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Malas prontas? Educação divulga 1ª convocação para o Ganhando o Mundo de mil vagas

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A Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR) divulgou nesta quinta-feira (20) o resultado do Edital 45/2023 com a primeira convocação dos selecionados para a maior edição do programa Ganhando o Mundo, do Governo do Estado. Nesta convocação, estão 444 dos mil estudantes que embarcarão no início do ano que vem para uma experiência de um semestre letivo em cinco diferentes destinos: Austrália, Canadá, Estados Unidos, Inglaterra e Nova Zelândia.

São os primeiros alunos de 344 cidades do Paraná que atenderam todos os critérios (nota, presença e participação em programas estaduais), além 100 estudantes beneficiários do Bolsa Família, seguindo as regras do edital.

A divulgação foi dividida em duas etapas justamente para que o programa atenda o maior número de cidades e instituições possíveis. Após a conclusão dessa primeira convocação e entrega da documentação e autorização dos responsáveis, a Seed-PR irá fazer outra chamada com 501 estudantes, de acordo com a distribuição proporcional ao número de matrículas em cada município, além das demais vagas remanescentes do Bolsa Família.

Curitiba, por exemplo, terá 58 vagas dessa segunda classificação, justamente por reunir o maior número de matrículas da rede, seguida por Londrina (20), São José dos Pinhais (17), Ponta Grossa (16), Cascavel (15), Maringá (14), Foz do Iguaçu (13), Colombo (12), Guarapuava (9) e assim sucessivamente. Nessa segunda convocação, o critério envolve ampliar o acesso para o maior número possível de escolas. O número exato de vagas para cada município pode ser conferido no anexo XIII do Edital 72/2022.

Nesta terceira edição do intercâmbio para países de língua inglesa, foram mais de 12 mil estudantes inscritos. A lista final com os mil participantes, após desistências e confirmações, deve fechar em 14 de agosto. Após todas as convocações concluídas, a Seed-PR então irá definir os países de intercâmbio dos alunos.

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“É uma alegria divulgar essa primeira lista. Vai ser uma experiência fantástica para estes estudantes, que voltam fascinados e familiarizados com um novo idioma e com uma cultura diferente de tudo que já viveram. Serão centenas de escolas representadas. Um orgulho para todos nós”, destaca o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

Marli Terezinha da Silva de Castilho, mãe de Bianca da Silva de Castilho, de 15 anos, 1ª colocada no processo, celebra a conquista da filha. “Estamos extremamente felizes e orgulhosos do resultado dela. Bianca sempre foi uma boa aluna e recebia incentivo da família”, conta. Bianca é aluna do Colégio Estadual do Campo, que fica no distrito de Santa Rosa do Ocoí, no município de São Miguel do Iguaçu, região Oeste do Estado.

Outro convocado é Eduardo Setti Prachum, 14 anos e aluno do Colégio Estadual Professora Helena Ronkoski Fioravante (EFM), em Reserva, nos Campos Gerais. “Estou muito feliz pela oportunidade, acredito que vai ser uma experiência muito enriquecedora para mim”, diz.

HOMOLOGAÇÃO E CRITÉRIOS – Para ter a inscrição validada, o estudante precisava cumprir alguns requisitos: ter cursado do 6º ao 9º ano do ensino fundamental em uma instituição de ensino da rede pública estadual; ter médias iguais ou superiores a 7,0 e frequência igual ou superior a 85% em cada uma das disciplinas da matriz curricular em 2022 e no 1º trimestre de 2023; ter sido regularmente matriculado no 9º ano na rede pública estadual em 2022 e estar matriculado e cursar a 1ª série do ensino médio na rede estadual em 2023. Na data do embarque, também é necessário ter idade mínima de 14 e máxima de 17 anos e seis meses.

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A nota de classificação para selecionar os estudantes considerou três itens: a nota padronizada obtida pelo estudante na Prova Paraná Mais, realizada entre 25 de outubro e 3 de novembro de 2022, o número de certificados obtidos pelo estudante na plataforma Inglês Paraná e os certificados de participação como Aluno Monitor na escola em que ele estiver matriculado. A Prova Paraná Mais 2022 teve peso 70 na nota de classificação. Já o Inglês Paraná e o Aluno Monitor tiveram peso 15 cada um na pontuação total (100).

GANHANDO O MUNDO – O programa foi criado para possibilitar a ampliação do repertório cultural e acadêmico dos estudantes, permitir sua vivência e experiência na realidade de outros países, consolidar uma rede de jovens líderes que atuarão nas escolas da rede pública estadual de ensino do Paraná, além de potencializar o desenvolvimento da autonomia e aperfeiçoar o domínio da língua inglesa.

São custeadas pelo Governo do Estado as despesas com alimentação, hospedagem, transporte, emissão de vistos e passaportes, passagens aéreas e terrestres, exames médicos, vacinas, seguro-viagem e saúde, taxa de matrícula, mensalidade da escola no exterior, material didático, uniforme, tradução juramentada da documentação escolar e  reuniões de orientação. Os alunos também recebem auxílio de R$ 800 mensais.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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