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Unicentro ganha novos espaços para atendimento a mulheres e crianças em situação de risco

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A Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná (Unicentro) inaugurou novos espaços para os atendimentos dos Núcleos de Estudo e Defesa dos Direitos da Infância e da Juventude (Neddij) e Maria da Penha (Numape), no Campus Santa Cruz, em Guarapuava. Agora eles funcionarão um ao lado do outro para acolher as mulheres, crianças e adolescentes que estão em situação de violência e buscam orientação jurídica e psicológica.

O reitor da Unicentro, Fábio Hernandes, destaca que os locais foram adaptados para garantir mais privacidade e conforto para quem busca o serviço. “Hoje nós estamos entregando esses novos espaços, que são mais confortáveis e adequados para que as pessoas possam conversar com mais tranquilidade, com mais sigilo”.

Os núcleos tem mais salas para o atendimento individualizado nas áreas do Direito e Psicologia. Os espaços foram estruturados para receber quem procura orientações e meios para iniciar o processo ou denúncia relacionada à violência.

A adequação do espaço físico foi viabilizada com investimentos de R$ 220 mil da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), por meio da Unidade Executiva do Fundo Paraná (UEF).

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NUMAPE – O Núcleo desenvolve as atividades desde 2018 e já atendeu mais de 680 mulheres em situação de violência doméstica ou familiar, na cidade de Guarapuava. Atualmente, a equipe atua em cerca de 360 casos, com o objetivo de apoiar essas mulheres para que romper com o ciclo da violência e garantir seus direitos judicialmente.

Segundo a coordenadora estadual do Numape, Claudete Carvalho Canezin, o Núcleo é uma política pública que protege e oferece suporte para a mulher em situação de risco.

“A partir de uma indicação judicial, nós entramos em contato com a mulher que sofreu alguma agressão. Com a nossa abordagem, ela se sente mais acolhida, mais segura e mais confortável porque ela sabe que o Núcleo é da universidade, do Estado. Nós fazemos o processo de divórcio, solução de união, de guarda, de pensão, de partilha de bens”, explica Claudete.

NEDDIJ – O Núcleo foi criado em 2006 com o objetivo de consolidar uma rede de atendimento e defesa dos direitos da criança e do adolescente em situação de risco. Em Guarapuava, o Neddij já ajuizou mais de 2 mil processos e 329 ainda estão ativos. Trabalho que tem como intuito preservar os direitos de crianças e adolescentes para uma vida digna, com acesso pleno à moradia, alimentação, educação e lazer.

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CONTRA O FEMINICÍDIO – A Secretaria de Estado da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi) lançou a Campanha Paraná Unido no Combate ao Feminicídio. Uma das ações da pasta é a caravana que está percorrendo o Paraná com participação em eventos e a promoção de debates sobre o tema.

Para a secretária Leandre Dal Ponte, os núcleos são importantes para que as pessoas que necessitam sejam atendidas de maneira digna. “O atendimento jurídico que é oferecido faz muita diferença para que elas possam se sentir amparadas pelas políticas públicas”, complementa.

“Eu entendo que a universidade tem um papel muito importante na construção de uma nova cultura. Tem o papel, como um difusor. As instituições nos ajudam a levar o conhecimento para além da comunidade acadêmica e também para a sociedade. É um processo transformador, de mudança cultural”, afirma a secretária Leandre.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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