7 de Abril de 2025
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    Exposições artísticas movimentam o Espaço Cultural da Assembleia Legislativa do Paraná

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    Impressões da Alma é o tema da exposição aberta nesta segunda-feira (31), no Espaço Cultural da Assembleia. Organizada pela Concha Associação dos Amigos e Moradores do Centro Histórico de Londrina, com proposição do ex-deputado estadual e atual prefeito de Londrina, Tiago Amaral (PSD), a mostra apresenta artistas explorando a expressividade da arte figurativa, com cada obra revelando a sensibilidade e a emoção do seu autor. “É uma honra representá-los e levá-los para diversos espaços porque eles são excelentes artistas”, disse a presidente da Cocha Associação, Iara Franco Coutinho Hernandes. “Para nós e para eles é muito importante esse reconhecimento, esse acolhimento da Casa de Leis”, afirmou Hernandes.

    “É uma orgulho para a Londrina abrir essa exposição aqui na Assembleia com os artistas da cidade Pé Vermelho. É um momento onde a gente consegue colocar a inspiração, o cuidado, a arte, o coração e, como diz, a alma das pessoas em uma mostra”, afirmou a secretária da Família e Desenvolvimento Social de Londrina, Marisol Chiesa, que representou o prefeito da cidade no evento.

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    “É um convite ao público para que ele tenha uma experiência de contemplação e conexão”, explica a artista Josiane Dias. “Para nós do Ateliê Terra Rouge, que é o pé vermelho, é uma honra estar aqui que é a casa que representa o nosso estado, então nós estamos muito orgulhosos e muito felizes por mostrar o quanto Londrina, Arapongas representam para esse estado em termos de arte, em termos de comunidade visual, em termos de cultura”, continuou Dias.

    Já a artista Wanda Coutinho explica que eles são um grupo de artistas e que cada um escolheu alguma coisa que tocasse o seu íntimo, o seu coração, a sua vontade. “São impressões da alma, então, por exemplo, cada um buscou o seu interesse para representar”, disse. A mostra conta ainda com a participação dos artistas André Itimura, Cely Batista, Cibele Pugliesi e Cynthia Gushi, do Atelier Terra Rouge de Londrina e segue aberta até o dia 14 de março, das 9h às 18h.

    Autismo sem máscara

    O autismo também ganha destaque aqui na Assembleia. Nesta terça-feira (01), também no Espaço Cultural da Casa de Leis, acontece a exposição Autism Without Mask (Autismo sem Máscara), projeto que utiliza a arte para promover inclusão, sensibilização e reflexão sobre o universo das famílias atípicas.

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    O projeto, que teve sua primeira exibição em 2021, em Miami, reforça o papel das famílias de autistas como principais vozes do movimento. A mostra, uma iniciativa da deputada Flávia Francischini (União), será exibida a partir das 09h, no Espaço Cultural, e ficará aberta ao público ao longo do dia. À noite, às 18h, ele segue para o Museu Oscar Niemeyer (MON). “A arte tem o poder de sensibilizar e provocar reflexões, e é exatamente isso que queremos trazer para essa mostra: mais empatia, mais inclusão e mais respeito às pessoas autistas e suas famílias”, disse a deputada Flávia.

    Fonte: ALPR PR

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    Propostas em tramitação na Assembleia visam melhorar o ambiente escolar para estudantes com autismo

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    Duas propostas que tramitam na Assembleia Legislativa do Paraná buscam visa promover um ambiente acolhedor e inclusivo para alunos com autismo. As proposições apresentadas na Casa pela deputada Flávia Francischini (União) e pelo deputado Jairo Tamura (PL) têm como objetivo substituir sinais sonoros por sinais musicais e disponibilizar tampões auriculares para alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) nas escolas paranaenses.

    Apresentado pela deputada Flávia, o projeto de lei 87/2023 prevê que as medidas atinjam, além das escolas públicas, também os estabelecimentos particulares. “É uma medida que visa resguardar o bem-estar de crianças com autismo no ambiente escolar evitando incômodos sensoriais e reduzindo o risco de pânico. O sinal sonoro produz um alto ruído, muito similar ao som de uma sirene, o que pode gerar grande perturbação aos alunos que possuem hipersensibilidade auditiva. Essa condição é comum nos portadores de autismo, motivo pelo qual não é raro vermos crianças tapando os ouvidos quando expostas a barulhos intensos”, comentou a deputada.

    Ela explica que o sinal musical também cumpre a função de alarme para indicar as horas de entrada, saída e os intervalos das aulas, mas, que em vez de usarem a sirene, eles podem usar músicas instrumentais, canções infantis e demais ritmos, a depender da escolha das equipes gestoras e da comunidade escolar. O texto também estipula multa no valor de 200 (duzentas) a 500 (quinhentas) Unidades Padrão Fiscal do Estado de Paraná – UPF/PR, a ser graduada de acordo com a gravidade da infração, o porte econômico do infrator, a conduta e o resultado produzido.

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    Já o projeto de lei 176/2025, apresentado pelo deputado Jairo Tamura, prevê substituir sinais sonoros por sinais musicais e disponibilizar tampões auriculares para as escolas da rede pública estadual. “A medida pode melhorar o desempenho escolar e o bem-estar dos alunos, permitindo que se concentrem nas atividades pedagógicas e interajam socialmente de forma mais eficaz”, afirmou o deputado.

    Números

    O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, indica que cerca de 1 em cada 44 crianças com até 8 anos é diagnosticada com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Abrangendo cerca de 1% a 2% da população mundial. No Brasil, há aproximadamente dois milhões de pessoas com autismo.

    Dados do Censo da Educação Básica indicam que houve um crescimento no número de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) matriculados em salas de aula regulares no Brasil. No Paraná, segundo estes dados, esse aumento foi de 53,3% nas matrículas, o que elevou o total de alunos com autismo de 18.895 para 28.927. Além disso, alunos com autismo frequentemente apresentam hipersensibilidade sensorial, o que significa que são mais sensíveis a estímulos como sons, luzes e texturas. “Sons altos e repentinos, como os sinais sonoros tradicionais, podem causar desconforto, estresse e ansiedade, prejudicando o desempenho escolar e bem-estar destes alunos”, comentou o deputado Tamura.

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    De acordo com a justificativa da proposta, a maioria das pessoas é capaz de suportar barulhos de até 120 decibéis. Já o limite de quem é hipersensível aos ruídos é de 90 decibéis. Através do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-III), o percentual foi de 53% e de 90% com alteração de sensibilidade para a modalidade auditiva, utilizando o Structured Interview for Assessing Perceptual Anomalies – ChildVersion (SIAPA-CV).

    Os sinais sonoros das instituições de ensino públicas e privadas, também conhecidos como sirene ou cigarra eletrônica, podem gerar incômodos sensoriais às pessoas com TEA, devido a sua alta potência e intensidade, que podem ultrapassar facilmente os 110 decibéis. “A substituição de sinais sonoros por sinais musicais adequados e a disponibilização de tampões auriculares podem reduzir o desconforto e o estresse de alunos com TEA, criando um ambiente escolar mais acolhedor e inclusivo”, explicou Tamura. De acordo com o projeto, os tampões deverão ser disponibilizados pela Secretária Estadual de Educação.

    Fonte: ALPR PR

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