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IAT abre inscrições para conselhos consultivos da Ilha do Mel e da Ilha das Cobras

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O Instituto Água e Terra (IAT) lançou dois editais em que convoca a sociedade civil e representantes do Poder Público para colaborar com processos ligados à administração das ilhas do Mel e das Cobras, em Paranaguá, no Litoral do Paraná. Os interessados vão compor os conselhos consultivos das Unidades de Conservação (UC).

A medida é inédita e atende determinação da Lei Federal 9.985/2000, regulamentada pelo Decreto Federal nº 4.340/2002 e pela Portaria IAT nº 225/2023. As vagas para cada conselho são ilimitadas, de acordo com a inscrição prévia.

Os interessados podem formalizar a adesão até o dia 8 de junho enviando a documentação necessária por meio do e-protocolo para IAT/DIPAM/GEAP.

ILHA DO MEL – Cerca de 95% da superfície da Ilha do Mel constitui uma Estação Ecológica, criada por decreto em 1982, para preservação e reconstituição de manguezais, restingas, brejos litorâneos e caxetais. Os outros 5% do território formam um Parque criado em 2002 para recuperação dos ambientes naturais remanescentes das praias e costões rochosos, importantes para proteção da diversidade biológica.

As áreas de preservação possuem como entorno belíssimas praias e atrativos turísticos, como a Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres, o Morro do Farol e a Gruta das Encantadas, que, ao longo dos anos, transformaram a Ilha do Mel num dos pontos mais visitados por turistas brasileiros e estrangeiros no Paraná.

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ILHA DAS COBRAS – Localizada na Baía de Paranaguá, a Ilha das Cobras tem 52 hectares de área remanescente de Mata Atlântica e é parada de descanso e alimentação de tartarugas marinhas jovens. Era o local de veraneio de antigos governadores do Paraná.

A estrutura da Unidade de Conservação – que conta com trapiche, casa de força, espaço de apoio, alojamento de pesquisadores, residências do guarda e a casa principal – está sendo completamente adaptada pelo Governo do Estado para receber a Escola do Mar, instituição profissionalizante que vai oferecer cursos de gastronomia, hotelaria e educação ambiental, entre outros.

A casa principal é dividida em três. Na primeira ala ficará o alojamento, que conta com um espaço de 202 metros quadrados, dividido em oito suítes com dois leitos cada uma. O espaço vai atender os participantes de curso e usuários da ilha.

A segunda ala tem 220 metros quadrados e será reservada para o apoio e capacitação. Além de quatro suítes que atenderão professores e equipe, vai contar com biblioteca e uma sala multiuso que será utilizada para aulas e reuniões. A ala central vai abrigar a cozinha industrial, com uma bancada para atender até 16 alunos, e um restaurante com cerca de 60 lugares.

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Com a reforma concluída, o Governo do Estado vai abrir processo de chamamento para definir o modelo e a formato do convênio que será estabelecido com a instituição que administrará a Escola do Mar.

Confira a documentação necessária para participar dos conselhos consultivos:

PODER PÚBLICO

– Ofício do órgão público assinado pelo chefe da Instituição Pública indicando o representante para compor o conselho;

– Comprovante de residência ou trabalho nas localidades abrangidas pelas Unidades de Conservação;

– Decreto de nomeação do servidor;

– Documentos pessoais, RG, CPF e comprovante de endereço;

SOCIEDADE CIVIL

– Ofício ou carta assinado pelo presidente e/ou liderança da entidade e/ou comunidade indicando o representante para compor o conselho;

– Comprovante que a pessoa indicada tenha domicílio ou trabalhe na localidade da Unidade de Conservação;

– Documentos pessoais como RG, CPF e comprovante de endereço.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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