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Soja segue para 3ª queda semanal com baixa demanda na China

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No início desta sexta-feira (07), a soja negociada na bolsa de Chicago tinha leve alta, mas seguia no caminho para uma terceira queda nesta semana, devido a desaceleração das compras da China, principal importador, e pelas expectativas de produção recorde no Brasil.

O contrato de soja mais ativo em Chicago estava subindo de 0,3%, a 13,6225 por bushel, apontando para perdas nas últimas três semanas para mais de 6%.

Neste mês, as importações de soja pela China devem cair para o menor nível em mais de dois anos, o que pode aumentar o aperto na oferta, agravando os problemas dos fabricantes de ração para suínos no país. A soja é um importante ingrediente da ração animal. 

De acordo com dois traders e Ole Houe, diretor de serviços de consultoria da corretora agrícola IKON Commodities em Sydney, as chegadas de soja no país asiático estão estimadas em aproximadamente 5 milhões de toneladas em outubro, número mais baixo desde março de 2020.

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Outro fator que vem pressionando o declínio semanal da soja, é a expectativa de um início promissor para a safra 2022/2023, com estimativa de um colheita recorde de 150,62 milhões de toneladas.

Fonte: AgroPlus

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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