A cidade de Londrina vai ganhar um novo viaduto. A ordem de serviço que autoriza a construção da estrutura, na via de acesso à Pontifícia Universidade Católica (PUC) a partir da BR-369, foi assinada nesta sexta-feira (24) pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior no local onde a obra será iniciada, cujo orçamento é de R$ 28 milhões.
O projeto foi licitado pelo modelo de contratação integrada, em que a elaboração de projeto básico, do projeto executivo de engenharia e a execução da obra são feitas em um mesmo contrato. Como os estudos, sondagens e levantamentos dos projetos avançaram o suficiente para permitir o início dos trabalhos, o maquinário da construtora foi mobilizado para a implantação do canteiro de obras.
Segundo o governador, o Viaduto da PUC seguirá o mesmo processo do Viaduto da Bratislava, cujo trânsito foi liberado no meio de 2022, beneficiando o tráfego na região de Londrina e Cambé. “A exemplo do Bratislava, este viaduto foi feito dentro da nova lei de licitações, que modernizou a forma de se contratar obras no Brasil, e o Paraná foi um dos primeiros a usar, dando agilidade na licitação”, afirmou Ratinho Junior.
“Apesar de não ser uma obrigação do Estado, por se tratar de uma rodovia federal, este era um desejo de muitos anos da cidade de Londrina e por isso priorizamos esta obra, que vai melhorar o trânsito, a integração entre Cambé e Londrina e reduzir acidentes na região, muitos deles infelizmente fatais”, acrescentou o governador, destacando ainda que o Paraná possui o maior pacote de obras de infraestrutura do Brasil.
A expectativa é que o chamado Viaduto da PUC possa desafogar o trânsito na principal via de acesso ao campus da universidade. A obra prevê a elevação da BR-369 e execução de passagem inferior com duas pistas duplas ligadas a duas rotatórias, permitindo a entrada e saída na rodovia, assim como a ligação entre as vias municipais de acesso, separando o tráfego local e o de longa distância.
As pistas novas terão duas faixas de rolamento de 3,5 metros cada, com acostamentos externos de 2,5 metros e faixa de segurança interna separadas por barreiras de concreto. As alças contarão com 6,5 metros de largura, sendo 5,6 metros de faixa de rolamento e o restante para as faixas segurança laterais. Também serão executadas novas calçadas em concreto.
Para o prefeito de Londrina, Marcelo Belinati, o início das obras marca o fim de uma grande espera da população londrinense, além de contribuir com a integração entre a cidade e a vizinha Cambé. “É uma intervenção que será feita bem na entrada de Londrina, na divisa com Cambé, com uma obra estruturante que vai melhorar a vida das pessoas que transitam diariamente por aqui, além de gerar o desenvolvimento econômico da região Norte”, disse.
“Essa é apenas mais uma das inúmeras parcerias que fizemos nos últimos anos com o Governo do Estado, com projetos entregues, em andamento e alguns ainda a serem iniciados. O sentimento é de gratidão”, disse Belinati.
INÍCIO – Os serviços terão início pelas vias marginais e rotatórias que interligarão a passagem inferior da obra. Conforme os serviços avançarem, serão feitos desvios no trânsito por vias municipais, com sinalização provisória implantada no local para orientação dos motoristas.
A expectativa é que o chamado Viaduto da PUC possa desafogar o trânsito na principal via de acesso ao campus da universidade. Foto: Reprodução do projeto
PRESENÇAS – Participaram da assinatura da ordem de serviço o secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros; os deputados federais Beto Preto, Sandro Alex e Diego Garcia; e os deputados estaduais Tiago Amaral, Cobra Repórter, Tercílio Turini, Cloara Pinheiro e Samuel Dantas.
Em Japurá, Estado promove repovoamento do Rio Ivaí com 150 mil peixes nativos
Published
10 horas ago
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11 de abril de 2025
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O Rio Ivaí, em Japurá, na região Noroeste, ganhou nesta sexta-feira (11) mais 150 mil peixes de espécies nativas do Paraná. A ação integra o projeto Rio Vivo, desenvolvido pela Superintendência Geral das Bacias Hidrográficas e Pesca (SDBHP), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). Além disso, com apoio de crianças da rede pública de ensino, houve o plantio de mudas de espécies nativas do Estado para a proteção da mata ciliar.
O repovoamento foi feito com traíras e lambaris, todos em estágio juvenil de desenvolvimento, ou seja, com maior índice de sobrevivência se comparado às solturas de alevinos. Neste sábado (12), a partir das 8 horas, a atividade se dará em Doutor Camargo (Noroeste), também no Ivaí, com a soltura de mais 150 mil peixes.
“O Ivaí é um dos rios mais importantes do Paraná, sem barragens, um lugar perfeito para pesca esportiva. Um verdadeiro tesouro natural que ganhou ainda mais vida com a soltura dessa nova leva de peixes”, afirmou o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca. “Esse evento que foi uma verdadeira aula ambiental de um Paraná cada vez mais sustentável”.
O programa Rio Vivo segue os critérios estabelecidos pela Resolução Sedest/IAT nº 10, para evitar a introdução de espécies exóticas nos rios e selecionar peixes com genética e tamanho ideais para o repovoamento.
A ação ambiental no Noroeste integra a segunda fase do projeto, iniciada em novembro de 2024, e prevê a soltura de 2,626 milhões de peixes nas bacias dos rios Tibagi, Piquiri, Iguaçu e Ivaí – no ciclo inicial, entre 2021 e 2022, foram soltos 2,615 milhões de peixes. O investimento nesta nova etapa é de R$ 557,8 mil.
A meta do Governo do Estado é repovoar as bacias locais com 10 milhões de animais, de espécies como traíra, pacu e pintado, até 2026.
PROJETO RIO VIVO – O Rio Vivo é uma ação da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável em parceria com o Instituto Água e Terra, executada pela SDBHP a partir de 2021. O projeto prevê a conservação das principais bacias hidrográficas do Paraná, otimizando os usos da água e trabalhando na recomposição da ictiofauna e preservação dos ecossistemas locais.
Além dos esforços para com o meio ambiente, a proposta estimula ações de educação ambiental com a população lindeira e crianças em idade escolar, incrementando o caráter social do Rio Vivo.
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