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Sessão solene na Assembleia Legislativa celebra os “Anjos” do Grupo Passos do Gaúcho

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A sessão solene desta sexta-feira (22), no Plenário Deputado Waldemar Daros da Assembleia Legislativa, foi preenchido por amantes do tradicionalismo gaúcho que trouxeram música e dança a todos os presentes. Por iniciativa do deputado Alexandre Amaro (Republicanos), o evento prestou homenagens aos “Anjos” do Grupo Passos do Gaúcho de Campina Grande do Sul. O grupo Passos Gaúcho foi criado há 30 anos pelo professor de dança Juvelino Oliveira mais conhecido como Juva, ele é gaúcho de Passo Fundo e reside atualmente em Campina grande do Sul.

O proponente e presidente da sessão solene, deputado Alexandre Amaro (Republicanos) destacou o reconhecimento prestado no evento. “Hoje é dia de festa, de alegria, é muito bacana trazer a cultura tradicionalista aqui na Assembleia. Depois que nós fizemos o Dia da Tradição Gaúcha, no dia 7 de março, abrimos vários precedentes para que os grupos gaúchos, os grupos de tradições, também queiram estar juntos. E esse grupo é uma coisa muito bonita, o Juvelino é um professor de dança, que forma gente pelo estado todo”.

“As tradições gaúchas estão enraizadas no nosso Paraná, e é importante enfatizar que quando falamos de tradição gaúcha, não estamos falando do gaúcho rio-grandense, estamos falando das tradições, das pessoas que gostam da cultura, da culinária, da dança, e de tudo que é feito no tradicionalismo. Por isso, mais uma vez, um dia de festa, um povo bonito, um povo bem vestido, pilchado, um povo que traz muita alegria para todos”, concluiu o deputado Alexandre Amaro.

Juvelino de Oliveira, o Juva, por gostar da dança e do tradicionalismo gaúcho começou a ensinar a dança para qualquer pessoa que quisesse aprender e manifestasse a vontade de dançar em um baile ou festas tradicionalistas gaúchas espalhadas por todo o Brasil. Juva estima que seu curso já formou mais de 600 mil casais e seu grupo já visitou mais de 200 municípios do Paraná além do Paraguai, Argentina e Uruguai.

O instrutor e posteiro (pessoas que vivem em ‘postos avançados’ nas grandes estâncias), como gosta de ser chamado, é casado com Paula Oliveira também tradicionalista da cultura gaúcha, eles e os dois filhos viajam pelo país ministrando palestras e cursos de dança gaúcha, difundindo e preservando a tradição. Juva comentou sobre a alegria de receber a homenagem e ter o Grupo de Dança reconhecido pela Assembleia Legislativa.

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“Sou professor de dança já há 30 anos, e o nosso grupo leva um pouquinho da cultura gaúcha de estado em estado do país. E hoje, já fixado aqui no estado do Paraná há 11 anos, na cidade de Campina Grande do Sul, ser homenageado, o Grupo Passos do Gaúcho, toda a equipe, com mais 16 Anjos do Passos do Gaúchos e ainda mais de 250 alunos que estiveram aqui conosco, pelas mãos do deputado Alexandre Amaro, é um momento muito especial. Nossa história, conta com mais de 30 anos de estrada, 4 países, 8 estados, mais de 600 cidades brasileiras, mais de 600 mil casais de alunos formados na dança gaúcha por esse Brasil afora”, contou emocionado o senhor Juvelino.

Biografia

Filho de mãe gaúcha, natural de Passo Fundo, e pai paranaense, de Ponta Grossa, Juva iniciou sua trajetória na dança com apenas 5 anos, em Campos Novos (SC), no orfanato “Lar dos Meninos”. Foi lá, sob os cuidados dos freis franciscanos, que ele deu seus primeiros passos e participou de sua primeira apresentação, interpretando o papel de uma prenda, já que o grupo era exclusivamente masculino. Desde então, a paixão pela dança e pela cultura gaúcha marcou sua vida.

Juva consolidou sua trajetória em diversos grupos, como o CTG Porteira dos Municípios, em Ponta Grossa, e o CTG Tropel de Caudilhos, de Passo Fundo. Participou de festivais importantes como o Fenatrova, rodeios nacionais e internacionais, e o Festival do Folclore de Passo Fundo, conquistando inúmeros campeonatos e consolidando-se como um nome de destaque no tradicionalismo gaúcho.

Foi nesse cenário que nasceu o projeto “Me Ajude que Eu Te Ajudo”, uma iniciativa pioneira que democratizou o acesso às danças tradicionais, oferecendo cursos gratuitos e promovendo eventos culturais de grande impacto, como bailes, domingueiras e costeladas. Este projeto fortaleceu não apenas a cultura gaúcha, mas também o senso de comunidade e pertencimento em diversas cidades.

Estabelecendo sua residência em Campina Grande do Sul, no Paraná, Juva e sua família deram continuidade a esse legado. Sua esposa, Paula, e seus filhos, Anny Karoline e Carlos Fabrício, formam a dupla Anny e Juvinha, que mantém viva a música tradicional gaúcha, ampliando ainda mais o alcance do trabalho do grupo. A marca “Me Ajude que Eu Te Ajudo” também inspirou composições musicais que exaltam a cultura sulista. Entre elas, destacam-se o bugio, em parceria com o grupo Raça Gaúcha, e uma vaneira, em colaboração com o grupo Bailanta.

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Recentemente, seis músicas inéditas foram gravadas pela dupla Anny e Juvinha com a participação de seu professor de violão, Sr. Adenir Seifert, perpetuando a essência desse projeto. Com mais de 200 cidades paranaenses impactadas por seus cursos e eventos, o Grupo Passos Gaúcho não apenas promove a cultura gaúcha, mas forma novos líderes e instrutores que mantêm essa tradição viva e vibrante. É importante destacar que muitos de seus antigos alunos hoje ocupam cargos de liderança em Centros de Tradições Gaúchas (CTGs) e invernadas artísticas, multiplicando o trabalho iniciado por Juva.

Tradição Gaúcha no Paraná

O projeto de Lei nº 70/2024 de autoria do deputado Alexandre Amaro, em tramitação na Assembleia Legislativa, institui o Dia da Tradição Gaúcha no Estado do Paraná, a ser comemorado, anualmente, no dia 7 de março.

A Lei estadual nº 19.592 de 12 de julho de 2018 de autoria do então deputado estadual Nereu Moura, instituiu a Semana Farroupilha, e inseriu no Calendário Oficial de Eventos do Estado do Paraná, a ser comemorada anualmente entre os dias 14 e 20 de setembro. A Semana Farroupilha tem como objetivo rememorar a luta e a memória dos heróis farrapos, resgatar a historicidade farroupilha, incentivar a cultura nativista e tradicional rio-grandense e homenagear os gaúchos e descendentes residentes no Estado do Paraná.

A Lei estadual nº 17.164/2012, de autoria do ex-deputado André Bueno incluiu no Calendário Oficial de Eventos do Estado do Paraná o “Dia do Movimento Tradicionalista das Raízes Gaúchas no Estado do Paraná”, a ser comemorado anualmente no dia 20 de setembro.

A Lei estadual nº 21.725/2023, de autoria do deputado Goura (PDT) e do ex-deputado Tadeu Veneri, instituiu o Dia do Tropeiro a ser comemorado anualmente em 19 de setembro, e a Semana do Tropeiro a ser realizada na 3ª semana do mês de setembro.

Fonte: ALPR PR

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Assembleia recebe a exposição “Araucárias Vivas” do artista plástico Toto Lopes

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“Araucárias Vivas” é o tema da exposição do artista plástico Toto Lopes, aberta nesta segunda-feira (05), no Espaço Cultural da Assembleia. A mostra, uma iniciativa da deputada Cristina Silvestri (PP), é um convite à reflexão sobre a relação entre arte, natureza e sustentabilidade, através de esculturas únicas que emergem do refugo de tapumes de obra e compensados de madeira reflorestada. “Nós temos que valorizar o que é nosso. O Toto é um artista, eu sempre digo, que ama o Paraná. E ele consegue transmitir esse amor através da sua arte, representando a nossa história, a nossa cultura, as nossas raízes”, disse a deputada, ao destacar que o que ela mais valoriza no artista é o seu lado social, o seu lado humano.

“Ele trabalha com crianças, com idosos, com crianças especiais, transformando objetos que provavelmente iriam para o lixo em arte levando esperança às pessoas, transformando a vida deles. Além disso, ele faz pinturas lindas em hospitais de crianças e de forma voluntária. Então esse lado social do Toto também me encanta muito. Por isso, é uma pessoa que merece ser homenageada e que sua obra seja divulgada para o Paraná e para o mundo”, disse a deputada, ao entregar uma menção honrosa ao artista, como forma de reconhecimento à sua contribuição para a cultura do estado.

Presente na aberta da mostra, o presidente da Assembleia, deputado Alexandre Curi (PSD), disse que é importante valorizar aqueles que valorizam o Paraná como Toto Lopes que é um apaixonado por esse estado, e que tem no pinheiro araucária, sua principal referência. “Para nós é uma honra muito grande ter você aqui nessa Casa e, em nome dos 54 deputados, quero agradecer todo o trabalho que você faz como artista, mas principalmente o trabalho que você faz divulgando o estado do Paraná, esse estado que é pujante, de gente séria, de gente trabalhadora, que está vivendo um momento extraordinário, mas que tem que valorizar os nossos artistas”, afirmou.

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Preservação

Toto Lopes falou um pouco sobre a sua exposição. “São araucárias que são feitas com reaproveitamento de material, tapumes de obra, compensados, que eu reutilizo e transformo elas em arte”, explicou. “A escolha de trabalhar com madeira reflorestada não é apenas uma opção estética, mas uma declaração de compromisso com a preservação ambiental e a valorização dos recursos naturais”, disse, ao destacar que a coleção “Araucárias Vivas” se inspira na majestosa araucária angustifolia, uma árvore que desempenha um papel vital em nosso ecossistema, mas que está ameaçada de extinção. “Minhas esculturas servem como um poderoso lembrete da fragilidade da natureza e da importância de sua preservação”, alertou. “É uma forma de repensar nossos hábitos de consumo e a importância de uma abordagem mais consciente em relação ao meio ambiente, é promover essa jornada de transformação e conscientização ambiental através da arte”, finalizou.

O artista também tem uma ligação grande com a questão social. “Na minha infância eu tive o privilégio de participar de um projeto gratuito, que transformava a arte junto com as crianças. Eu fui privilegiado de ter participado desse projeto e eu vi que a arte realmente tem um poder de transformação na vida de pessoas. E, hoje, eu utilizo a minha arte como um reflexo de tudo que eu recebi, mas também plantando várias sementinhas aí, mostrando para as crianças que a arte pode mudar a vida delas também”, explicou. A mostra fica em cartaz até o dia 09 de maio, das 09 horas às 18 horas, no Espaço Cultural da Assembleia.

Perfil

Tanielton Lopes Pereira, conhecido como Toto Lopes, nasceu em Campo Largo (PR), é especialista em reutilização de materiais descartados e formado em artes visuais pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). É um artista plástico autodidata, fundador da Toto Artes – Soluções Artísticas e se destaca pelo impacto social de seu trabalho.
Desde 2007, ministra oficinas de artes plásticas em projetos sociais do município de Campo Largo e Região Metropolitana de Curitiba, desenvolvendo oficinas para todos os públicos e faixas etárias, incluindo crianças com vulnerabilidade social, portadores de necessidades especiais, adultos, idosos, dentre outros.

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É idealizador e coordenador do Projeto Eco Natal que mobilizou mais de cinco mil pessoas para criar a decoração natalina de Campo Largo com materiais recicláveis; do projeto “Fazendo Arte”, que já atendeu mais de três mil crianças com vulnerabilidade social e do projeto “Medicando Alegria”, que visa levar apresentações de teatro, contação de história, música, circo para pacientes, familiares e funcionários de hospitais. Toto também é voluntariado do HI Hospital Infantil Waldemar Monastier, em Campo Largo. Além de ter suas obras reconhecidas no Brasil, o quadro “A Santa”, participou de três mostras de arte em Napoli e Roma (Itália), sendo uma delas o “Fórum Mundial da Cultura pela Paz”, organizada pena Unesco.

Premiações

O artista já recebeu diversas premiações, entre elas o prêmio de honra ao mérito “Professora Odila Portugal Castagnoli”, pelos relevantes serviços prestados a cidade e a cultura de Campo Largo; o “Prêmio Personalidades Empreendedoras do Paraná”, pelos relevantes serviços prestados para sociedade paranaense e a “Medalha das Ordens das Araucárias”, conferida pelo Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT/PR). Sua obra “Acaé Azul” foi reconhecida pelo Governo do Paraná para fazer parte do acervo artístico do cerimonial do estado, assim como a obra “Mestre Fandangueiro do Paraná”, que já faz parte do acervo artístico do Palácio Iguaçu.

Fonte: ALPR PR

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