POLÍTICA PR
Deputado Goura (PDT) destaca modelo holandês para transformar cidades investindo em mobilidade ativa no 2º Paraná Bici
Publicado em
30 de novembro de 2024por
Itajuba Tadeu
No primeiro dia de seminário, quinta-feira (28), as convidadas Elke Schimmel e Shelley Bontje, representantes dos Países Baixos, mostraram como a bicicleta pode ser parte da solução para transformar as cidades em ambientes mais sustentáveis, seguros, socialmente justos e saudáveis.
O deputado estadual Goura (PDT), idealizador do Paraná Bici, ressaltou que a primeira edição do evento, realizada em 2023, foi importante para conhecer experiências estaduais e nacionais, ao passo que a intenção desta segunda edição é se inspirar em modelos que deram certo fora do Brasil.
“Não se trata de copiar e colar. Trata-se de conhecer o processo que se deu na Holanda e entender o que pode ser feito aqui no Paraná para fortalecer a mobilidade ativa”, afirmou Goura.
Goura, que foi eleito vereador em 2016 como representante do cicloativismo e hoje está no segundo mandato como deputado estadual, destacou que o uso da bicicleta traz uma série de benefícios para a saúde individual e coletiva da cidade.
“Quando eu pedalo, eu me aproprio dos caminhos da cidade e crio uma relação afetiva com a cidade. E a gente começa a cuidar das coisas, na medida que a gente tem uma relação de pertencimento geral. Por isso, é fundamental mais investimento em infraestrutura cicloviária para termos mais gente pedalando”.
A bicicleta como parte da solução
O seminário foi conduzido por Shelley Bodje e Elke Schimmel, especialistas da Dutch Cycling Embassy – DCE, que é uma rede público-privada holandesa para a mobilidade sustentável e inclusiva de bicicletas. Elas apresentaram o modelo de mobilidade ativa da Holanda e, de forma dinâmica e participativa, buscaram dialogar com a realidade das cidades paranaenses.
O modelo holandês parte do princípio da bicicleta como meio de transporte, não como esporte. E como tal, ela se destaca por ser amigável ao meio ambiente, eficiente no uso do espaço, promover a saúde e a equidade social e ser uma solução para os problemas de tráfego.
Para se tornar referência mobilidade ativa, a Holanda desenvolveu ao longo dos anos uma cultura cicloviária exemplar e uma infraestrutura bem planejada. Isso foi possível graças a decisões políticas direcionadas, desenvolvimentos culturais e planejamento urbano prático.
Referência mundial
Elke destacou que três pontos são fundamentais para a abordagem integrada dos modais de transporte na Holanda: Hardware – infraestrutura e o ambiente construído; Orgware – processo de cooperação necessária entre os atores, e Software – o lado humano da mobilidade.
Nesse sentido, a rede cicloviária holandesa é projetada com base em cinco princípios: direcionalidade, segurança, conforto, coesão e atratividade, que tornam o planejamento urbano favorável ao ciclismo e fortalece o conceito de “cidade de 15 minutos”, que garante a acessibilidade aos serviços importantes para a vida cotidiana em 15 minutos a pé e/ou de bicicleta.
Outro ponto de destaque é o sistema holandês de seguro e regulamentação. No trânsito brasileiro o princípio de que “o maior deve cuidar do menor” existe, porém, nem sempre é respeitado. Na Holanda os motoristas têm um dever de cuidado particularmente elevado em relação aos usuários vulneráveis da via, como crianças em bicicletas.
“Quando uma criança está andando de bicicleta, presume-se que ela seja menos capaz de reconhecer perigos ou avaliar adequadamente as situações de trânsito. Portanto, no caso de um acidente envolvendo uma criança, o motorista é frequentemente considerado parcialmente responsável, mesmo que tenha seguido as regras de trânsito”.
Não é preciso reinventar a roda
Segundo as especialistas holandesas, é preciso ter em mente que a transição leva tempo, mas é possível acelerar o processo. “Se vocês querem que mais pessoas andem de bicicleta, não reinventem a roda. Tem muitas informações disponíveis que podem ser referência para vocês. É preciso conectar práticas internacionais às práticas locais”, afirmou Shelley.
“Quem são as pessoas que estão andando de bicicleta e quem deveria ser convidado para andar de bicicleta? Pensem em crianças, em idosos, em pessoas com deficiência. Mas pensem também em políticos, tomadores de decisões, designers, urbanistas…”, observou.
Por fim, Shelley ressaltou que “até na Holanda o carro atrai. Não é tudo maravilhoso. Sempre é preciso um plano de mobilidade. É preciso saber como acomodar todas as formas de transporte”.
Paraná Bici se torna referência em mobilidade ativa
A 2ª edição do Paraná Bici despertou o interesse de 127 dos 399 municípios paranaenses e de municípios de outros estados, como Santa Catarina. O município de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, enviou uma equipe composta por duas arquitetas e um arquiteto para o participar do evento.
“É muito importante conhecer a experiência holandesa. Achamos muito bacana entender a mobilidade ativa de uma forma maior, inclusive como uma questão de saúde pública. É uma construção, uma outra forma de pensar as cidades”, afirmaram Amanda Fernandes, Fernanda Biss e Marcos Ribeiro.
“O evento está excelente. As oficinas são muito interessantes e mostram que temos muito a aprender e que é possível fazer a transição”, afirmou Giovani Rafael Seibel, da Associação Blumenauense Pró-ciclismo.
Elise Savi, arquiteta e urbanista de Maringá, destacou a importância do evento para trazer novas perspectivas e soluções para a ciclomobilidade. “Me chamou muito a atenção para o conceito de que se não for possível fazer a rota mais reta e mais direta, que seja a rota mais agradável. E em Maringá temos muitos fundos de vales bastante preservados que podem ser grandes potenciais para rotas cicloviárias”, observou.
De Foz do Iguaçu, a guia de turismo Bruna Stekling falou que os desafios são muito parecidos quando se fala em mobilidade urbana. “Então a gente tem que se inspirar em bons exemplos”.
O professor e cicloativista David Couto, de Antonina, no litoral paranaense, contou que somente depois da realização de três fóruns de ciclomobilidade foi possível a construção de uma ciclovia na avenida mais movimentada do município.
“Quando a gente promove essas discussões, a gente desperta o interesse. Agora precisamos pensar em como fazer essa transição e desenvolver a cultura da ciclomobilidade”, disse.
Realização
O Paraná Bici é uma realização do mandato do deputado estadual Goura em parceria com a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), com a Escola de Gestão do Estado do Paraná, com o Consulado Geral dos Países Baixos em São Paulo e com o Consulado Honorário dos Países Baixos.
Também conta com patrocínio do Ministério de Infraestrutura e Recursos Hídricos dos Países Baixos, ACTIVE (Alliance for Cycling and walking Towards International Vitality and Empowerment) e WeeFor Incorp e apoio da OAB-PR, Instituto Energia Humana, Secretaria da Administração e da Previdência do Paraná e Governo dos Países Baixos.
Fonte: ALPR PR
POLÍTICA PR
IFPR anuncia criação de curso de Técnico em Defesa Civil em reunião on-line promovida pelo deputado Goura (PDT)
Published
1 dia agoon
11 de abril de 2025By

O Instituto Federal do Paraná (IFPR) vai ofertar 500 vagas do curso Técnico em Defesa Civil, sendo que as primeiras 250 poderão estar disponíveis ainda no segundo semestre deste ano. A previsão é que, em 2026, sejam 250 vagas por semestre.
“O anúncio foi feito durante a reunião on-line que promovemos, nesta quinta-feira (10), em favor do fortalecimento da Defesa Civil no Paraná e sobre o nosso PL 689/2024, que institui a Semana Estadual de Prevenção de Desastres e o Dia dos Agentes da Defesa Civil”, informou o deputado estadual Goura (PDT).
“A oferta do curso Técnico em Defesa Civil pelo IFPR é consequência da ação da Reitoria, em parceria com o Instituto Federal Catarinense (IFC), que está coordenando o processo, e com o Ministério da Educação”, informou Goura.
Novo curso no IFPR
O deputado explicou que a informação foi divulgada pela pró-reitora de Ensino do IFPR, que estava representando o Reitor Adriano William Pereira no evento, Sheila Cristiana de Freitas. “O curso técnico em Defesa Civil terá três anos de duração e está em fase final de aprovação pelo MEC”, disse ela.
A pró-reitora explicou que a oferta do curso no IFPR é resultado de uma parceria com o Instituto Federal Catarinense (IFC), que já oferece essa formação.
“O IFC coordena a oferta do curso em Defesa Civil para as cinco regiões do país. O objetivo é fomentar a profissionalização em gestão de riscos e desastres, com a continuidade da oferta de vagas ao longo dos anos”, explicou ela.
“Graças a isso, vamos conseguir fazer com que o IFPR também se torne um polo na oferta desse curso tão importante, levando essa capacitação essencial, com esses quadros de profissionais tão necessários para a prevenção de desastres”, destacou Goura.
Reitor do IFPR
O reitor do IFPR, Adriano Willian da Silva Viana Pereira, parabenizou o deputado Goura pela iniciativa de propor o PL 689/2024. “Uma iniciativa importante diante de um cenário em que muitas pessoas, inclusive políticos, negam as mudanças climáticas e o que o nosso planeta está enfrentando”, comentou.
“Trazer essa reflexão, por meio da criação de uma semana estadual de prevenção de desastres, é muito relevante. Isso porque muitos dos desastres poderiam ser evitados por meio de ações e políticas públicas de contenção e prevenção desses fenômenos e também por novas práticas mais sustentáveis”, destacou o reitor Adriano.
Reunião em favor da Defesa Civil
A reunião on-line para a promoção da Defesa Civil reuniu representantes de instituições estratégicas para a prevenção e a gestão de riscos no estado. Esse evento marcou mais uma etapa de articulação interinstitucional para fortalecer a formação técnica, a capacitação de agentes e a valorização das Defesas Civis Municipais.
Entre os participantes, a pesquisadora Fernanda Dalla Libera Damacena, do Projeto Elos (parceria entre PNUD, SEDEC e CEMADEN), compartilhou os principais dados do diagnóstico nacional sobre as capacidades e necessidades das defesas civis municipais.
Segundo ela, dados do Diagnóstico Municipal em Proteção e Defesa Civil, resultado de levantamento feito em 1.993 municípios brasileiros, realizado pelo Projeto Elos, uma iniciativa do Sedec/MDR, em parceria com o PNUD (ONU) e Cemaden/MCTI, escancara a fragilidade estrutural desses órgãos no país.
Diagnóstico Defesas Municipais
“Os dados revelam que 30% das defesas civis municipais não possuem sequer um computador e mais de 60% operam sem viaturas ou acesso a softwares básicos”, destacou Fernanda. “Mais da metade não conta com celular com internet para comunicar ações de prevenção e apenas 28% têm orçamento próprio, o que limita a autonomia e a capacidade de resposta.”
O diagnóstico mostra que quase metade das defesas civis está lotada diretamente no gabinete do prefeito, “o que pode comprometer a continuidade das ações técnicas.”
Para a especialista, a maior dificuldade apontada no diagnóstico está na fiscalização e controle de ocupações em áreas de risco. “Em meio a tudo isso, um desejo aparece com força: valorização profissional e reconhecimento do trabalho realizado”, destacou.
Importância do PL 689/2024
“Por isso, projetos como o PL 689/2024, que cria a Semana Estadual de Prevenção de Desastres e institui o Dia dos Agentes da Defesa Civil no calendário oficial do Paraná proposta perlo deputado Goura, são importantes”, afirmou.
Também presente na reunião, o major Daniel Lorenzetto, da Defesa Civil do Paraná, falou sobre as ações que vêm sendo desenvolvidas no estado. Ele chefia a Divisão de Gestão de Riscos e Desastres da CEDEC-PR e é diretor do Centro Universitário de Estudos sobre Desastres.
A coordenadora nacional do curso Técnico em Defesa Civil, Cleonice Maria Beppler, do Instituto Federal Catarinense (IFC), destacou os avanços na oferta da formação a distância, feita em parceria com outras instituições federais. Cleonice é mestre em Engenharia de Transportes e Gestão Territorial pela UFSC e especialista em Gestão de Emergências.
Reconhecimento profissional
A reunião também contou com a presença de Maicon de Lima Soares, coordenador da Defesa Civil de Campo Largo. Mestrando em Inovação e Tecnologia pelo IFPR e aluno do curso Técnico em Defesa Civil, Maicon trouxe a perspectiva dos gestores municipais e defendeu o reconhecimento dos profissionais que atuam na linha de frente.
“Essa reunião é mais um passo na articulação entre instituições de ensino, órgãos estaduais e gestores locais, em busca de ações mais integradas e efetivas para enfrentar os impactos da crise climática e fortalecer a cultura da prevenção. Por isso, é importante esse PL 689/2024 e a valorização e capacitação das defesas civis municipais”, destacou Maicon.
Construção coletiva
“A nossa proposta, que está sendo construída com a participação de diversos entes e colaboradores, reconhece o trabalho essencial da Defesa Civil e amplia o debate sobre os efeitos da crise climática no estado”, disse.
Pelo projeto, a Semana de Prevenção de Desastres será realizada anualmente na segunda semana de outubro, com ações voltadas à educação, capacitação e mobilização social.
O Dia dos Agentes da Defesa Civil será celebrado todo 10 de abril, como forma de valorização profissional e institucional.
Segundo Goura, além de homenagear os agentes, a iniciativa busca ampliar a cultura da prevenção. “Queremos criar um ambiente permanente de conscientização e resiliência. A Defesa Civil tem um papel estratégico nesse cenário e precisa de mais apoio, estrutura e visibilidade.”
“A crise climática tem intensificado eventos extremos como enchentes, inundações e ondas de calor. É urgente que a sociedade esteja preparada e que os profissionais da Defesa Civil sejam reconhecidos e fortalecidos”, afirmou Goura.
A proposta prevê a realização de palestras, mutirões, campanhas educativas e outras atividades durante a semana, com foco em comunidades de risco. Também abre espaço para parcerias com entidades da sociedade civil e setor privado.
.O texto do projeto também prevê a publicação de materiais educativos, operações de fiscalização e ações de formação continuada. Entre os principais objetivos estão o estímulo à percepção de risco, o fortalecimento das boas práticas e a construção de respostas mais eficazes aos desastres.
“Não é só uma data no calendário. É uma política pública de prevenção e valorização de quem está na linha de frente. Esperamos contar com o apoio dos colegas parlamentares para aprovar essa pauta tão necessária”, finalizou o deputado.
Fonte: ALPR PR

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