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Universidades do Paraná reservam 52 vagas aos povos indígenas

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O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) destacou nesta segunda-feira (16), que o vestibular dos povos indígenas oferece 52 vagas em oito universidades do Paraná: seis para cada uma das sete universidades estaduais UEL, UEM, UEPG, Unioeste, Uenp, Unicentro e Unespar e 10 para a UFPR. “O Paraná chega a 24ª edição do vestibular e os estudantes podem escolher por 523 opções de curso de graduação em 34 cidades. Tenho relação direta com a luta dos povos indígenas para garantir o acesso à educação, saúde, assistência social e até moradia”, disse.

As inscrições são gratuitas e seguem até 3 de outubro. As provas serão aplicadas em duas etapas, em 24 e 25 de novembro, respectivamente. As provas serão em Curitiba e em outras sete cidades: Cornélio Procópio, Tamarana, Mangueirinha, Manoel Ribas, Nova Laranjeiras, Ortigueira e Santa Helena. O ensalamento será divulgado em 1º de novembro.

Romanelli criou os programas da casa indígena e o bolsa auxílio para os estudantes indígenas no ensino superior. “O Estado já tem o conselho estadual dos povos indígenas, responsável por definir as políticas de revitalização cultural das comunidades indígenas. No Paraná, são 63 aldeias com 36 mil índios”, disse.

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“Quando fui presidente da Cohapar (2003-2006) criei o Programa da Casa Indígena e na Assembleia sou autor da lei da bolsa auxílio para os índios que frequentam as universidades paranaenses. O vestibular das universidades públicas é uma boa referência para o ensino privado fazer o mesmo”.

Vestibular

O Vestibular dos Povos Indígenas tem amparo na Lei nº 13.134/2001. A iniciativa é da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, em parceria com as sete universidades estaduais e a UFPR. Neste ano, a Unioeste está organizando o processo seletivo.

Criado em 2001, o vestibular deste ano teve 363 indígenas concorrendo a 52 vagas. O Paraná registrou no ano passado, 291 estudantes indígenas matriculados nas sete universidades estaduais e na UFPR, por meio do vestibular. Outros 195 já se formaram 92 nos últimos quatro anos.

O deputado destaca ainda que quando começou sua militância política em 1978, o censo apontava pouco mais de 200 mil índios no Brasil. “Por uma luta de 45 anos, a estimativa do IBGE do último censo contou 1.652.876 indígenas na população brasileira. É um avanço considerável, mas acredito que temos que avançar mais ainda”.

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Censo

Entre 2011 e 2021, o Brasil registrou um aumento de 374% de indígenas matriculados no ensino superior. Em 2010 eram 9.764 e em 2021, esse número passou para 46 mil estudantes em universidades, centros universitários e faculdades, quantidade que representa 0,5% do total dos estudantes no ensino superior.

De acordo com o IBGE, em relação ao censo de 2010, o Paraná teve um aumento de 14% na população indígena. Dos 399 municípios paranaenses, 178 apresentaram aumento e 345 cidades com registro de ao menos um indígena autodeclarado – 86% do total.

O Paraná tem a 14º maior população indígena do País e a segunda maior a região Sul, atrás de Rio Grande do Sul, com 36.096 (evolução de 6,1% em relação aos 34.001 de 2010), e à frente de Santa Catarina, que tem 21.541 indígenas (aumento de 18,2% em relação aos 18.213 de 2010).

Fonte: ALPR PR

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Assembleia recebe a exposição “Araucárias Vivas” do artista plástico Toto Lopes

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“Araucárias Vivas” é o tema da exposição do artista plástico Toto Lopes, aberta nesta segunda-feira (05), no Espaço Cultural da Assembleia. A mostra, uma iniciativa da deputada Cristina Silvestri (PP), é um convite à reflexão sobre a relação entre arte, natureza e sustentabilidade, através de esculturas únicas que emergem do refugo de tapumes de obra e compensados de madeira reflorestada. “Nós temos que valorizar o que é nosso. O Toto é um artista, eu sempre digo, que ama o Paraná. E ele consegue transmitir esse amor através da sua arte, representando a nossa história, a nossa cultura, as nossas raízes”, disse a deputada, ao destacar que o que ela mais valoriza no artista é o seu lado social, o seu lado humano.

“Ele trabalha com crianças, com idosos, com crianças especiais, transformando objetos que provavelmente iriam para o lixo em arte levando esperança às pessoas, transformando a vida deles. Além disso, ele faz pinturas lindas em hospitais de crianças e de forma voluntária. Então esse lado social do Toto também me encanta muito. Por isso, é uma pessoa que merece ser homenageada e que sua obra seja divulgada para o Paraná e para o mundo”, disse a deputada, ao entregar uma menção honrosa ao artista, como forma de reconhecimento à sua contribuição para a cultura do estado.

Presente na aberta da mostra, o presidente da Assembleia, deputado Alexandre Curi (PSD), disse que é importante valorizar aqueles que valorizam o Paraná como Toto Lopes que é um apaixonado por esse estado, e que tem no pinheiro araucária, sua principal referência. “Para nós é uma honra muito grande ter você aqui nessa Casa e, em nome dos 54 deputados, quero agradecer todo o trabalho que você faz como artista, mas principalmente o trabalho que você faz divulgando o estado do Paraná, esse estado que é pujante, de gente séria, de gente trabalhadora, que está vivendo um momento extraordinário, mas que tem que valorizar os nossos artistas”, afirmou.

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Preservação

Toto Lopes falou um pouco sobre a sua exposição. “São araucárias que são feitas com reaproveitamento de material, tapumes de obra, compensados, que eu reutilizo e transformo elas em arte”, explicou. “A escolha de trabalhar com madeira reflorestada não é apenas uma opção estética, mas uma declaração de compromisso com a preservação ambiental e a valorização dos recursos naturais”, disse, ao destacar que a coleção “Araucárias Vivas” se inspira na majestosa araucária angustifolia, uma árvore que desempenha um papel vital em nosso ecossistema, mas que está ameaçada de extinção. “Minhas esculturas servem como um poderoso lembrete da fragilidade da natureza e da importância de sua preservação”, alertou. “É uma forma de repensar nossos hábitos de consumo e a importância de uma abordagem mais consciente em relação ao meio ambiente, é promover essa jornada de transformação e conscientização ambiental através da arte”, finalizou.

O artista também tem uma ligação grande com a questão social. “Na minha infância eu tive o privilégio de participar de um projeto gratuito, que transformava a arte junto com as crianças. Eu fui privilegiado de ter participado desse projeto e eu vi que a arte realmente tem um poder de transformação na vida de pessoas. E, hoje, eu utilizo a minha arte como um reflexo de tudo que eu recebi, mas também plantando várias sementinhas aí, mostrando para as crianças que a arte pode mudar a vida delas também”, explicou. A mostra fica em cartaz até o dia 09 de maio, das 09 horas às 18 horas, no Espaço Cultural da Assembleia.

Perfil

Tanielton Lopes Pereira, conhecido como Toto Lopes, nasceu em Campo Largo (PR), é especialista em reutilização de materiais descartados e formado em artes visuais pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). É um artista plástico autodidata, fundador da Toto Artes – Soluções Artísticas e se destaca pelo impacto social de seu trabalho.
Desde 2007, ministra oficinas de artes plásticas em projetos sociais do município de Campo Largo e Região Metropolitana de Curitiba, desenvolvendo oficinas para todos os públicos e faixas etárias, incluindo crianças com vulnerabilidade social, portadores de necessidades especiais, adultos, idosos, dentre outros.

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É idealizador e coordenador do Projeto Eco Natal que mobilizou mais de cinco mil pessoas para criar a decoração natalina de Campo Largo com materiais recicláveis; do projeto “Fazendo Arte”, que já atendeu mais de três mil crianças com vulnerabilidade social e do projeto “Medicando Alegria”, que visa levar apresentações de teatro, contação de história, música, circo para pacientes, familiares e funcionários de hospitais. Toto também é voluntariado do HI Hospital Infantil Waldemar Monastier, em Campo Largo. Além de ter suas obras reconhecidas no Brasil, o quadro “A Santa”, participou de três mostras de arte em Napoli e Roma (Itália), sendo uma delas o “Fórum Mundial da Cultura pela Paz”, organizada pena Unesco.

Premiações

O artista já recebeu diversas premiações, entre elas o prêmio de honra ao mérito “Professora Odila Portugal Castagnoli”, pelos relevantes serviços prestados a cidade e a cultura de Campo Largo; o “Prêmio Personalidades Empreendedoras do Paraná”, pelos relevantes serviços prestados para sociedade paranaense e a “Medalha das Ordens das Araucárias”, conferida pelo Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT/PR). Sua obra “Acaé Azul” foi reconhecida pelo Governo do Paraná para fazer parte do acervo artístico do cerimonial do estado, assim como a obra “Mestre Fandangueiro do Paraná”, que já faz parte do acervo artístico do Palácio Iguaçu.

Fonte: ALPR PR

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