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Deputado destaca os 18 anos de fundação da Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp)

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O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) destacou nesta terça-feira, 1º de outubro, os 18 anos completados pela Universidade Estadual do Norte do Paraná e a sua importância para o Norte Pioneiro. “O desenvolvimento de uma região tem que considerar como fundamental o ensino superior público de qualidade, que além da formação de profissionais de ponta, tenha como foco a atuação no enfrentamento das desigualdades sociais através das suas potencialidades econômicas. A Uenp cumpre com essa premissa através de todo o conhecimento que produz no Norte Pioneiro”, disse o parlamentar que Doutor Honoris Causa da instituição.

Romanelli ressaltou ainda que em seus 18 anos, a Uenp se tornou referência para as demais instituições de ensino superior do Paraná. “Graças à boa gestão e aos profissionais que foram se integrando, a Uenp é hoje uma universidade reconhecidamente capaz. Suas atividades têm a melhor relação custo-benefício e é exemplo de eficiência e eficácia”.

A criação da universidade em 2006, segundo Romanelli, é resultado do trabalho das lideranças, professores e estudantes de cinco faculdades da região em Bandeirantes, Cornélio Procópio e Jacarezinho. “A Uenp abrange 46 cidades da região e tem alcance regional, além da divisa do Paraná, e hoje se prepara para expansão com novos desafios, novos cursos como o de tecnologia em fruticultura”, disse.

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Estrutura

“Acompamho a Uenp desde a criação em 2006, seus primeiros passos, crescimento, desenvolvimento e, agora, no início da sua vida adulta. Aos 18 anos, a universidade se mantém inclusiva, sustentável e conectada com o futuro. Tenho orgulho enorme em ter tido a honra e a oportunidade de trabalhar pela consolidação da Uenp”, disse o deputado que recebeu o título de doutor honoris causa da universidade em 2022.

Entre 2022 e 2024, a universidade investiu R$ 30,6 milhões em ensino, pesquisa e extensão, infraestrutura, tecnologia e sustentabilidade. Na construção da nova Clínica de Fisioterapia foram R$ 4 milhões dos R$ 34,6 milhões do custo da obra. “Em obras para acessibilidade nos três câmpus foram destinados R$ 3,9 milhões”, destacou o reitor Fábio Antonio Néia Martini. O vice-reitor Ricardo Aparecido Campos destaca o impacto da universidade na comunidade com 150 programas e projetos de extensão em curso neste ano de 2024

A Uenp tem 4.111 estudantes matriculados em seus 28 cursos de graduação (presenciais e EAD). São 893 alunos em 15 cursos e duas residências de pós-graduação entre especializações, mestrados e doutorados, com a distribuição de 293 bolsas. Na universidade trabalham, 436 professores, dos quais 48 são pós-doutores, 266 doutores, 101 mestres, 20 especialistas e um graduado. São mais 219 agentes universitários efetivos e comissionados.

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Desafios

Romanelli disse ainda que o destaque em rankings nacionais e internacionais e no cumprimento dos objetivos do desenvolvimento sustentável da ONU, traz novos desafios à universidade. “Nesta época de mudanças de paradigmas, a Uenp tem a capacidade de propor inovações e estimular um repensar permanente para além das suas estruturas, com um olhar regional”.

“A Uenp pode reconstruir o conceito do associativismo e cooperativismo, estimular ações integradas e trazer mais desenvolvimento econômico e social para a região”, disse.

Os cursos de extensão, mesmo de curta duração, segundo Romanelli, são também fundamentais para ampliar o conhecimento dos moradores da região. “As pessoas precisam de qualificação e de mais conhecimento para ter uma participação mais ativa na sociedade, melhorar seus salários ou desenvolver atividades econômicas, resultando em mais empregos, renda e qualidade de vida”, afirmou.

(com informações da Agência Estadual de Notícias)

Fonte: ALPR PR

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Projeto de lei que institui o mês “Abril Verde e Amarelo avança na CCJ

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Nesta quarta-feira (02/04), a Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) aprovou o Projeto de Lei nº 66/2025, de autoria do deputado estadual Marcio Pacheco (PP). A proposta visa instituir o mês de abril como “Abril Verde e Amarelo” no estado, com o objetivo de promover ações de conscientização sobre a importância da defesa da propriedade privada e o enfrentamento das invasões de terras, além de incluir essa temática no Calendário Oficial de Eventos do Paraná.

O deputado Marcio Pacheco explica que o projeto tem como finalidade auxiliar os proprietários de terras a se organizarem e a estabelecerem uma comunicação mais eficaz com as forças de segurança pública. Isso, de acordo com o parlamentar, permitirá que, diante de qualquer suspeita de invasão — seja por parte do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ou de grupos indígenas, como tem sido observado em Terra Roxa, Guaíra e Palotina — as autoridades possam agir com maior rapidez. Pacheco enfatiza que o Poder Judiciário deve cumprir seu papel com a agilidade necessária para que as reintegrações de posse ocorram de forma célere.

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“Não se trata de espalhar medo, mas de afirmar que, no Paraná, não aceitamos isso. O legítimo dono da terra precisa ter voz. Discutir esse grave problema já é uma grande reação. Não podemos mais ser omissos ou coadjuvantes. Afinal, os proprietários têm total legitimidade para buscar a melhor maneira de se proteger. Isso é uma questão de gestão de crise”, destaca Pacheco.

Para o deputado, a proposta também serve como uma medida preventiva ao “Abril Vermelho”, período em que o MST realiza a Jornada Nacional de Lutas em Defesa da Reforma Agrária. Em um único dia do “Abril Vermelho” de 2024, de acordo com o parlamentar, o MST registrou 24 invasões em 11 estados, incluindo o Paraná. A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA- Congresso Nacional), alerta para a possibilidade de um número recorde de invasões ocorrerem neste ano.

Além das invasões promovidas pelo MST, os agricultores paranaenses também enfrentam a ocupação de terras por povos indígenas. A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) informa que, desde o final de 2023, nove propriedades rurais na região Oeste foram invadidas por indígenas. A reintegração de posse dessas áreas é de competência federal, o que limita a capacidade de reação do governo local.

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“A invasão de terras é crime, é ilegal e não é um método legítimo de reivindicação de direitos, pois contraria a legislação agrária vigente, que prevê instrumentos legais para a reforma agrária”, ressalta Pacheco. O deputado também destaca que essas ações geram violência, insegurança jurídica, riscos sanitários e impactos negativos na economia do Paraná.

A proposta de Pacheco segue o exemplo de um projeto similar aprovado na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, evidenciando a relevância da iniciativa em um contexto de crescente tensão fundiária.

Fonte: ALPR PR

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