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Segurança, infraestrutura e saúde dominam reivindicações entregues pela comunidade de Telêmaco Borba e região

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Os deputados estaduais da Assembleia Legislativa do Paraná receberam, nesta quinta-feira (20), diversas demandas e sugestões de órgãos públicos e da sociedade civil organizada durante a sessão especial de interiorização realizada em Telêmaco Borba. Além de novos pedidos, o presidente da Assembleia, deputado Alexandre Curi (PSD), anunciou o atendimento de diversas solicitações feitas na primeira edição do evento, realizada em 2024.

Durante a sessão especial, Alexandre Curi informou que os pedidos recebidos pela Assembleia e encaminhados ao Governo do Paraná foram rapidamente atendidos. Ele destacou a construção de duas trincheiras em Telêmaco Borba, a implantação da Delegacia Cidadã, a construção do Instituto Médico Legal (IML), uma nova unidade prisional e três colégios estaduais, sendo dois em Telêmaco Borba e um em Reserva. Além dessas obras, R$ 15 milhões em emendas parlamentares serão destinados à continuidade da pavimentação entre Imbaú e Reserva e ao Programa Escola Mais Bonita.

“Esta é uma prestação de contas que comprova nosso compromisso com a região. Continuaremos trabalhando em parceria com o Governo do Paraná para atender ainda mais as demandas e garantir a realização de projetos importantes para todas as regiões do Estado”, afirmou Curi.

Reivindicações

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A Prefeitura de Telêmaco Borba apresentou aos parlamentares diversas solicitações, entre elas a construção do Ambulatório de Oncologia, a implantação da Delegacia Cidadã, a criação de uma Unidade Prisional em área periférica da cidade, a construção de uma unidade da Polícia Científica/IML, a construção de uma trincheira ligando a PR-239 à Estrada Max Staudacher e a construção de uma trincheira sobre a rotatória da Braslumber. Alexandre Curi anunciou o atendimento de praticamente todas essas solicitações, com exceção da construção do Ambulatório de Oncologia.

A Associação Comercial de Telêmaco Borba (Acitel) também apresentou uma série de reivindicações, como a criação de um Programa Estadual de Capacitação e Qualificação Profissional, o estabelecimento de subsídios estaduais para comerciantes e microempreendedores individuais (MEIs), incentivos à inovação no comércio local com treinamentos voltados para automação, e-commerce e inteligência artificial aplicada ao varejo.

Outras demandas incluem a criação de um Fundo de Apoio ao Comércio para Qualificação Profissional, benefícios fiscais para empresas que investirem na qualificação profissional de seus colaboradores, digitalização e modernização, a implantação do Núcleo Regional de Inovação e Qualificação Empresarial em Telêmaco Borba e o estabelecimento de um Centro de Capacitação e Desenvolvimento Comercial dentro da Acitel, em parceria com o Governo do Paraná.

Também foram sugeridas parcerias com universidades para o desenvolvimento de programas de estágio e inserção de novos talentos no comércio local, a criação de um Laboratório de Inovação no Varejo e programas de apoio à participação de empresas locais em feiras, eventos e rodadas de negócios voltadas à inovação no comércio.

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Em documento conjunto, os vereadores de Telêmaco Borba solicitaram a implantação de uma clínica para tratamento de câncer, a construção de uma clínica multidisciplinar para atendimento de crianças com transtorno do espectro autista, a destinação de recursos para a aquisição de ambulâncias e equipamentos para a rede de saúde pública municipal, o aumento da oferta de exames, melhorias na PR-160 entre Telêmaco Borba e Imbaú, melhorias na PR-340 entre Telêmaco Borba e Tibagi, além de um investimento de R$ 15 milhões para a construção de uma passarela na PR-160 e de uma trincheira.

A empresa Klabin solicitou agilidade na elaboração de um convênio para a construção de um novo Centro de Hemodiálise em Telêmaco Borba. A empresa se dispôs a construir o centro, que terá 2 mil metros quadrados, enquanto caberá ao Governo do Paraná garantir a continuidade dos serviços de nefrologia no município.

Fonte: ALPR PR

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Projeto de lei que institui o mês “Abril Verde e Amarelo avança na CCJ

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Nesta quarta-feira (02/04), a Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) aprovou o Projeto de Lei nº 66/2025, de autoria do deputado estadual Marcio Pacheco (PP). A proposta visa instituir o mês de abril como “Abril Verde e Amarelo” no estado, com o objetivo de promover ações de conscientização sobre a importância da defesa da propriedade privada e o enfrentamento das invasões de terras, além de incluir essa temática no Calendário Oficial de Eventos do Paraná.

O deputado Marcio Pacheco explica que o projeto tem como finalidade auxiliar os proprietários de terras a se organizarem e a estabelecerem uma comunicação mais eficaz com as forças de segurança pública. Isso, de acordo com o parlamentar, permitirá que, diante de qualquer suspeita de invasão — seja por parte do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ou de grupos indígenas, como tem sido observado em Terra Roxa, Guaíra e Palotina — as autoridades possam agir com maior rapidez. Pacheco enfatiza que o Poder Judiciário deve cumprir seu papel com a agilidade necessária para que as reintegrações de posse ocorram de forma célere.

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“Não se trata de espalhar medo, mas de afirmar que, no Paraná, não aceitamos isso. O legítimo dono da terra precisa ter voz. Discutir esse grave problema já é uma grande reação. Não podemos mais ser omissos ou coadjuvantes. Afinal, os proprietários têm total legitimidade para buscar a melhor maneira de se proteger. Isso é uma questão de gestão de crise”, destaca Pacheco.

Para o deputado, a proposta também serve como uma medida preventiva ao “Abril Vermelho”, período em que o MST realiza a Jornada Nacional de Lutas em Defesa da Reforma Agrária. Em um único dia do “Abril Vermelho” de 2024, de acordo com o parlamentar, o MST registrou 24 invasões em 11 estados, incluindo o Paraná. A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA- Congresso Nacional), alerta para a possibilidade de um número recorde de invasões ocorrerem neste ano.

Além das invasões promovidas pelo MST, os agricultores paranaenses também enfrentam a ocupação de terras por povos indígenas. A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) informa que, desde o final de 2023, nove propriedades rurais na região Oeste foram invadidas por indígenas. A reintegração de posse dessas áreas é de competência federal, o que limita a capacidade de reação do governo local.

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“A invasão de terras é crime, é ilegal e não é um método legítimo de reivindicação de direitos, pois contraria a legislação agrária vigente, que prevê instrumentos legais para a reforma agrária”, ressalta Pacheco. O deputado também destaca que essas ações geram violência, insegurança jurídica, riscos sanitários e impactos negativos na economia do Paraná.

A proposta de Pacheco segue o exemplo de um projeto similar aprovado na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, evidenciando a relevância da iniciativa em um contexto de crescente tensão fundiária.

Fonte: ALPR PR

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