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Agroindústrias e artesãos assistidos pelo IDR-Paraná têm espaço exclusivo no Show Rural

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Maior visibilidade para pequenos produtores e artesãos. Pela primeira vez no Show Rural, Daiane Rener levou as pimentas que produz para comercialização na Feira da Agroindústria Familiar Rural, montada dentro do espaço do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater). O espaço é destinado à venda de produtos de agricultores familiares regularizados que são assistidos pelo Instituto.

O marido de Daiane iniciou a produção em Toledo, no Oeste do Paraná, e há três anos montaram a própria agroindústria para processar o condimento.

Para Daine, a participação na feira traz, além do lucro com as vendas, uma oportunidade para divulgar os produtos. “Aqui podemos fazer parcerias. Já conseguimos formalizar contato com um estabelecimento que fica na nossa cidade, mas que nos conheceu aqui. É uma porta que se abre para nossa agroindústria”, afirma Daiane.

A feira já existia. Porém, este é o segundo ano em que o IDR-Paraná monta o barracão da agroindústria, através de uma parceria com Coopavel, Fetaep e Seab. O espaço foi ampliado – desta vez,conta com 525 metros quadrados e 30 expositores.

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Entre eles está Vanessa Natal, da Queijaria Ludwig, que teve sucesso nas vendas dos queijos produzidos pela família. Ela conta que participar da feira já é tradição. “Desde antes da pandemia já participamos. Como somos uma empresa familiar, revezamos o trabalho. Nos outros anos minha sogra ficava aqui, agora ela fica na produção para termos possibilidade de atender toda a demanda”.

QUEIJO PREMIADO – Este ano é ainda mais especial para a Ludwig, que traz dois queijos premiados ao evento. A queijaria foi reconhecida no V Prêmio Queijo Brasil, com seu queijo gouda, e no II Mundial do Queijo do Brasil, com o queijo colonial. Em ambos, conquistou o terceiro lugar.

Agora, empresa se prepara para participar do primeiro concurso estadual de queijos do Paraná, o Prêmio Queijos do Paraná, uma idealização do IDR-Paraná, em parceria com a Federação da Agricultura do Paraná (Faep/Senar-PR), o Sebrae/PR e o Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Paraná (Sindileite), além de outras 28 entidades apoiadoras.

A premiação foi lançada em agosto de 2022 e será uma vitrine para divulgar a diversidade e a qualidade da produção paranaense, tanto artesanal como industrial.

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ARTESANATO – Além das agroindústrias, o artesanato também tem um espaço exclusivo para exposição e comercialização. Diversos tipos de itens confeccionados por mulheres agricultoras, clubes de mães e associações de artesãos da região Oeste estão expostos num espaço de 255 metros quadrados. São mais de 6 mil peças inscritas por 19 artesãos individuais e nove associações e grupos de artesãos de 15 municípios.

Dividido por setores, o barracão ofereceu opções de bordados, macramê, palha, madeira, decoupage, crochê e pintura, entre outros.

SHOW RURAL – O evento promovido pela Coopavel é um dos maiores do país no segmento agropecuário e acontece de 6 a 10 de fevereiro, em Cascavel. O IDR-Paraná mantém uma área de 2,5 hectares e preparou mais de dez unidades demonstrativas para divulgar diversas tecnologias que podem ser aplicadas nas propriedades rurais do Estado.

Fonte: Governo do Paraná

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Paraná pode ter maior área de cevada da história e aumentar liderança nacional de produção

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A cultura da cevada, que está em início de plantio, volta a ganhar espaço no Paraná com previsão de se ter a maior área já semeada no Estado. Maior produtor desse cereal de inverno, o Paraná pode ter 94,6 mil hectares plantados e uma produção 40% superior à registrada no ano passado, chegando a 413,8 mil toneladas.

Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 11 a 16 de abril. O documento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), também fala sobre as consequências climáticas em outras culturas e analisa o desempenho paranaense em proteínas animais.

Em 2024 o Paraná colheu 296,1 mil toneladas de cevada em 80,5 mil hectares. O aumento de 18% de áreas paranaenses a receber a cultura na safra que se inicia é reflexo principalmente do retorno de intenção de plantio na região de Guarapuava. A previsão é que sejam semeados 36,9 mil hectares, ou 25% superior aos 29,6 mil hectares colhidos ano passado.

Mesmo com esse aumento em Guarapuava, a região dos Campos Gerais ainda tem previsão de ter maior área plantada, com 38 mil hectares. “O ganho acontece especialmente na região de Guarapuava em função do ânimo com as melhores cotações e os resultados satisfatórios a campo experimentados no Centro-Sul paranaense em 2024”, afirmou o agrônomo Carlos Hugo Godinho, do Deral.

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As maltarias instaladas no Paraná precisam de malte, o que levou a recorde na compra. No primeiro trimestre foram adquiridas cerca de 200 mil toneladas para manter o Paraná como maior produtor de malte brasileiro. “A confirmação de uma produção maior e de boa qualidade é essencial para a diminuição da necessidade de importação de cevada”, disse Godinho.

SOJA E MILHO – O boletim fala ainda sobre perda de 5,3% no campo na primeira safra de soja. A região Sul até apresentou ganho de produtividade de 4,7%, no entanto as demais regiões, sobretudo o Noroeste, foram bastante impactadas pela estiagem e por ondas de calor atípicas.

As lavouras de milho estão com bom desempenho, principalmente nas regiões Sul e Sudoeste, que concentram a maior parte da área plantada. Mas, da mesma forma que na soja, as demais regiões sentem os efeitos de chuvas escassas e calor intenso.

PECUÁRIA – No setor pecuário, o documento do Deral salienta que as exportações de bovinos pelo Brasil geraram US$ 3,2 bilhões no primeiro trimestre de 2025. Em média, cada quilo de carne enviado ao Exterior custou US$ 4,78. No mesmo período de 2024 custava US$ 4,40.

No atacado, o traseiro e o dianteiro bovinos seguem com o preço em alta. Em média, são comercializados no Paraná por R$ 25,01 e R$ 18,54, respectivamente.

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SUINOS – O Paraná manteve, pelo quarto ano seguido, a liderança na produção de carne suína em frigoríficos sob inspeção estadual, que permite comercialização exclusiva no mercado interno. O Estado produziu 155,9 mil toneladas, respondendo por 20% da produção nacional nesse regime de inspeção.

Quanto ao número de animais abatidos em estabelecimentos com inspeção estadual, o Paraná é o terceiro, com 1,66 milhão de suínos. Por terem maior peso médio eles produzem mais quilos de carne. Quando se leva em conta a produção nas três instâncias de inspeção – federal, estadual e municipal – o Estado é o segundo colocado, com 12,4 milhões de suínos abatidos e produção de 1,14 milhão de toneladas de carne.

FRANGO – O Agrostat/Mapa, ferramenta que monitora o comércio exterior no segmento agropecuário, mostra que o Brasil exportou 1,3 milhão de toneladas de frango no primeiro trimestre de 2025, com faturamento de US$ 2,534 bilhões. No mesmo período do ano passado tinham sido 1,1 milhão de toneladas a US$ 2,101 bilhões.

O Paraná foi responsável por 559.108 toneladas no primeiro trimestre deste ano, volume 12,3% superior às 497.727 toneladas de 2024. Em receita, entraram no Estado US$ 1,041 bilhão, aumento de 12,7% sobre os US$ 847 milhões do ano anterior.

Fonte: Governo PR

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