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Solenidade reconhece os 39 anos de contribuição da Femipa à saúde dos paranaenses

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Os 39 anos da Federação de Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Estado do Paraná (Femipa) foram celebrados na noite desta terça-feira (25), em sessão solene na Assembleia Legislativa do Paraná. As entidades filantrópicas são parte essencial do sistema de saúde, prestando serviços inestimáveis à população. Esse trabalho foi reconhecido pela deputada Márcia Huçulak (PSD), proponente da solenidade, assinada em conjunto com o presidente do Poder Legislativo, deputado Alexandre Curi (PSD).

Com 35 anos de atuação na gestão da saúde, Márcia é uma antiga defensora das entidades beneficentes, responsáveis por metade dos atendimentos do Sistema Único de Saúde (SUS) no Paraná. Dos 448 hospitais no estado, 148 são filantrópicos, e a Femipa representa 94 deles.

“Este momento é muito importante para mim, pois vocês representam todo o cuidado prestado a mais de 11 milhões de paranaenses. O trabalho de vocês é facilmente traduzido em números, com mais de 50% dos atendimentos do SUS e chegando a 70% dos atendimentos de alta complexidade e procedimentos raros. Mas os números não traduzem a grandeza de um trabalho que transcende a relação profissional. Trata-se de uma atuação que dignifica a própria condição humana”, ressaltou a deputada. A parlamentar é líder do Bloco Parlamentar da Saúde e da Frente Parlamentar de Apoio às Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Filantrópicos.

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O deputado Arilson Chiorato (PT) exaltou a iniciativa da parlamentar e parabenizou a Femipa por seus 39 anos de contribuição à saúde pública do Paraná. Ele também se comprometeu a atuar como interlocutor junto ao Ministério da Saúde na busca por soluções que possam auxiliar o setor.

“Vocês são heróis. Não há um único dia fácil na gestão de uma Santa Casa ou de um hospital beneficente. E, mesmo assim, são vocês que diminuem o abismo entre os mais ricos e os menos favorecidos, prestando um serviço de qualidade para todos que procuram atendimento”, destacou o deputado Doutor Leônidas (CDN).

“É uma noite muito especial. Este é o primeiro evento desse tipo aqui na Assembleia Legislativa em que a Femipa participa e é homenageada. A Femipa tem uma trajetória importante na área da saúde em todo o Paraná. Nossos hospitais representam uma produção muito significativa dentro do SUS”, afirmou o presidente da Femipa, Charles London.

“Fazemos nosso trabalho com qualidade e a um custo muito mais acessível, de quatro a sete vezes menor que o de algumas outras instituições”, citou Charles, que comemorou o progresso da entidade nesses 39 anos. “Abraçamos as causas e necessidades desses hospitais, conseguindo representá-los com uma única voz e trazendo mais qualidade para os paranaenses.”

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O presidente da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB), Mirócles Campos Veras Neto, definiu a Femipa como uma das maiores associações, tanto pelo trabalho desenvolvido no Paraná quanto em nível nacional. “A Femipa nos ajuda muito nos nossos pleitos, pelo conhecimento que tem dos seus hospitais, pela representatividade local e nacional. Essa é uma homenagem muito justa, ainda mais sendo proposta pela deputada Márcia, que conhece o setor há muito tempo”, afirmou.

“Viemos reiterar, comemorar e reconhecer esse trabalho digno de nota, bem como a iniciativa da deputada Márcia. Também trouxemos um abraço do governador Ratinho Junior, que é um entusiasta dos hospitais filantrópicos. Que possamos continuar fazendo mais e melhor pelo cidadão”, concluiu o secretário da Saúde do Paraná, Beto Preto.

Também compuseram a mesa o 1º vice-presidente da Femipa, Héracles Alencar Arrais; o 2º vice-presidente da Femipa, André Luiz da Silva Teixeira; e o assessor médico do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), Mozart Ramos.

Fonte: ALPR PR

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Projeto de lei que institui o mês “Abril Verde e Amarelo avança na CCJ

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Nesta quarta-feira (02/04), a Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) aprovou o Projeto de Lei nº 66/2025, de autoria do deputado estadual Marcio Pacheco (PP). A proposta visa instituir o mês de abril como “Abril Verde e Amarelo” no estado, com o objetivo de promover ações de conscientização sobre a importância da defesa da propriedade privada e o enfrentamento das invasões de terras, além de incluir essa temática no Calendário Oficial de Eventos do Paraná.

O deputado Marcio Pacheco explica que o projeto tem como finalidade auxiliar os proprietários de terras a se organizarem e a estabelecerem uma comunicação mais eficaz com as forças de segurança pública. Isso, de acordo com o parlamentar, permitirá que, diante de qualquer suspeita de invasão — seja por parte do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ou de grupos indígenas, como tem sido observado em Terra Roxa, Guaíra e Palotina — as autoridades possam agir com maior rapidez. Pacheco enfatiza que o Poder Judiciário deve cumprir seu papel com a agilidade necessária para que as reintegrações de posse ocorram de forma célere.

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“Não se trata de espalhar medo, mas de afirmar que, no Paraná, não aceitamos isso. O legítimo dono da terra precisa ter voz. Discutir esse grave problema já é uma grande reação. Não podemos mais ser omissos ou coadjuvantes. Afinal, os proprietários têm total legitimidade para buscar a melhor maneira de se proteger. Isso é uma questão de gestão de crise”, destaca Pacheco.

Para o deputado, a proposta também serve como uma medida preventiva ao “Abril Vermelho”, período em que o MST realiza a Jornada Nacional de Lutas em Defesa da Reforma Agrária. Em um único dia do “Abril Vermelho” de 2024, de acordo com o parlamentar, o MST registrou 24 invasões em 11 estados, incluindo o Paraná. A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA- Congresso Nacional), alerta para a possibilidade de um número recorde de invasões ocorrerem neste ano.

Além das invasões promovidas pelo MST, os agricultores paranaenses também enfrentam a ocupação de terras por povos indígenas. A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) informa que, desde o final de 2023, nove propriedades rurais na região Oeste foram invadidas por indígenas. A reintegração de posse dessas áreas é de competência federal, o que limita a capacidade de reação do governo local.

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“A invasão de terras é crime, é ilegal e não é um método legítimo de reivindicação de direitos, pois contraria a legislação agrária vigente, que prevê instrumentos legais para a reforma agrária”, ressalta Pacheco. O deputado também destaca que essas ações geram violência, insegurança jurídica, riscos sanitários e impactos negativos na economia do Paraná.

A proposta de Pacheco segue o exemplo de um projeto similar aprovado na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, evidenciando a relevância da iniciativa em um contexto de crescente tensão fundiária.

Fonte: ALPR PR

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