NOVA AURORA

AGRONEGÓCIO

Abate de bovinos no Brasil avança 8% no terceiro trimestre

Publicado em

Foram abatidas cerca de 5,994 milhões de cabeças de gado no Brasil, no terceiro trimestre de 2022. O resultado apresenta um crescimento de 8% frente ao segundo trimestre e de 14% na comparação anual. 

Segundo as informações da Minerva Foods, a alta de abate de bovinos indica a reversão do ciclo no país, expandindo gradativamente a quantidade de animais prontos. Com isso, o preço médio da arroba, no estado de São Paulo, foi de R$ 313,7/@, com queda de 3% na comparação trimestral. O preço médio do gado no trimestre foi de US$ 4,0/kg, uma queda de 10% frente ao trimestre anterior.  

No terceiro trimestre deste ano, as exportações brasileiras de carne bovina alcançaram 574 mil toneladas, alta de 24% ante ao trimestre anterior e 7% em comparação anual. O volume exportado no trimestre foi recorde para o período. 

A receita de exportação neste trimestre chegou a US$ 3,6 bilhões, registrando aumento de 18% na comparação tanto com o 2T22, como com o ano anterior.

Leia Também:  Santos vence e garante vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil

O preço médio da carne bovina em dólares alcançou US$ 6,2/kg, alta de 11% ante o 3T21. Em reais, o preço médio do trimestre foi de R$ 32,7/kg, crescimento de 11% na base anual e de 2% ante o trimestre anterior.

Fonte: AgroPlus

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

AGRONEGÓCIO

Produtores cobram ações contra invasões e pedem mais segurança

Published

on

By

Produtores rurais de todo o Brasil acompanharam com atenção a audiência pública realizada no Senado Federal nesta semana, que colocou em pauta um tema sensível e urgente para o setor: as invasões de propriedades rurais e a falta de segurança jurídica no campo.

O encontro, promovido pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, contou com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, e teve como foco o impacto das ocupações recentes, especialmente as mobilizações do chamado “Abril Vermelho”.

Durante a audiência, senadores da Frente Parlamentar da Agropecuária destacaram que o direito à propriedade precisa ser respeitado e garantido pelo Estado, como determina a Constituição. Segundo os parlamentares, o cenário atual preocupa produtores rurais que, mesmo com título da terra e anos de trabalho, vivem sob constante ameaça de invasões.

Além disso, foi questionada a criação de novos assentamentos sem a devida revisão e regularização dos já existentes. De acordo com dados apresentados no debate, hoje há mais de 200 mil lotes vagos em assentamentos pelo país e cerca de 17 milhões de hectares que estão ociosos.

Leia Também:  Brasil e Estados Unidos empatam pela Copa do Mundo Sub-17

Outro dado citado aponta mais de meio milhão de beneficiários do programa de reforma agrária com indícios de irregularidades. A cobrança dos parlamentares foi clara: antes de ampliar o número de assentamentos, é preciso organizar e dar transparência ao que já existe.

Por outro lado, o governo apresentou ações voltadas para a agricultura familiar, como o aumento de recursos no Plano Safra 2023/2024 e a criação do programa Desenrola Rural, que visa renegociar dívidas de pequenos agricultores. Também foi anunciada a meta de inclusão de mais de 300 mil famílias no programa de reforma agrária, com foco na redução de conflitos no campo.

Mesmo assim, os senadores reforçaram que nenhuma política pública pode avançar se a segurança jurídica for deixada de lado. A preocupação com os impactos das invasões vai além da posse da terra. Há prejuízos diretos à produção, ao abastecimento e ao acesso ao crédito rural, além do desestímulo ao investimento no setor agropecuário.

Outro ponto sensível abordado foi a situação da região amazônica, que concentra milhares de assentamentos e enfrenta desafios logísticos e fundiários ainda maiores. Lá, produtores relatam dificuldades com a documentação da terra, acesso a crédito, infraestrutura e assistência técnica.

Leia Também:  Santos vence e garante vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil

A audiência pública trouxe à tona um sentimento comum entre os produtores: é preciso garantir o direito de produzir com segurança e respeito à lei. O campo quer apoio, quer regularização fundiária e políticas eficientes, mas exige, acima de tudo, que o Estado atue com firmeza para coibir ações ilegais que colocam em risco o trabalho de quem alimenta o país.

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA