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Pernoite no Parque Estadual Guartelá dá novo olhar ao 6º maior cânion do planeta

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Pernoitar no Parque Estadual Guartelá e contemplar as estrelas durante a noite foi um plus na viagem de Dallas Fernando da Maia Fagundes com sua esposa e o filho. Morador de Joinville, em Santa Catarina, ele decidiu voltar ao parque dos Campos Gerais que visitou há muitos anos – e foi o primeiro usuário da nova estrutura para pernoite de trailers e motorhomes na Unidade de Conservação (UC).

“Eu conheço o parque antes dele virar parque. Visitei o local quando era adolescente e sempre quis voltar. Nessas férias, decidimos ver como ele está agora e quando cheguei descobri a nova estrutura para estacionar meu trailer. É muito bacana. À noite não tem luz e você consegue ver o céu com bastante estrela. Agora que já tem uma estrutura melhor, fica bem mais fácil”, contou.

A estrutura para quem deseja passar a noite no parque foi inaugurada em 19 de dezembro, após uma reforma para receber os veículos. Ele conta que o mais útil foi a utilização da energia na carga 220V, porque seu veículo ainda não tem potencial autossuficiente. “Eu já tinha entrado em contato com campings da região, mas poucos têm acesso ao trailer, e muito menos para motorhome. Eu já até postei essa novidade no grupo que eu participo, chamado Amigos do Fabio, de Joinville”, explicou.

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O Guartelá protege uma área de rico patrimônio natural e arqueológico da região do Rio Iapó. A grande atração é a beleza natural do 6º maior cânion do planeta em extensão, o “Cânion do Rio Iapó”, beleza esta enriquecida pela Cachoeira da Ponte de Pedra, derivada da força das águas do Córrego Pedregulho.

Além dele, a região dos Campos Gerais possui diversos atrativos culturais e gastronômicos, e uma natureza privilegiada que contempla mais de 90 saltos e cachoeiras. “É completamente diferente pernoitar no Parque Estadual do Guartelá. Tem coisas à noite que não tem durante o dia. No verão, a temperatura fica bem agradável, você põe a cadeira para fora e consegue contemplar as estrelas”, finalizou o visitante, prometendo voltar com seu trailer.

ESTRUTURA – O Parque Estadual do Guartelá tem disponibilidade para a pernoite de até 10 veículos ao mesmo tempo. São cerca de 2 mil metros quadrados, com energia elétrica e pontos de água, além de guarda 24 horas. Os viajantes estacionam perto do Centro de Visitantes e podem, também, utilizar os sanitários do local.

A construção do novo espaço levou cerca de 30 dias e foi viabilizada conforme definição da Portaria IAT nº 71/2022, elaborada em função da alta procura de turistas nesse segmento.

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A portaria viabiliza a criação de espaços destinados a motorhomes em 12 Unidades de Conservação do Paraná. Além do Guartelá e de Vila Velha, que também já possui a infraestrutura, serão permitidos os veículos nos Parques Estaduais do Monge, da Serra da Esperança, do Lago Azul, Vila Rica do Espírito Santo, São Camilo, Rio Guarani, do Palmito, Mata São Francisco, de Campinhos, e no Monumento Natural Salto São João.

COMO USAR – A utilização do espaço deve respeitar regras para garantir a conservação do patrimônio público. Os motorhomes ficam apenas na área designada a eles, normalmente nos estacionamentos. O interessado pode visitar a Unidade de Conservação normalmente, mas no caso das UCs concessionadas é preciso consultar a empresa. Não é disponibilizado espaço para limpeza e esvaziamento de caixa de detritos.

Para pernoitar é necessário fazer reserva com pagamento da taxa de 0,20 UPF/PR (Unidade de Padrão Fiscal do Paraná) por veículo, por dia. O valor aproximado é de R$ 30. A reserva deve ser feita no site do Instituto Água e Terra (IAT), na aba Autorizações em Unidades de Conservação Estaduais.

Fonte: Governo do Paraná

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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