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Copacol Agro começa com palestra inspiradora nesta terça-feira

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Referência em conhecimento e em tecnologia para a família cooperada, o Copacol Agro conta com 60 mil metros quadrados de pura tecnologia, onde 83 expositores apresentam o que há de mais moderno para as atividades de avicultura, piscicultura, agricultura, suinocultura e bovinocultura de leite.

Prestes a completar 60 anos de fundação, a Copacol traz convidados especiais para o evento: o presidente da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), Márcio Lopes de Freitas; o empresário Geraldo Rufino; e o engenheiro agrônomo Marcos Fava Neves.

A feira é realizada exclusivamente para os 7,2 mil cooperados e cooperadas da Copacol: uma das maiores agroindústrias brasileiras, com produção de 750 mil aves/dia e 185 mil peixes/dia, recebimento de 1,2 milhões de sacas de soja/ano e 13,5 milhões de sacas de milho/ano, além da entrega de 29,3 mil suínos/mês à Central Frimesa.

“Preparamos esse grande evento todos os anos para atualizar a família cooperada sobre as novidades e as transformações do mundo do agronegócio. Os convidados proporcionam um direcionamento para os rumos que devemos tomar em todos os nossos negócios, além disso, as empresas parceiras apresentam soluções eficazes para as atividades”, explica o diretor-presidente, Valter Pitol.

Convidados especiais
Nesta terça-feira (09), às 09 horas, a palestra será com Geraldo Rufino: De catador de latinhas na favela a um dos maiores empreendedores do mundo, fundador da JR Diesel e hoje uma das maiores expressões do “faça você mesmo”.

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Na quarta-feira (10), às 09 horas, palestra com Marcio Lopes de Freitas: Agropecuarista e cooperativista, presidente do Sistema Organização das Cooperativas do Brasil (OCB); Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop).

E na quinta-feira (11), às 09 horas, o convidado é Marcos Fava Neves: Engenheiro agrônomo formado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP). Especialista em planejamento e gestão estratégica, tendo realizado mais de 250 projetos de planejamento no agronegócio brasileiro e mundial. Realizou 1,5 mil palestras em 22 países, sendo um dos brasileiros mais respeitados internacionalmente na área de agronegócios.

Novas atrações
Oportunidades em negócios são oferecidas para os produtores que planejam a próxima safra durante o Copacol Agro: a venda de insumos e sementes será realizada nos estandes da Copacol, onde também haverá o lançamento da versão nova do Aplicativo do Cooperado: no celular, o produtor tem tudo na palma da mão, desde visitas da assistência técnica até os horários de alojamentos ou recebimento de rações.

Outro espaço será o estande do Centro de Pesquisa Agrícola, que vai demonstrar os avanços em estudos para obtenção de melhores resultados na lavoura.

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A realidade digital estará em evidência no estande do Meio Ambiente, onde por um jogo virtual o produtor poderá apontar os procedimentos certos e errados na propriedade no quesito ambiental. A área de exposições conta ainda com venda de veículos de passeio e equipamentos agrícolas, além de produtos inovadores que garantem a continuidade dos negócios.

Copacol
Com faturamento de R$ 9,2 bilhões, a Copacol se tornou sinônimo de diversificação no campo: conta com agricultura, avicultura, suinocultura, bovinocultura de leite e piscicultura.

São 7,2 mil produtores integrados e 16 mil colaboradores. Nos últimos anos a Cooperativa realizou importantes investimentos, como a construção da Unidade de Produção de Leitões, que possibilita a implantação de sete novos crechários, 40 novas pocilgas, totalizando uma produção anual de 625 mil cabeças nos próximos anos. Durante o Copacol Agro novos produtores serão integrados à atividade.

Além disso, o Centro de Pesquisa Avícola está em construção com o propósito de manter um espaço para capacitação dos produtores. Outro importante investimento é a nova Unidade de Produção de Alevinos, que dobrará a produção de peixes: R$ 57 milhões destinados à obra.

 

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AGRONEGÓCIO

Algodão volta a crescer no Paraná e reforça liderança do Brasil no mercado mundial

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Depois de anos praticamente fora do mapa da cotonicultura, o Paraná está voltando a produzir algodão em pluma e reacendendo um ciclo que já foi símbolo de força agrícola no Estado. Quem se lembra das décadas de 1980 e 1990 sabe: o Paraná já foi o líder nacional na produção da fibra. Mas com o passar do tempo, a infestação do bicudo-do-algodoeiro, o avanço da soja e dificuldades econômicas acabaram derrubando a cultura.

Agora, o cenário é de esperança e retomada. A Associação dos Cotonicultores Paranaenses (Acopar) lançou um projeto para incentivar o plantio de algodão e recuperar a importância da pluma na região. Para a safra 2024/25, a área plantada no Estado deve chegar a 1,8 mil hectares, segundo estimativas da Conab. Pode parecer pouco, mas o plano é ambicioso: a meta da Acopar é atingir 60 mil hectares nos próximos anos.

Entre os fatores que tornam essa retomada promissora está o menor custo de produção no Paraná, quando comparado a outras regiões produtoras. O clima mais ameno em certas áreas, o uso mais eficiente de insumos e a proximidade com portos e centros industriais ajudam a melhorar a competitividade da pluma paranaense.

Outro ponto a favor é o avanço tecnológico. Com sementes mais resistentes, maquinário moderno e práticas de manejo mais sustentáveis, os produtores têm hoje condições muito melhores do que nas décadas passadas para lidar com pragas como o bicudo e obter bons rendimentos.

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Brasil na liderança mundial – O momento não poderia ser mais favorável. O Brasil é, desde 2024, o maior exportador de algodão do mundo, ultrapassando os Estados Unidos. O setor cresceu nos últimos anos com base em três pilares: tecnologia, qualidade e rentabilidade. A produção brasileira de pluma aumentou pelo terceiro ano seguido em 2023 e segue firme em 2024.

Na safra 2023/24, o Brasil cultivou 1,9 milhão de hectares de algodão, com uma produção estimada em 3,7 milhões de toneladas de pluma. A produtividade média ficou em 1,8 tonelada por hectare, e o principal destino da exportação foi a China, um mercado exigente que reconhece a qualidade da fibra brasileira.

Os principais estados produtores continuam sendo Mato Grosso, Bahia e Mato Grosso do Sul, mas o avanço do Paraná mostra que o mapa do algodão pode voltar a se expandir.

Um pouco da história – O ciclo do algodão no Brasil começou no século 18, especialmente no Nordeste. Durante os séculos XVIII e XIX, o país chegou a ser um dos maiores fornecedores do mundo. Mas nas décadas de 1980 e 1990, a cultura foi gravemente afetada pelo bicudo-do-algodoeiro, uma praga devastadora que levou muitos produtores a abandonarem o cultivo.

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Com o tempo, o setor se reorganizou, investiu pesado em pesquisa, controle biológico e práticas sustentáveis, e reconquistou espaço no mercado internacional.

A iniciativa da Acopar é vista com entusiasmo por técnicos, agrônomos e produtores. A retomada do algodão no Paraná representa não só diversificação da produção agrícola, mas também mais opções de renda para o campo, geração de empregos e incremento para a indústria têxtil regional.

Além disso, a cotonicultura permite o uso racional da área agrícola, com sistemas de rotação de culturas que ajudam a preservar o solo e controlar pragas de forma natural.

Para o produtor rural, o momento é de olhar com atenção para o algodão. Com planejamento, tecnologia e apoio técnico, a pluma pode voltar a brilhar nas lavouras do Paraná — e com ela, toda uma cadeia produtiva pode se fortalecer.

Fonte: Pensar Agro

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