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Palestras do Governo 5.0 tratam de cidades inteligentes, gestão, comunicação e sustentabilidade

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Especialistas apresentaram cenários de sustentabilidade e inovação a prefeitos, vereadores e lideranças municipais durante o Governo 5.0, em Foz do Iguaçu. Quinta-feira contou com palestras de representantes da Assembleia Legislativa, Leandro Karnal e Willian Rigon.

Uma série de palestras e workshops dominaram a programação da tarde desta quinta-feira (17) no segundo dia do encontro “Governo 5.0 – Desenvolve Paraná – Sustentabilidade a serviço da população”. O evento, em Foz do Iguaçu, no Oeste do Estado, reuniu prefeitos dos 399 municípios, deputados, secretários e representantes do Governo do Estado, que participaram de discussões sobre cidades inteligentes, gestão pública, comunicação, desafios da política e também sobre o tema principal do encontro: sustentabilidade.

No final da manhã, logo após a abertura oficial do evento, o geógrafo Willian Rigon, diretor Comercial e de Marketing da consultoria Urban Systems, falou sobre os desafios para construir cidades inteligentes, e como o conceito se relaciona com as práticas de sustentabilidade.

A Urban Systems, juntamente com a plataforma Connected Smart Cities, divulgou recentemente o ranking Connected Smart Cities 2022, que tem Curitiba na liderança, além de outras nove cidades paranaenses entre as 100 mais inteligentes do País. O Estado fica atrás apenas de São Paulo com o maior número de municípios no ranking.

Rigon ressaltou, porém, que o conceito de cidade inteligente – que alia tecnologia à sustentabilidade – ainda é incipiente no Brasil. Por isso, iniciativas como o Governo 5.0 são importantes para trazer o tema para a pauta.

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“Os municípios têm muito ainda a percorrer, porque estamos caminhando para atingir a ideia de cidades inteligentes e sustentáveis. Trazer todos os atores em nível municipal e estadual para conversar juntos é muito importante. Temos que juntar duas informações: trabalhar o investimento em inovação e tecnologia e olhar a sustentabilidade como aliado”, disse.

No período da tarde, os prefeitos, gestores e demais participantes do evento acompanharam os workshops promovidos pela Assembleia Legislativa do Paraná, que apresentaram as principais ações administrativas, legislativas e de comunicação desenvolvidas pelo Poder Legislativo do Estado nos últimos quatro anos.

O primeiro-secretário da Assembleia, deputado Luiz Claudio Romanelli, e o diretor Legislativo da Casa, Dylliardi Alessi, falaram sobre as práticas inovadoras aplicadas na Assembleia e sobre as novas perspectivas sobre as competências legislativas de estados, municípios e União.

A Assembleia Legislativa devolveu um total de R$ 1,1 bilhão ao Tesouro Estadual nos últimos quatro anos. Estes recursos foram destinados no Programa Paraná Mais Cidades; ao combate à pandemia; à recuperação e manutenção de rodovias estaduais; e no subsídio ao transporte coletivo metropolitano.

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Encerrando a programação do segundo dia do Governo 5.0, o filósofo, professor e escritor Leandro Karnal fez uma palestra sobre sustentabilidade e estratégia, que tratou também da política como resposta aos desafios que a sociedade enfrenta.

“A solução para o Brasil é justamente a política. E as divergências políticas são desejáveis, pois em uma democracia o contraditório é essencial”, afirmou Karnal. “Temos um compromisso com o futuro, e é disso que se trata a sustentabilidade: pensar em soluções para os próximos 50 anos, que tenham respostas para as mudanças que virão. Um estadista é quem pensa no futuro e nos recursos que precisa entregar para a sua população”.

GOVERNO E SEBRAE – O encontro contou ainda com o painel “AMP e SEBRAE – Desenvolve Paraná e Sala do Empreendedor”, mediado pelo superintendente-geral do Sebrae no Estado, Vitor Tioqueta, e pelo presidente da AMP, Júnior Weiller, com a participação do vice-governador Darci Piana.

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Paraná segue com maior salário mínimo do Brasil, diz deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD)

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O deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSD) destacou neste último sábado (5) os novos valores do salário mínimo paranaense entre R$ 1.984,16 e R$ 2.275,36 definidos no decreto 9468 assinado nesta sexta-feira (4) pelo governador Ratinho Junior (PSD). “O maior salário mínimo do Brasil pode atender até 1,5 milhão de trabalhadores sem convenção ou acordo coletivo de trabalho”, disse Romanelli.

O novo piso do Paraná – entre 23,49% e 33,28% maior que o salário mínimo nacional de R$ 1.518,00 – é retroativo a 1º de janeiro deste ano. “O decreto do governador Ratinho Junior formaliza a decisão do Conselho Estadual do Trabalho que fixou os novos valores do piso regional de salários. Eu trabalhei na definição da política do piso regional e desde de 2006, inclusive do período em que fui secretário do Trabalho entre 2011 e 2014”, apontou o deputado.

Os valores do piso regional estão definidos em quatro faixas. Para os trabalhadores da agricultura e da agropecuária, R$ 1.984,16 (grupo 6 da classificação brasileira de ocupações); trabalhadores do comércio e empregados domésticos, R$ 2.057,59 (grupos 4, 5 e 9 da CBO); trabalhadores da indústria, R$ 2.123,42 (grupos 7 e 8 da CBO); e técnicos de nível médio, R$ 2.275,36 (grupo 4 da CBO).

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Conselho do Trabalho

“É um reajuste de 6,8%, praticamente 2% de reajuste real em relação à inflação. É um aumento importante porque valoriza o trabalhador. É uma boa notícia para os trabalhadores e parabéns ao governador Ratinho Junior e ao Conselho Estadual do Trabalho que é composto por sindicatos, empresas e empresários e do setor governamental, ou seja, é uma política estadual que valoriza o trabalhador”, completou Romanelli.

A negociação dos valores é feita a partir da lei estadual n° 21.350/2023, que trata da política de valorização do piso salarial do Paraná até 2026. Anualmente, o conselho, composto por representantes do Governo do Estado, dos trabalhadores e dos sindicatos patronais, se reúne após a divulgação do INPC do ano anterior.

O mínimo regional não se aplica aos empregados que possuem piso salarial definido em lei federal, convenção ou acordo coletivo de trabalho, nem aos servidores públicos. Os reajustes previstos no decreto são válidos a partir de 1º de janeiro de 2025 – a diferença nos valores deve ser paga de forma retroativa pelas empresas.

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Fonte: ALPR PR

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