NOVA AURORA

PARANÁ

Com fim do terceiro ciclo, Castrapet Paraná chega a quase 70% dos municípios

Publicado em

O Programa Permanente de Esterilização de Cães e Gatos, mais conhecido como CastraPet Paraná, já levou atendimento veterinário a quase 70% dos municípios do Estado. Desde a implantação do projeto, em abril de 2019, foram três ciclos de atuação, com 75 mil animais castrados, de 275 cidades paranaenses. Apenas a fase mais recente do programa, encerrada em julho, contemplou 47.770 espécies, entre cães e gatos, grupo três vezes maior em relação ao período inicial, quando 15 mil animais foram atendidos.

O programa é executado pelo Instituto Água e Terra (IAT), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), com recursos de emendas parlamentares e do Tesouro do Estado, além do suporte logístico dos municípios. O investimento no período foi de aproximadamente R$ 16 milhões.

Diretor-presidente do IAT, Everton Souza destacou que o CastraPet Paraná é destinado para população de baixa renda, organizações da sociedade civil e protetores independentes. De acordo com ele, além de evitar filhotes indesejados e problemas como aumento da população de rua e maus-tratos, a castração de cães e gatos evita doenças como câncer de útero e mamas nas fêmeas, e reduz a incidência do câncer de próstata nos machos, além de algumas doenças infecciosas que podem ser transmitidas ao homem.

Leia Também:  Equipe do Corpo de Bombeiros de Cascavel vence desafio estadual de salvamento veicular

“O grande objetivo é atender as famílias de baixa renda do Paraná. Ao alcançá-las, prevenimos problemas de saúde dos animais e das pessoas que convivem com eles, além de impactar positivamente no meio ambiente”, afirmou Souza. “Além disso, contribui para a redução do abandono de filhotes nas ruas, que em sua maioria passam fome, são vítimas de maus-tratos e podem ser vítimas de acidentes no trânsito”.

Coordenadora técnica e fiscal do Castrapet, a médica veterinária Girlene Jacob ressaltou outra função social do programa. “O impacto dessa ação é ainda mais positivo porque desenvolvemos paralelamente a questão da educação ambiental, formando uma corrente com diversas Ongs e milhares protetores independentes que ajudam a melhorar a conscientização da sociedade para com os animais”, disse.

COMO FUNCIONA – O programa foi criado em 2019, no início da gestão do governador Carlos Massa Ratinho Junior, com a proposta de conter o aumento do número de animais abandonados nas ruas das cidades, evitar doenças e transmitir conhecimento sobre cuidados e boa convivência entre famílias e pets. Com o status de ferramenta de saúde única, que associa a saúde humana com o animal e o meio ambiente, o CastraPet Paraná rapidamente atraiu a atenção de prefeitos, tutores e protetores independentes.

Leia Também:  Governador apresenta projetos do Paraná e discute novos financiamentos junto ao BID

Girlene Jacob explicou que para serem contemplados com a iniciativa estadual, as prefeituras precisam disponibilizar o local adequado para a estrutura, dar o suporte na recepção e fazer os cadastros dos interessados previamente, com lista reserva, além de outras contrapartidas. “Esse recurso é investido em material educativo e treinamento de dois técnicos sobre saúde animal, que posteriormente deve ser direcionado para alunos da rede de ensino”, afirmou.

ORIENTAÇÕES – Antes do procedimento, é preciso que os tutores respeitem o jejum absoluto (comida e água) dos animais por oito horas. A medida é necessária para que os pets recebam se recuperem bem da anestesia.

Após a castração, as famílias levam para casa a medicação pós-operatória e o pet ganha a aplicação de microchip eletrônico de identificação animal. Elas recebem, ainda, todas as orientações para cuidados pós-procedimento.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

Published

on

By

O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

Leia Também:  Fazenda empossa membros do Conselho de Contribuintes e Recursos Fiscais

De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

Leia Também:  Zaeli expande seus pontos de vendas e agora está em um dos principais atacarejos do Brasil

Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA