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Eleito prefeito, deputado Douglas Fabrício (CDN) se despede da Assembleia após cinco mandatos

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Após mais de 6.500 dias, o deputado Douglas Fabrício deixará sua cadeira no legislativo estadual para assumir o cargo de gestor municipal. Eleito prefeito de Campo Mourão com 27.781 votos, encerra um longo ciclo na Assembleia Legislativa do Paraná, iniciado em 2006. Estava em seu quinto mandato consecutivo, sendo o deputado com mais reeleições na região.

“Conseguir ter um mandato é muito difícil, e eu consegui cinco. E tem deputado com mais mandatos ainda. São pessoas que fizeram muito pelo Paraná. E eu aprendi muito aqui dentro da Assembleia Legislativa”, afirmou o parlamentar. Em seu último discurso no Plenário, no início de dezembro, Fabrício contabilizou: “Foram 6.521 dias, 931 semanas, 217 meses; bastante tempo para o cara, que foi limpador de chão, ficar aqui nesta Casa do povo.”

Nascido em Roncador, João Douglas Fabrício iniciou sua jornada trabalhando como zelador na loja Rei do Pano em sua cidade natal. Depois, foi garçom de lanchonete, vendedor em lotérica, auxiliar em escritório de contabilidade, estagiário na Caixa Econômica Federal e funcionário do Banco do Brasil. Formado em Administração, trabalhou por 12 anos na Cooperativa Agropecuária Mourãoense (COAMO), onde exerceu diversas funções. Também foi professor de graduação e pós-graduação na Felicam (Unespar) e no Imep/Campo Mourão.

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“Estou saindo daqui muito realizado, porque foram várias leis que nós apresentamos ao longo desse período, e muitos projetos vão continuar tramitando aqui, que vão ajudar o Paraná. Fico com a alegria de ter aprendido, de ter feito projetos e de ter conseguido recursos aprovados no orçamento para mudar e melhorar a vida de muita gente”, afirmou.

Entre centenas de projetos de lei apresentados, o parlamentar destaca, em seu perfil, a criação do Programa de Combate ao Bullying nas escolas públicas e privadas do Paraná; a proibição de taxa de material escolar de uso coletivo em escolas privadas, amplamente utilizada em ações do Procon; a regulamentação do esporte eletrônico, com o reconhecimento de seus praticantes como atletas; e a Lei Estadual de Liberdade Econômica, destinada a desburocratizar o exercício da atividade empresarial no Estado, que ajudou a reduzir o tempo de abertura de empresas, contribuindo para um ambiente favorável ao empreendedor e, consequentemente, para a geração de empregos nos municípios paranaenses.

“A ciência mais importante, no meu entendimento, é a ciência da política. Aqui se transformam vidas. Você pode ter o maior conhecimento, pode ser um grande médico, um advogado importante, um grande empresário. Todos são importantes para a sociedade, mas as decisões são tomadas pela política. Então, boas pessoas na política tomam boas decisões, e essas decisões melhoram a vida de todos”, disse Fabrício.

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Douglas Fabrício também foi secretário de Esporte e Turismo do Paraná entre 2015 e 2018, onde alcançou conquistas relevantes, como a regulamentação da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte e a criação das Arenas Multiuso, além do investimento e fomento do paradesporto.

Dr. Leônidas (CDN) deverá assumir a vaga de Douglas Fabrício. A alteração na composição do Legislativo ocorrerá em janeiro, quando os parlamentares eleitos assumirem o Executivo dos municípios, casos também de Tiago Amaral (PSD) e Marcel Micheletto (PL), em Londrina e Assis Chateaubriand, respectivamente.

Fonte: ALPR PR

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Propostas em tramitação na Assembleia visam melhorar o ambiente escolar para estudantes com autismo

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Duas propostas que tramitam na Assembleia Legislativa do Paraná buscam visa promover um ambiente acolhedor e inclusivo para alunos com autismo. As proposições apresentadas na Casa pela deputada Flávia Francischini (União) e pelo deputado Jairo Tamura (PL) têm como objetivo substituir sinais sonoros por sinais musicais e disponibilizar tampões auriculares para alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) nas escolas paranaenses.

Apresentado pela deputada Flávia, o projeto de lei 87/2023 prevê que as medidas atinjam, além das escolas públicas, também os estabelecimentos particulares. “É uma medida que visa resguardar o bem-estar de crianças com autismo no ambiente escolar evitando incômodos sensoriais e reduzindo o risco de pânico. O sinal sonoro produz um alto ruído, muito similar ao som de uma sirene, o que pode gerar grande perturbação aos alunos que possuem hipersensibilidade auditiva. Essa condição é comum nos portadores de autismo, motivo pelo qual não é raro vermos crianças tapando os ouvidos quando expostas a barulhos intensos”, comentou a deputada.

Ela explica que o sinal musical também cumpre a função de alarme para indicar as horas de entrada, saída e os intervalos das aulas, mas, que em vez de usarem a sirene, eles podem usar músicas instrumentais, canções infantis e demais ritmos, a depender da escolha das equipes gestoras e da comunidade escolar. O texto também estipula multa no valor de 200 (duzentas) a 500 (quinhentas) Unidades Padrão Fiscal do Estado de Paraná – UPF/PR, a ser graduada de acordo com a gravidade da infração, o porte econômico do infrator, a conduta e o resultado produzido.

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Já o projeto de lei 176/2025, apresentado pelo deputado Jairo Tamura, prevê substituir sinais sonoros por sinais musicais e disponibilizar tampões auriculares para as escolas da rede pública estadual. “A medida pode melhorar o desempenho escolar e o bem-estar dos alunos, permitindo que se concentrem nas atividades pedagógicas e interajam socialmente de forma mais eficaz”, afirmou o deputado.

Números

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, indica que cerca de 1 em cada 44 crianças com até 8 anos é diagnosticada com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Abrangendo cerca de 1% a 2% da população mundial. No Brasil, há aproximadamente dois milhões de pessoas com autismo.

Dados do Censo da Educação Básica indicam que houve um crescimento no número de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) matriculados em salas de aula regulares no Brasil. No Paraná, segundo estes dados, esse aumento foi de 53,3% nas matrículas, o que elevou o total de alunos com autismo de 18.895 para 28.927. Além disso, alunos com autismo frequentemente apresentam hipersensibilidade sensorial, o que significa que são mais sensíveis a estímulos como sons, luzes e texturas. “Sons altos e repentinos, como os sinais sonoros tradicionais, podem causar desconforto, estresse e ansiedade, prejudicando o desempenho escolar e bem-estar destes alunos”, comentou o deputado Tamura.

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De acordo com a justificativa da proposta, a maioria das pessoas é capaz de suportar barulhos de até 120 decibéis. Já o limite de quem é hipersensível aos ruídos é de 90 decibéis. Através do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-III), o percentual foi de 53% e de 90% com alteração de sensibilidade para a modalidade auditiva, utilizando o Structured Interview for Assessing Perceptual Anomalies – ChildVersion (SIAPA-CV).

Os sinais sonoros das instituições de ensino públicas e privadas, também conhecidos como sirene ou cigarra eletrônica, podem gerar incômodos sensoriais às pessoas com TEA, devido a sua alta potência e intensidade, que podem ultrapassar facilmente os 110 decibéis. “A substituição de sinais sonoros por sinais musicais adequados e a disponibilização de tampões auriculares podem reduzir o desconforto e o estresse de alunos com TEA, criando um ambiente escolar mais acolhedor e inclusivo”, explicou Tamura. De acordo com o projeto, os tampões deverão ser disponibilizados pela Secretária Estadual de Educação.

Fonte: ALPR PR

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