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Leite: cooperados conhecem indicadores e desenvolvem estratégias para produtividade

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Em um trabalho desenvolvido em uma parceria entre Copacol, Vaccinar e a consultoria Exian, produtores de leite integrados puderam obter um levantamento detalhadas sobre as produções e os índices zootécnicos, além de traçar estratégias de melhoria na produção.

Desde 2020, a empresa de consultoria acompanha os bovinocultores e faz o levantamento de indicadores que permitem conhecer a fundo a produção para desenvolver metas para melhorar os resultados. “Mensalmente coletamos uma série de informações de cada propriedade para levantar os indicadores de cada uma. No fim de cada ano, fazemos um fechamento e apresentamos para eles quais foram os resultados quanto a produção, reprodução, saúde dos animais e, com isso, conseguimos sabemos como está a situação da propriedade. Assim, conseguimos verificar quais estratégias podem ser desenvolvidas para melhorar esses números que têm impacto econômico direto na atividade”, comenta o médico veterinário, André Ostrensky.

O cooperado de Central Santa Cruz, em Cafelândia, Marcelo Eckstein, teve o raio-X da propriedade: com os dados em mãos, ele consegue visualizar os métodos mais eficazes para garantir redução de custos e aumento de produtividade. “Com esses índices que são apresentados conseguimos visualizar como está a situação da propriedade e temos mais clareza do que podemos fazer para avançar. Sempre saímos com ideias novas do que pode ser feito para melhorar e, assim, alcançar resultados que garantam um produto de alta qualidade e uma boa rentabilidade”.

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O objetivo em levantar e apresentar esses dados para os produtores de leite é conhecer os índices da propriedade e assim gerar maior produtividade. “Os cooperados podem compartilhar as dificuldades e conhecer quais são as oportunidades que existem para avançar na produção. Mostramos esses indicadores para o produtor ter essa troca de informações e conseguir traçar estratégias e metas mais claras do que deve ser feito”, afirma o gerente da Integração de Suínos e Leite, Leonardo Dornelles.

Para tirar dúvidas e se atualizar, o professor Ostrensky trouxe ainda informações a respeito da mastite, doença que traz grandes prejuízos econômicos. O especialista apresentou as principais causas do problema e quais estratégias podem ser adotadas para evitá-la. No fim do encontro, o produtor Devair Costa, de Formosa do Oeste, recebeu da Vaccinar o reconhecimento por apresentar os melhores índices zootécnicos ao longo de todo 2022.

Da Assessoria

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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