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Londrina e Região pedem investimentos em infraestrutura e maquinário

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Durante a 21ª edição da Assembleia Itinerante, em Londrina, os deputados estaduais receberam mais de 100 demandas de entidades públicas e da sociedade civil organizada de Londrina e dos municípios vinculados à Amepar (Associação dos Municípios do Médio Paranapanema). Os principais pedidos estão relacionados a investimentos em infraestrutura, como asfaltamento rural, duplicações, contornos, trevos entre outros.

“Aproximar a Assembleia Legislativa da população paranaense é prioridade. E a Assembleia Itinerante é uma das nossas principais ferramentas para isso. Levando a Casa do Povo onde o povo está, conseguimos ter mais contato com a realidade de cada região de nosso estado, bem como dar voz a paranaenses que, dificilmente, viriam até Curitiba, na sede do Poder Legislativo, para expor suas reivindicações. E a participação tem sido massiva, a cada viagem, trazemos na bagagem centenas de propostas de iniciativas legislativas.Muitas já viraram projeto de lei, outras, emendas ao Orçamento. Algumas foram encaminhadas ao governador, por tratar de temas de competência do Executivo. Mas nenhuma ficou sem resposta. Além disso, nosso evento só tem crescido, com a incorporação de novos serviços, como o do TRE-PR, Procuradoria da Mulher, Defensoria Pública e palestras”, disse Alexandre Curi (PSD), presidente da Assembleia Legislativa do Paraná.

Demandas

A prefeitura de Londrina elencou como sua principal reivindicação a rodovia estratégica no sentido Leste-Oeste, denominado projeto de Integração Rodoviária Regional. Na sequência estão o Contorno Leste que interliga a BR 369 e a PR 445; Contorno Sul – continuidade do Contorno Leste a partir da PR 445 que interliga à Estrutural E-IV à sudoeste da cidade; obras na avenida do Sol e rua Sidrack Vilho; Avenida Maringá e avenida Ayrton Senna; rua dos coqueiros e avenida dos pioneiros entre outras.

Diversos municípios vinculados à Amepar (Associação dos Municípios do Médio Paranapanema) entregaram aos deputados estaduais 31 demandas, quase todas relacionadas à infraestrutura. Entre elas estão a duplicação da PR-090, entre Ibiporã e Sertanópolis; implantação do Contorno Leste de Arapongas (obra que estava no contrato de concessão que se encerrou com a Viapar) e duplicação da rodovia que liga Rolândia ao Porto Capim em Porecatu.

O Núcleo de Desenvolvimento Empresarial de Londrina, que envolve entidades de diversos segmentos, como associação comercial, construção civil, universidades entre outros, solicitou a revitalização do Centro; restauração do Teatro Zaqueu de Melo, com o valor de R$ 3,5 milhões; reforma da unidade de saúde da Alameda Manoel Ribas: enterramento de cabos no Centro; implantação de Centro Integrado de Operações na Área de Segurança; desassoreamento de lagos e manutenção de áreas de lazer; revitalização de espaços públicos destinados ao esporte e lazer; reforma da Concha Acústica do Parque Luigi Borghesi, no Zerão, com projeto original do arquiteto Luiz Cezar da Silva, no valor de R$ 600 mil; recuperação do Parque Daisaku Ikeda; equipamentos para agilizar o licenciamento ambiental em Londrina e da Secretaria do Trabalho; equipamentos básicos para a Secretaria do Meio Ambiente, como caminhão com cesto elevatório articulado para poda de árvores em locais públicos; reforma da Casa Abrigo Canto de Dália, no valor de R$ 500 mil; equipamentos para manutenção das estradas rurais, como uma motoniveladora, um rolo compactador pé de carneiro e liso, uma pá carregadeira e dois caminhões-caçamba basculantes, no valor de R$ 4 milhões e equipamentos para Secretaria de Obras, como uma escavadeira hidráulica, um caminhão 3/4 com capacidade de carga mínima de 8 toneladas dotado de Munck (guindaste) com capacidade de 3 toneladas, cinco caminhões caçamba toco, um caminhão bi-truck plataforma, um cavalo mecânico trucado, traçado, com no mínimo 500 HP, e carreta carrega-tudo 2 eixos (para transporte de máquinas), totalizando R$ 10 milhões.

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No setor agro, o Sindicato Rural de Londrina solicitou melhorias na homologação de usinar solares junto a Copel e combate aos apagões; ampliação do Crédito Rural; melhoria no programa do Seguro Rural; melhorias nas estradas rurais, sinalização viária rural e manutenção de pontes. Já a Sociedade Rural do Paraná de Londrina pediu, além de alguns semelhantes ao do sindicato, políticas públicas mais eficientes e estímulos a agricultura familiar; apoio à pesquisa e inovação; melhorias na qualidade genética dos rebanhos de carne e leite da região, com iniciativas como o Programa de Inseminação Artificial (PIA); melhora nos processos de licenciamento ambiental e na capacitação da mão de obra na piscicultura e melhorias na rede de ensino rural, inclusive com transporte de qualidade.

A UEL (Universidade Estadual de Londrina) solicitou investimento em infraestrutura para adaptação dos espaços da Universidade; criação de programas para financiar os serviços prestados à população por meio das atividades de extensão da Universidade; viabilização de recursos para o término da Clínica Odontológica; criação de políticas de acesso e permanência estudantil; não aplicação da desvinculação das receitas dos estados e municípios sobre os recursos diretamente arrecadados pela Universidade; disponibilização de recursos para a construção do Escritório de Aplicação de Assuntos Jurídicos (EAAJ); disponibilização de recursos para a construção do Prédio de Laboratórios de Ensino e Pesquisa do Curso de Biotecnologia; disponibilização de recursos para a reforma do Centro de Eventos João Santana (Ginásio); criação de programas para financiar projetos de pesquisa e de extensão focados na sustentabilidade das cidades e do estado; equiparação do salário base dos professores de ensino superior do Paraná com os professores da educação básica e projetar a expansão do Ensino Superior.

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Já a Câmara de Vereadores de Londrina solicitou aos deputados estaduais novos veículos para a CMTU; reforma do ginásio Moringão; inclusão dos colégios João Rodrigues da Silva, colégio estadual da Warta, colégio estadual Olympia Morais de Tormenta, colégio estadual Professor Carlos José Pinotti e colégio estadual Professora Lúcia Barros Lisboa a inclusão no programa Escola Mais Bonita; construção de ginásio poliesportivo; implantação de seis unidades do projeto “Meu Campinho, incluindo o Jardim Cristal; aquisição de cadeiras de rodas esportivas para o desenvolvimento da modalidade de basquete em cadeira de rodas; construção de uma pista oficial de skate em Londrina; doação de um veículo tipo van à Federação Paranaense de Taekwondo; inclusão de Londrina no calendário do Projeto Verão Maior Paraná 2025/2026; R$ 800 mil para a implantação do Museu Histórico Londrinense; destinação de recursos estaduais à Comunidade Terapêutica Domus Pater e implantação de lombadas e faixas elevadas em pontos críticos da cidade.

Fonte: ALPR PR

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IFPR anuncia criação de curso de Técnico em Defesa Civil em reunião on-line promovida pelo deputado Goura (PDT)

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O Instituto Federal do Paraná (IFPR) vai ofertar 500 vagas do curso Técnico em Defesa Civil, sendo que as primeiras 250 poderão estar disponíveis ainda no segundo semestre deste ano. A previsão é que, em 2026, sejam 250 vagas por semestre.

“O anúncio foi feito durante a reunião on-line que promovemos, nesta quinta-feira (10), em favor do fortalecimento da Defesa Civil no Paraná e sobre o nosso PL 689/2024, que institui a Semana Estadual de Prevenção de Desastres e o Dia dos Agentes da Defesa Civil”, informou o deputado estadual Goura (PDT).

“A oferta do curso Técnico em Defesa Civil pelo IFPR é consequência da ação da Reitoria, em parceria com o Instituto Federal Catarinense (IFC), que está coordenando o processo, e com o Ministério da Educação”, informou Goura.

Novo curso no IFPR

O deputado explicou que a informação foi divulgada pela pró-reitora de Ensino do IFPR, que estava representando o Reitor Adriano William Pereira no evento, Sheila Cristiana de Freitas. “O curso técnico em Defesa Civil terá três anos de duração e está em fase final de aprovação pelo MEC”, disse ela.

A pró-reitora explicou que a oferta do curso no IFPR é resultado de uma parceria com o Instituto Federal Catarinense (IFC), que já oferece essa formação.

“O IFC coordena a oferta do curso em Defesa Civil para as cinco regiões do país. O objetivo é fomentar a profissionalização em gestão de riscos e desastres, com a continuidade da oferta de vagas ao longo dos anos”, explicou ela.

“Graças a isso, vamos conseguir fazer com que o IFPR também se torne um polo na oferta desse curso tão importante, levando essa capacitação essencial, com esses quadros de profissionais tão necessários para a prevenção de desastres”, destacou Goura.

Reitor do IFPR

O reitor do IFPR, Adriano Willian da Silva Viana Pereira, parabenizou o deputado Goura pela iniciativa de propor o PL 689/2024. “Uma iniciativa importante diante de um cenário em que muitas pessoas, inclusive políticos, negam as mudanças climáticas e o que o nosso planeta está enfrentando”, comentou.

“Trazer essa reflexão, por meio da criação de uma semana estadual de prevenção de desastres, é muito relevante. Isso porque muitos dos desastres poderiam ser evitados por meio de ações e políticas públicas de contenção e prevenção desses fenômenos e também por novas práticas mais sustentáveis”, destacou o reitor Adriano.

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Reunião em favor da Defesa Civil

A reunião on-line para a promoção da Defesa Civil reuniu representantes de instituições estratégicas para a prevenção e a gestão de riscos no estado. Esse evento marcou mais uma etapa de articulação interinstitucional para fortalecer a formação técnica, a capacitação de agentes e a valorização das Defesas Civis Municipais.

Entre os participantes, a pesquisadora Fernanda Dalla Libera Damacena, do Projeto Elos (parceria entre PNUD, SEDEC e CEMADEN), compartilhou os principais dados do diagnóstico nacional sobre as capacidades e necessidades das defesas civis municipais.

Segundo ela, dados do Diagnóstico Municipal em Proteção e Defesa Civil, resultado de levantamento feito em 1.993 municípios brasileiros, realizado pelo Projeto Elos, uma iniciativa do Sedec/MDR, em parceria com o PNUD (ONU) e Cemaden/MCTI, escancara a fragilidade estrutural desses órgãos no país.

Diagnóstico Defesas Municipais

“Os dados revelam que 30% das defesas civis municipais não possuem sequer um computador e mais de 60% operam sem viaturas ou acesso a softwares básicos”, destacou Fernanda. “Mais da metade não conta com celular com internet para comunicar ações de prevenção e apenas 28% têm orçamento próprio, o que limita a autonomia e a capacidade de resposta.”

O diagnóstico mostra que quase metade das defesas civis está lotada diretamente no gabinete do prefeito, “o que pode comprometer a continuidade das ações técnicas.”

Para a especialista, a maior dificuldade apontada no diagnóstico está na fiscalização e controle de ocupações em áreas de risco. “Em meio a tudo isso, um desejo aparece com força: valorização profissional e reconhecimento do trabalho realizado”, destacou.

Importância do PL 689/2024

“Por isso, projetos como o PL 689/2024, que cria a Semana Estadual de Prevenção de Desastres e institui o Dia dos Agentes da Defesa Civil no calendário oficial do Paraná proposta perlo deputado Goura, são importantes”, afirmou.

Também presente na reunião, o major Daniel Lorenzetto, da Defesa Civil do Paraná, falou sobre as ações que vêm sendo desenvolvidas no estado. Ele chefia a Divisão de Gestão de Riscos e Desastres da CEDEC-PR e é diretor do Centro Universitário de Estudos sobre Desastres.

A coordenadora nacional do curso Técnico em Defesa Civil, Cleonice Maria Beppler, do Instituto Federal Catarinense (IFC), destacou os avanços na oferta da formação a distância, feita em parceria com outras instituições federais. Cleonice é mestre em Engenharia de Transportes e Gestão Territorial pela UFSC e especialista em Gestão de Emergências.

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Reconhecimento profissional

A reunião também contou com a presença de Maicon de Lima Soares, coordenador da Defesa Civil de Campo Largo. Mestrando em Inovação e Tecnologia pelo IFPR e aluno do curso Técnico em Defesa Civil, Maicon trouxe a perspectiva dos gestores municipais e defendeu o reconhecimento dos profissionais que atuam na linha de frente.

“Essa reunião é mais um passo na articulação entre instituições de ensino, órgãos estaduais e gestores locais, em busca de ações mais integradas e efetivas para enfrentar os impactos da crise climática e fortalecer a cultura da prevenção. Por isso, é importante esse PL 689/2024 e a valorização e capacitação das defesas civis municipais”, destacou Maicon.

Construção coletiva

“A nossa proposta, que está sendo construída com a participação de diversos entes e colaboradores, reconhece o trabalho essencial da Defesa Civil e amplia o debate sobre os efeitos da crise climática no estado”, disse.

Pelo projeto, a Semana de Prevenção de Desastres será realizada anualmente na segunda semana de outubro, com ações voltadas à educação, capacitação e mobilização social.

O Dia dos Agentes da Defesa Civil será celebrado todo 10 de abril, como forma de valorização profissional e institucional.

Segundo Goura, além de homenagear os agentes, a iniciativa busca ampliar a cultura da prevenção. “Queremos criar um ambiente permanente de conscientização e resiliência. A Defesa Civil tem um papel estratégico nesse cenário e precisa de mais apoio, estrutura e visibilidade.”

“A crise climática tem intensificado eventos extremos como enchentes, inundações e ondas de calor. É urgente que a sociedade esteja preparada e que os profissionais da Defesa Civil sejam reconhecidos e fortalecidos”, afirmou Goura.

A proposta prevê a realização de palestras, mutirões, campanhas educativas e outras atividades durante a semana, com foco em comunidades de risco. Também abre espaço para parcerias com entidades da sociedade civil e setor privado.

.O texto do projeto também prevê a publicação de materiais educativos, operações de fiscalização e ações de formação continuada. Entre os principais objetivos estão o estímulo à percepção de risco, o fortalecimento das boas práticas e a construção de respostas mais eficazes aos desastres.

“Não é só uma data no calendário. É uma política pública de prevenção e valorização de quem está na linha de frente. Esperamos contar com o apoio dos colegas parlamentares para aprovar essa pauta tão necessária”, finalizou o deputado.

Fonte: ALPR PR

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