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Exercício no Porto de Antonina simula atendimento de emergência com produto tóxico

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Cerca de 60 pessoas participaram nesta sexta-feira (24) de um exercício no Porto de Antonina, no Litoral do Paraná, que simulou uma emergência com produto tóxico, classificada como emergência de risco tecnológico, quando não é causada de forma natural. Organizada pela Coordenadoria Estadual da Defesa Civil, a atividade teve participação de equipes do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Portos do Paraná, Terminal Ponta do Félix, Defesa Civil Municipal e da Prefeitura de Antonina, além de radioamadores voluntários.

Para o cenário, foi feita uma explosão com produto oxidante, que solta uma fumaça tóxica que poderia atingir não apenas o porto, como também a comunidade Ponta da Pita, que fica nas intermediações. Moradores da região, inclusive, participaram como “figurantes” da simulação. A ação estava prevista nas atividades do Verão Maior Paraná, que está perto do fim.

O acionamento das equipes de resposta e do Plano de Contingência do município busca treinar a articulação e atuação das estruturas envolvidas em situações como essa. O último simulado dessa natureza aconteceu em 2019, em Morretes, mas com a pandemia eles foram interrompidos. O objetivo da Defesa Civil é intensificar a programação nos próximos anos.

“Esse treinamento tem o objetivo de preparar as equipes tanto para o atendimento de emergência quanto para a gestão do desastre”, afirmou o capitão Marcos Vidal, da Defesa Civil Estadual. “Com isso, os representantes do município, os funcionários do porto e as equipes de atendimento conseguem identificar as lacunas, o que precisa ser aprimorado e todos os recursos que precisariam ser empregados se um acidente como esse ocorresse na vida real”.

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Na parte da emergência, os funcionários do porto fizeram o procedimento de abandono do local, com atuação dos brigadistas e acionamento do Corpo de Bombeiros e do Samu, que simulou o atendimento às vítimas. O exercício foi acompanhado também pelas aeronaves do Batalhão da Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMoa), que ajudaram na transferência dos “feridos”.

Para a gestão do desastre, foi acionada a estrutura da prefeitura para pensar na retirada da população. O exercício foi acompanhado também remotamente, através do Centro de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cegerd), localizado na sede da Defesa Civil Estadual, em Curitiba.

“Tínhamos os figurantes que representavam a população. Um ônibus fez a retirada das pessoas, teve um carro de som passando para anunciar a emergência. Foi feito todo o cenário do que ocorreria na vida real, pensando também nos abrigos para onde essas pessoas seriam deslocadas”, explicou o capitão Vidal.

Felipe Zacharias, assessor da Diretoria de Meio Ambiente da Portos do Paraná, destacou o apoio da empresa pública no monitoramento da fumaça tóxica gerada no simulado. “Esse monitoramento foi feito do mar, mobilizamos as equipes de contingência ambiental, que têm as embarcações próprias para isso, e utilizamos os equipamentos necessários”, explicou.

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De acordo com ele, com os planos existentes da empresa em conjunto com os operadores dos terminais portuários, essa atividade é essencial para o fluxo de informação, os meios de comunicação e de locomoção. “É importante também para colocarmos em prática tudo o que sabemos não só nesses meios, mas também do tipo de produto que incendiou, qual o tipo de atendimento que é preciso prestar, que tipo de equipamento deve ser usado. Toda essa parte de mobilização e também a parte gerencial da emergência nos ajuda a pensar para além da teoria”, disse.

EM PARANAGUÁ – A Portos do Paraná fez um treinamento com guardas portuários que integram a Brigada de Emergência no final do ano passado no Porto de Paranaguá. Foram 40 horas de trabalho no módulo avançado, envolvendo reciclagem e aprendizado para aprimorar o atendimento em possíveis ocorrências. Os brigadistas passaram por aulas teóricas, simulações e colocaram em prática o aprendizado para combater o fogo usando todo o equipamento de proteção individual adequado para a função.

Fonte: Governo do Paraná

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Em 2024, Governo do Paraná investiu mais de R$ 250 milhões em segurança alimentar

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Segurança alimentar é uma prioridade no Paraná e a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab) tem investido em iniciativas sólidas para garantir o acesso à alimentação de qualidade, promover a geração de renda e fortalecer a agricultura familiar. Ela acontece por meio dos programas Compra Direta, Restaurantes Populares, Hortas Urbanas, entre outros.

Em 2024, o Estado reforçou seu compromisso em combater a insegurança alimentar com ações estratégicas e integradas que beneficiaram mais de 500 mil famílias em situação de vulnerabilidade com um investimento de mais de R$ 250 milhões do Estado, promovendo também a sustentabilidade alimentar.

Para isso o Estado se guia pelo Plano de Segurança Alimentar e Nutricional 2024-2027, recém-publicado, que é o resultado de um esforço conjunto da Câmara Governamental Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan-PR) e do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea-PR).

A publicação do plano reafirma o compromisso e a busca do Governo do Estado com a promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e com a construção de um sistema agroalimentar mais sustentável, que valorize os circuitos curtos de comercialização e respeite os hábitos alimentares da população paranaense. Esse novo plano abrange 9 eixos, com seus respectivos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), além de 83 metas e 170 ações relacionadas.

COMPRA DIRETA – O programa que visa adquirir gêneros alimentícios de cooperativas ou associações da agricultura familiar, para entregar diretamente à rede socioassistencial do Estado, beneficiou cerca de mil entidades filantrópicas do Paraná, atendendo 358,6 mil pessoas com o recebimento de alimentos diversificados. Essa ação promoveu também a geração de renda para aproximadamente 20,4 mil agricultores familiares de 179 associações e cooperativas do Estado, totalizando um investimento de R$ 60 milhões.

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Os contratos assinados em 2024 finalizam em fevereiro de 2025 e uma nova chamada pública, que prevê a contratação de R$ 70 milhões em gêneros da agricultura familiar, está em fase final de planejamento.

LEITE DAS CRIANÇAS (PLC) – O programa que busca combater a desnutrição infantil, fornecendo diariamente 1 litro de leite enriquecido com vitaminas A, D e ferro quelato para crianças de 6 a 36 meses pertencentes a famílias em situação de vulnerabilidade social, em 2024 distribuiu aproximadamente 36,5 milhões de litros de leite de 4,5 mil produtores nos 1.291 pontos de distribuição espalhados pelo Estado, atendendo cerca de 100 mil crianças e totalizando um investimento de R$ 166 milhões.

O PLC é um programa intersecretarial, que conta com a participação da Seab, secretarias de Estado da Educação, da Justiça e Cidadania (Seju), e da Saúde (Sesa), além do monitoramento e fiscalização do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Paraná (Consea-PR).

PROGRAMA AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS (PAA) – O programa federal compra alimentos produzidos pela agricultura familiar e destina às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e àquelas atendidas pela rede socioassistencial, pelos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica de ensino. Entre a execução mista (com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) e a direta (com a Seab), estão sendo beneficiados 1.666 agricultores de 162 municípios, com recursos na ordem de R$ 17,9 milhões. O grande destaque do ano foi a estreia do PAA Indígena, que beneficiou comunidades de 24 municípios com as maiores concentrações populacionais, totalizando R$ 1,5 milhão de investimento.

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RESTAURANTES POPULARES – Em 2024 o programa de restaurantes que oferecem refeições saudáveis e acessíveis para a população vulnerável formalizou 4 convênios para a construção e implantação de restaurantes populares nos municípios de Pato Branco, Cianorte, Campo Mourão e Quedas do Iguaçu. Os convênios totalizaram um investimento de R$ 21,5 milhões (Seab + municípios) e beneficiaram diretamente cerca de 5.500 pessoas.

HORTAS URBANAS, CENTRAIS PÚBLICAS E FEIRAS, COZINHAS E PANIFICADORAS – Em 2024 foram formalizados 22 convênios que beneficiaram diretamente a população de 11 regionais. Os convênios totalizaram um investimento de 3,6 milhões (Seab + municípios) e devem beneficiar diretamente 38.838 pessoas.

SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL – Atualmente o Paraná é o Estado com maior número de adesões em números absolutos ao Sisan, com 319 municípios, que correspondem a 24,5% do total de 1.301 adesões nacionais. A iniciativa possibilita que os municípios tenham acesso facilitado a recursos e políticas públicas nacionais, além de demonstrar o compromisso crescente com o combate à fome.

Fonte: Governo PR

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