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Lideranças do agronegócio de Londrina são homenageadas na Assembleia Itinerante

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Na manhã desta quinta-feira (10) a Assembleia Legislativa do Paraná homenageou lideranças do agronegócio em Londrina, durante a ExpoLondrina, em mais uma das novas programações da Assembleia Itinerante. O presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Alexandre Curi (PSD) e o deputado Tercilio Turini (MDB) comandaram a cerimônia, que contou com a presença de diversas autoridades políticas e do agro.

“A Assembleia do Paraná está cada vez mais próxima da população, encurtando os caminhos. Fica aqui nosso agradecimento a vocês por todo o desenvolvimento do agronegócio”, disse Curi.

“O produtor rural é muito importante em nossa vida. Precisamos às vezes de médicos, dentistas. Mas do produtor precisamos todos os dias, várias vezes ao dia. Estamos aqui reconhecendo os trabalhos de todos os envolvidos, pesquisadores, professores, extensionistas e produtores. Todos são muito importantes”, disse Tercilio.

Marcio Nunes (PSD), secretário de Agricultura do Paraná, disse que é importante essa aproximação da Assembleia com o agronegócio paranaense, pois a maioria dos eventos está sendo feita em feiras do ramo. Ele também fez alguns anúncios. “O governo do Paraná fez junto com a Assembleia um programa em que cada município do Paraná vai receber R$ 3,7 milhões em equipamentos para tratar nascentes e melhorar as estradas. São mais de 1,7 bilhão no total, a fundo perdido. Isso mostra o comprometimento do governo com o setor”, disse. Ele também falou sobre o programa Rota do Progresso, onde 50 municípios vão receber R$ 5 milhões para pavimentação e o Estradas da Integração, com R$ 2 bilhões de investimento para construir dois mil quilômetros de pavimentação rural.

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“Com essa parceria (com o Governo do Paraná e Assembleia) e com todas essas novas ideias, vamos cada vez mais valorizar o nosso produtor. Valorizar o produtor é nossa missão”, disse o prefeito de Londrina, Tiago Amaral (PSD).

“Com meus 46 anos de vida pública fico feliz nessa história de sucesso do setor, que construímos juntos, e hoje está sendo reconhecida”, comentou o ex-governador Orlando Pessuti.

Homenageados

Na ocasião, diversas homenagens foram entregues. Os políticos que a receberam foram Reinhold Stephanes, Orlando Pessuti, Brazílio de Araújo Neto e Norberto Ortigara.

Do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná), foram homenageados Natalino Avance de Souza, Vânia Moda Cirino, Rui Pereira Leite Junior, Rodolfo Bianco, Rafael Fuentes Llanillo, Carlos Magno Paiva Rola, Cristina Célia Krawulski e Ildefonso José Hass.

Da Secretaria de Agricultura do Paraná e da Adapar (Agência de Defesa Agropecuária), foram Antonio Carlos Barreto,Carlos Alberto Bonezzi, Gil Renato Abelin, Carmo Rocha e Paulo Sérgio Franzini. Do Ministério da Agricultura foi homenageado Francisco Barbosa Lima. Da Ceasa, Éder Eduardo Bublitz, João da Silva e Mário Martini.

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Já da Embrapa, os pesquisadores lembrados por Turini foram Alexandre Nepomuceno, Divania de Lima, Henrique Debiasi, Carlos Alberto Arrabal Arias, Amélio Dall’Agnol, Clovis Manuel Borkert

Da UEL (Universidade Estadual de Londrina), quem recebeu as congratulações foi Amauri Alfieri, Caio Abércio da Silva e Maurício Ursi Ventura. Da Cativa, os escolhidos foram: Odila Rico, Salvador Rico, Louis Baudraz, Maria Aparecida de Araújo (Cida), Lourenço Junior Marinho, Sebastião Jamil Beleboni, Juarez de Oliveira Santos, Aparecido José Sena de Oliveira (Cido) e Paulo Cesar Maciel

Também foram homenageados empresários do agronegócio. Entre eles estão: Ricardo Neukirchner, Paloma Benghi Venturelli Cardoso, Dirceu Gazzi e o produtor rural Daniel Steidle.

Fonte: ALPR PR

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Comissão Especial discutirá projeto que trata da classificação do tabaco produzido no Paraná

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Com as galerias do Plenário cheias, a Assembleia Legislativa do Paraná realizou na manhã desta terça-feira (15) uma audiência pública para discutir o PL 119/2023, que altera como a categorização do tabaco é realizada no Paraná. Os deputados estaduais decidiram pela criação de uma Comissão Especial para discutir e aprimorar o texto.

O grupo será formado nesta quarta-feira (16). Ele será composto pelos nove autores do projeto, os deputados Maria Victoria (PP), Alexandre Curi (PSD), Anibelli Neto (MDB), Hussein Bakri (PSD), Luiz Cláudio Romanelli (PSD), Luis Corti (PSB), Marcelo Rangel (PSD), Professor Lemos (PT) e Moacyr Fadel (PSD); além de outros parlamentares que desejarem participar.

O grupo contará ainda com uma Comissão Técnica que irá estudar a adoção recente de lei semelhante no Rio Grande do Sul, destacou o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Alexandre Curi (PSD). “Nosso objetivo não é politizar o assunto. O compromisso dos deputados aqui é, antes de aprovar ou não, debater com quem está enfrentando as dificuldades no dia a dia”, disse.

Fumicultores, produtores rurais que cultivam tabaco, compareceram em grande quantidade na audiência, que reuniu mais de 500 participantes. O evento também contou com a presença de representantes das empresas fumageiras, que produzem o fumo; e de entidades ligadas à agricultura familiar. Também esteve representando o Departamento de Economia Rural (Deral) e Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná).

Categorização passaria a ser feita na propriedade do agricultor

O texto que tramita na Alep propõe que a classificação da folha do tabaco pelas empresas passe a ser realizada antes da planta ser transportada à indústria, ainda na propriedade do produtor – o que permitiria ao fumicultor aceitar ou não a venda.

Hoje essa etapa é realizada quando a safra é entregue para a indústria fumageira, que define conforme a qualidade da safra – as categorias são previstas em regulamento do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), separadas conforme características físicas do produto. O tipo interfere diretamente no preço das safras.

“É uma demanda que discutimos desde 2008. Hoje tem esse conflito de análise e precificação. Às vezes, a classificação vai de encontro com o que o produtor pensa. Como o fumicultor está distante das áreas de industrialização, ele acaba aceitando a condição da indústria e ficando refém”, explicou Ágide Meneguette, presidente da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP). As indústrias fumageiras estão concentradas principalmente no Rio Grande do Sul.

Um dos primeiros participantes a discursar, o deputado estadual do Rio Grande do Sul, Zé Nunes (PT), foi convidado por conta da aprovação de uma lei estadual semelhante, pioneira no tema e de sua autoria. “Quando o fumicultor não concordava com a classe definida, ele não tinha o que fazer. Como ele traria o fumo de volta? O produto já tinha perdido a qualidade, tinha sido transportado”, disse, lembrando a situação do estado gaúcho.

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“O momento da classificação é muito unilateral para o lado da companhia. O classificador é um funcionário da companhia, que recebe salário da companhia, e define a classe do fumo do agricultor com diferença de 30% a 40% [do valor devido]”, acrescentou o agrônomo. Segundo ele, a implementação da nova lei ocorre sem barreiras no Rio Grande do Sul. “O processo de compra continua igual, terá os mesmos equipamentos na empresa. Mas a classe é definida na propriedade do agricultor”.

Empresas são contrárias ao PL

Contrárias aos projetos, as empresas fumageiras acreditam que a mudança trará problemas ao setor econômico. Representadas no Plenário por Valmor Thesing, presidente do Sinditabaco (Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco), afirmou o risco de “desarranjo operacional e logístico. A mudança fatalmente vai nos trazer um aumento de custo bilionário”. Ele também citou risco de fortalecimento no contrabando de cigarros.

Ao citar problemas logísticos, ele usou como analogia a figura de um médico que, em vez de receber pacientes no consultório, visita a casa de cada um. “Provavelmente não conseguiremos comprar safra dentro de três ou quatro meses, que é ideal, porque o produto é perecível”, disse Valmor. “O aumento do custo tirará a competitividade do Brasil no mercado internacional, hoje 90% do tabaco é exportado. Queremos que seja feita uma discussão ampla nas Comissões dos impactos”.

Uma das mudanças reivindicadas pelo sindicato é que seja facultado ao produtor decidir se quer a aquisição na sua casa ou nos postos de compra. “Classificar e fazer a compra na casa do produtor significa pesar, classificar, tirar umidade e ver se não há enxerto. Não existe estrutura para fazer isso na casa do produtor”, destacou o presidente do sindicato nacional, que representa todas as 14 empresas fumageiras do Sul.

Técnicos

Wagner Spirandelli, representando o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), destacou como o órgão pode fortalecer o trabalho de classificação. Ele citou o papel do IDR no acompanhamento do recebimento do tabaco perante à empresa compradora durante as safras.

“Logicamente não tem nem o que se comparar com o que se pretende na classificação nas propriedades. Evidente que nós teremos algumas coisas a contribuir, com a capacidade instaladas dentro do IDR, que é o sistema de classificação credenciado pelo Ministério da Agricultura”, destacou, citando a possibilidade de realizar auditorias no processo de classificação e a necessidade de aumento no efetivo do órgão.

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Projeto

A mudança proposta pelo PL 119/2023 já foi apresentada em pelo menos outras duas ocasiões na Assembleia Legislativa. O primeiro, de autoria do deputado Marcio Pauliki, foi apresentado em 2015. Ele acabou arquivado. Recentemente, no dia 10 março de 2025, o deputado estadual Luiz Claúdio Romanelli (PSD), apresentou o PL 110/2025. Devido à semelhança, o último texto foi apensado ao projeto de lei 119/2023, que até então não tramitava entre as Comissões. Este último é de autoria dos deputados Alexandre Curi, Anibelli Neto (MDB) e Maria Victoria (PP).

“Se o produto tem que ser selecionado na sua propriedade, mas caso não se aceite os preços e valores, que o produtor tenha arbitragem e que ela seja custeada pela indústria fumageira”, defende Anibelli Neto. “A classificação poderia sim ser feita nas propriedades. Por uma questão logística e de justiça. São mais de 28 mil famílias e mais de 100 municípios – quase um terço do Estado produz fumo”, ressalta a segunda secretária da Assembleia, deputada Maria Victoria.

“Os produtores têm tido uma comercialização muito injusta de sua produção. As empresas acabam utilizando a hipossuficiência do produtor isolado na comercialização. Nós estamos invertendo essa lógica”, destaca Romanelli.

Mesa

Também compuseram a mesa os deputados Alisson Wandscheer (SD); Ademar Traiano (PSD), Adão Litro (PSD), Moacy Fadel (PSD) e a 1º Vice-Presidente, Flávia Francischini (União); Marcelo Garrido Moreira, chefe do Departamento de Economia Rural (Deral); Gilson Becker, presidente da Associação dos Municípios Produtores de Tabaco (Amprotabaco); Fernanda Sardanha, Vice-presidente da Amprotabaco; Alexandre Leal dos Santos, presidente da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Paraná (Fetaep).

Fumicultura no Paraná

Segundo a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), cerca de 28 mil famílias do Estado se dedicaram ao cultivo do tabaco na safra 2023/2024. No contexto regional, os três Estados do Sul do Brasil são responsáveis por 97% da produção nacional, envolvendo aproximadamente 162 mil famílias e 320 mil hectares cultivados.

“Diversos municípios paranaenses se destacam na fumicultura, como São João do Triunfo, Rio Azul e Ipiranga, que somam milhares de famílias que dependem dessa atividade para sua subsistência”, destaca a justificativa do projeto de Bakri.

Fonte: ALPR PR

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