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Soja segue para 3ª queda semanal com baixa demanda na China

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No início desta sexta-feira (07), a soja negociada na bolsa de Chicago tinha leve alta, mas seguia no caminho para uma terceira queda nesta semana, devido a desaceleração das compras da China, principal importador, e pelas expectativas de produção recorde no Brasil.

O contrato de soja mais ativo em Chicago estava subindo de 0,3%, a 13,6225 por bushel, apontando para perdas nas últimas três semanas para mais de 6%.

Neste mês, as importações de soja pela China devem cair para o menor nível em mais de dois anos, o que pode aumentar o aperto na oferta, agravando os problemas dos fabricantes de ração para suínos no país. A soja é um importante ingrediente da ração animal. 

De acordo com dois traders e Ole Houe, diretor de serviços de consultoria da corretora agrícola IKON Commodities em Sydney, as chegadas de soja no país asiático estão estimadas em aproximadamente 5 milhões de toneladas em outubro, número mais baixo desde março de 2020.

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Outro fator que vem pressionando o declínio semanal da soja, é a expectativa de um início promissor para a safra 2022/2023, com estimativa de um colheita recorde de 150,62 milhões de toneladas.

Fonte: AgroPlus

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AGRONEGÓCIO

União Europeia publica adiamento da lei antidesmatamento

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O Parlamento Europeu e o Conselho Europeu oficializaram nesta segunda-feira (23.12) a decisão que adia por um ano a aplicação das regras da lei antidesmatamento (EUDR, na sigla em inglês), garantindo um respiro aos produtores brasileiros e às entidades do agronegócio, que vinham travando uma batalha contra os prazos originalmente estabelecidos.

A medida, publicada no Diário Oficial da União Europeia, entra em vigor em três dias, postergando para 30 de dezembro de 2025 a obrigatoriedade de adequação para grandes operadores e comerciantes, enquanto micros e pequenas empresas terão prazo até 30 de dezembro de 2026.

A luta pelo adiamento contou com forte mobilização de organizações do setor agropecuário (VEJA AQUI), que apontaram inconsistências e prejuízos significativos aos exportadores de commodities, especialmente do Brasil. Apesar de a medida aliviar o setor, a aplicação da lei ainda impõe desafios.

A partir de 2025, será exigido que importadores de seis commodities agropecuárias (como soja, carne bovina, óleo de palma, madeira, cacau e café) comprovem que os produtos não se originam de áreas desmatadas após 2021, independentemente da legalidade dentro dos países de origem.

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Para o setor de madeira, um cronograma diferenciado foi mantido: os produtores terão até 31 de dezembro de 2028 para se adequar às exigências, desde que os produtos tenham sido fabricados antes de 29 de junho de 2023. Além disso, a União Europeia definiu que a lista discriminando os países em categorias de baixo e alto risco deverá ser publicada até 30 de junho de 2025.

O adiamento é visto como uma vitória parcial, mas a lei continua sendo motivo de preocupação para o agronegócio brasileiro por ignorar a legislação local. A decisão oferece uma folga estratégica para que o Brasil ajuste seus processos e intensifique o diálogo com a União Europeia, mas também sinaliza a necessidade de maior articulação política e técnica para evitar impactos econômicos significativos no futuro.

O debate está longe de terminar, mas o adiamento foi um passo importante para equilibrar as negociações em um cenário que exige alinhamento entre produção e preservação ambiental.

Fonte: Pensar Agro

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