação Básica até a Educação Superior, e representantes de organizações da sociedade civil.

Na programação, além de visitas técnicas, oficinas de ciência, tecnologia, cultura e arte, estão previstos eventos como o Encontro do Ensino Superior do Futuro, a Mostra Interativa de Ciência, Tecnologia e Inovação, o Encontro Paranaense de Comitês de Suporte para Pesquisa Científica e Tecnológica, o Encontro Paranaense de Editores Científicos.

O secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Nelson Bona, destacou a retomada do encontro anual em torno da produção científica e tecnológica. “O Estado irá reunir as expertises em termos de ciência e tecnologia em um diálogo permanente para promover debates que orientem o fomento da ciência no Paraná e, ao mesmo tempo, celebrar o que vem sendo realizado com foco no desenvolvimento regional sustentável”, afirmou.

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Para o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação Araucária, Luiz Marcio Spinosa, o Estado cumpre um papel de cada vez mais desenvolver a ciência, tecnologia e inovação. “A ideia é que a semana estadual de ciência seja um instrumento de desenvolvimento de áreas estratégicas para o Paraná, como agronegócio, biotecnologia, saúde, energias sustentáveis e renováveis, cidades inteligentes, sociedade, educação e economia”, elencou o gestor, ressaltando que “a transformação digital é área transversal para o desenvolvimento sustentável”.

PARCERIA O Paraná Faz Ciência 2023 conta com a parceria das secretarias estaduais da Educação e da Inovação, Modernização e Transformação Digital; do Instituto de Desenvolvimento de Londrina, das universidades estaduais de Maringá (UEM), de Ponta Grossa (UEPG), do Oeste do Paraná (Unioeste), do Centro-Oeste (Unicentro), do Norte do Paraná (UENP) e do Paraná (Unespar); e da Universidade Virtual do Paraná (UVPR), programa estratégico da Seti, que reúne os centros de educação a distância das instituições estaduais de ensino superior.

A reitora da UEL, Marta Regina Gimenez Favaro, enfatiza que a área de ciência e tecnologia aproxima a academia da sociedade e mostra o que a UEL produz. “Esta é a oportunidade de mostrar o que está sendo produzido de conhecimento e de novas tecnologias nas universidades, reforçando um dos princípios básicos da universidade, que é o serviço à sociedade. O melhor serviço que podemos prestar é a produção de conhecimento”, pontua.

As cinco instituições federais de ensino superior paranaenses fecham o grupo de parceiros do evento: Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná (IFPR).

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ESTADO NASBPC – Os participantes do evento podem conferir as ações do Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná nos pavilhões da 30ª Exposição de Ciência e Tecnologia (Expotec 2023) e da SBPC Jovem. Uma das iniciativas é o Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação – NAPI de Tecnologia Assistiva que desenvolve conhecimento e produtos de acessibilidade para a população paranaense. Entre os produtos estão próteses faciais e cadeiras customizadas para que pessoas com limitação motora tenham acesso à praia.

As professoras Ariane Pereira (Unicentro) e Larissa Lara (UEM) participaram nesta segunda como conferencistas em programações sobre comunicação digital e esporte, respectivamente, ambas com foco na democracia e justiça social. Nos próximos dias também serão apresentados o programa do Vestibular dos Povos Indígenas do Paraná, política pública pioneira no País para acesso ao ensino superior, e projetos estratégicos do Estado para o Ensino Superior, como as Agências de Inovação para o Desenvolvimento Regional Sustentável (Ageunis) e os programas de extensão das universidades estaduais. Confira a programação completa do estande AQUI.

A 75ª Reunião Anual da SBPC acontece no Centro Politécnico da Universidade Federal do Paraná (UFPR). A programação segue até sábado (29) com diversas atividades práticas e exposições, reunindo milhares de acadêmicos de todo o Brasil, entre estudantes, professores e pesquisadores.

Serviço:

Sistema Estadual de Ciência e Tecnologia e Ensino Superior do Paraná na 75ª Reunião Anual da SBPC

Estandes nos pavilhões da Expotec 2023 e SBPC Jovem

Período: até 29 de julho

Local: Centro Politécnico da UFPR (entrada gratuita)

Fonte: Governo PR

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Membros de oito comitês da Fundação Araucária que julgam projetos tomam posse

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Tomaram posse nesta segunda-feira (14) os 216 membros dos oito Comitês Assessores de Áreas (CAAs) da Fundação Araucária. Destes, 24 assumem a coordenação.

Entre outras funções, os comitês são os responsáveis por analisar, avaliar e selecionar os projetos submetidos a chamadas públicas da Fundação Araucária, instituição ligada ao Governo do Estado que atua para fomentar o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Paraná por meio de investimentos em ciência, tecnologia e inovação.

Os comitês atuam em oito áreas do conhecimento: Ciências Humanas, Ciências Exatas, Ciências Biológicas, Linguística, Letras e Artes, Ciências Agrárias, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências da Saúde e Engenharias.

“Os comitês assessores são fundamentais porque não há ciência, não há mérito na ciência se as propostas não forem julgadas por pares. Todos os nossos projetos, mesmo que seja um projeto estratégico, de interesse do Estado, precisam ter o parecer dos pares”, explica o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig. 

Ou seja, os comitês são integrados por especialistas do mesmo campo de pesquisa ou especialidade do trabalho submetido. “A partir da proposta apresentada e julgada pelos pares, existe um mérito científico e podemos apoiar financeiramente”, afirma Wahrhaftig.

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A composição dos CAAs é ocorre mediante um processo de consulta às instituições de ensino e pesquisa, de caráter público ou privado sem fins lucrativos, sediadas e atuantes no Paraná. Para cada área do conhecimento a Fundação Araucária seleciona um grupo de especialistas com mandato de quatro anos, permitindo-se uma recondução imediata. 

“Temos que agradecer a participação dos nossos cientistas, que se propõem a darem pareceres sobre propostas de outros cientistas, porque sem eles, sem essas propostas, não teríamos uma ciência do nível que temos e com o avanço que queremos ter futuramente”, destacou o presidente da Fundação Araucária.

As atribuições vão desde a contribuir para a formulação de programas e planos de desenvolvimento científico e tecnológico; analisar solicitações de bolsas e auxílios, apoiados por consultores ad hoc (os que exercem um trabalho colaborativo e voluntário), emitindo parecer fundamentado quanto ao mérito científico e técnico e a sua adequação orçamentária, recomendando ou não sua concessão.

Os comitês também indicam nomes de pesquisadores que possam integrar o quadro de consultores ad hoc.

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Fonte: Governo PR

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