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Naninhas feitas por custodiados ajudam no tratamento de crianças hospitalizadas

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Um projeto executado por pessoas privadas de liberdade (PPLs) sob custódia da Polícia Penal do Paraná (PPPR) e financiado pelo Conselho da Comunidade de Cascavel tem ajudado na recuperação e no tratamento de saúde de crianças em internamento no Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP). 

O ‘Naninhas do Bem’ é desenvolvido no setor de costura da Penitenciária Industrial Marcelo Pinheiro Unidade de Progressão (PIMP UP). Nesta segunda-feira (17), 80 naninhas foram entregues pela PPPR e pelo Conselho da Comunidade ao Hospital Universitário de Cascavel. 

O diretor-adjunto da Polícia Penal, Maurício Ferracini, diz que ações como esta sensibilizam e trazem benefícios não só para quem recebe as naninhas mas também para quem as produz.

“A Polícia Penal administra atualmente nove regionais em todo o estado. Muitas possuem trabalhos penais humanizados, voltados ao público encarcerado, que promovem a reinserção social. Vários custodiados estão conseguindo sair do cárcere e retornar ao meio social com uma estrutura econômica mais adequada, uma estrutura familiar reestabelecida e, dentre todos estes trabalhos, há aqueles voltados à comunidade”, disse Ferracini. “Este projeto desenvolvido em Cascavel é muito importante pois leva conforto às crianças e sensibiliza não só os policiais que participam das entregas, mas também os detentos que trabalham diretamente na produção destes materiais”, acrescentou.

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Para a enfermeira Fabiane Ribeiro da Silva, que atua na ala pediátrica do Hospital, o projeto é extremamente importante e auxilia no tratamento de saúde dos pacientes. 

“Essas naninhas acabam alegrando e fazendo os dias desses pequenos pacientes mais felizes. Elas também nos auxiliam nos trabalhos terapêuticos. Usamos para o conforto das crianças, para a acomodação no leito hospitalar, para trazer o carinho que muitas vezes o abraço não pode suprir por conta das restrições”, conta. 

O coordenador regional em exercício da PPPR, em Cascavel, Sérgio Renato Sarquis, conta que atualmente 12 PPLs participam da confecção das naninhas. 

“A pessoa privada de liberdade, além do benefício da qualificação, por aprender a costurar e fazer a naninha, também recebe a remição da pena. A cada três dias de trabalho um é descontado do tempo total da pena”, explica. 

O pedagogo do Conselho da Comunidade de Cascavel, Márcio Issler, conta que a iniciativa faz parte do Projeto Educar para o Futuro, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), responsável pelo HUOP, em parceria com a PPPR e custeada pelo Conselho da Comunidade. 

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“O projeto já é desenvolvido há algum tempo e o principal objetivo é entregar esse material para a comunidade. Temos muitos relatos, por parte do Hospital Universitário, de crianças que quando no leito de internamento passam a ter melhoras significativas em relação à doença ou ao tratamento pelo qual estão passando”, afirma. 

A entrega das naninhas na ala pediátrica do hospital trouxe mais alegria para o pequeno Luiz Otávio, de seis anos, internado em decorrência de uma fratura na perna. 

“Achei legal. É uma menina e um menino, vou brincar bastante. Antes eu brincava com as pecinhas [lego] agora tenho as naninhas”, diz. 

Já para Patrícia Silvino de Lima, mãe que acompanha o filho Arthur, de seis meses, internado por causa de problemas respiratórios, o presente é um incentivo para a recuperação do bebê. 

“É muito bom, faz a felicidade das crianças que estão em internamento e das mães também. Se os filhos estão felizes, as mães também estão”, afirma.

Fonte: Governo PR

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Membros de oito comitês da Fundação Araucária que julgam projetos tomam posse

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Tomaram posse nesta segunda-feira (14) os 216 membros dos oito Comitês Assessores de Áreas (CAAs) da Fundação Araucária. Destes, 24 assumem a coordenação.

Entre outras funções, os comitês são os responsáveis por analisar, avaliar e selecionar os projetos submetidos a chamadas públicas da Fundação Araucária, instituição ligada ao Governo do Estado que atua para fomentar o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Paraná por meio de investimentos em ciência, tecnologia e inovação.

Os comitês atuam em oito áreas do conhecimento: Ciências Humanas, Ciências Exatas, Ciências Biológicas, Linguística, Letras e Artes, Ciências Agrárias, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências da Saúde e Engenharias.

“Os comitês assessores são fundamentais porque não há ciência, não há mérito na ciência se as propostas não forem julgadas por pares. Todos os nossos projetos, mesmo que seja um projeto estratégico, de interesse do Estado, precisam ter o parecer dos pares”, explica o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig. 

Ou seja, os comitês são integrados por especialistas do mesmo campo de pesquisa ou especialidade do trabalho submetido. “A partir da proposta apresentada e julgada pelos pares, existe um mérito científico e podemos apoiar financeiramente”, afirma Wahrhaftig.

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A composição dos CAAs é ocorre mediante um processo de consulta às instituições de ensino e pesquisa, de caráter público ou privado sem fins lucrativos, sediadas e atuantes no Paraná. Para cada área do conhecimento a Fundação Araucária seleciona um grupo de especialistas com mandato de quatro anos, permitindo-se uma recondução imediata. 

“Temos que agradecer a participação dos nossos cientistas, que se propõem a darem pareceres sobre propostas de outros cientistas, porque sem eles, sem essas propostas, não teríamos uma ciência do nível que temos e com o avanço que queremos ter futuramente”, destacou o presidente da Fundação Araucária.

As atribuições vão desde a contribuir para a formulação de programas e planos de desenvolvimento científico e tecnológico; analisar solicitações de bolsas e auxílios, apoiados por consultores ad hoc (os que exercem um trabalho colaborativo e voluntário), emitindo parecer fundamentado quanto ao mérito científico e técnico e a sua adequação orçamentária, recomendando ou não sua concessão.

Os comitês também indicam nomes de pesquisadores que possam integrar o quadro de consultores ad hoc.

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Fonte: Governo PR

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