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Conhecido no mundo do rock e psychobilly, Coxinha é o entrevistado do programa Arte & Cultura

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O entrevistado desta semana do programa Arte & Cultura, produzido pela TV Assembleia, da Assembleia Legislativa do Paraná, é uma das figuras mais conhecidas do underground paranaense. O programa conversa com multi-instrumentista Ricardo Huczok, guitarrista e vocalista de diversas bandas de rock da capital. Conhecido como Coxinha, o artista contou inúmeras histórias de bandas que participou e que saíram de Curitiba para rodar o mundo. A entrevista vai ao ar nesta quinta-feira, às 13h10, no Canal 10.2 da TV Assembleia, com reprises às sextas-feiras às 17 horas. Na quinta, às 13h30, a atração está disponível no canal do YouTube do Poder Legislativo.

Huczok, atualmente é vocalista e guitarrista da Hillbilly Rawhide, que mistura country e rock’n’roll. No entanto, o artista já participou de diferentes grupos de psychobilly e punk rock que se destacaram na cena de música independente nacional, entre elas o Catalépticos e o Sick Sick Sinners. “A gente veio do punk, mas acabamos misturando tudo isso. No psychobilly abrimos muito mais esse leque, então fui entender mais sobre os ritmos”, disse.

O multi-instrumentista é natural de Pernambuco e radicado em Curitiba desde a infância. Tornou-se uma das figuras mais conhecidas do underground paranaense. Como baixista da lendária banda de psychobilly Os Catalépticos, acabou participando de um dos primeiros grupos brasileiros do estilo a tocar músicas autorais na Europa e Estados Unidos. “Quando começamos, eu não tinha noção de onde tudo ia parar. Foi muito natural. Íamos ver um festival e acabamos sendo chamados para tocar na Inglaterra, em 1997. Em seguida já laçamos um disco, por um selo de lá. Deu muito certo. Na Inglaterra ficaram chocados. Era um som mais rápido. Até hoje a cena europeia é mais tradicional. Nós quisemos justamente ser diferente. Isso é perfeito para qualquer estilo”, ponderou.

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A banda se tornou um marco de fundação do Psycho Carnival, festival curitibano anual que é referência mundial do psychobilly e música alternativa. Coxinha é ainda baixista da banda Sick Sick Sinners, uma das principais do psychobilly, com diversas turnês pela Europa, Estados Unidos e países da América Latina. Huczok ainda mantém parcerias em bandas de blues, com Décio Caetano e músicos curitibanos de renome.

Atualmente, ele também se dedica à banda Hillbilly Rawhide, que iniciou suas apresentações em 2003, sendo uma das precursoras do country rock alternativo no país. A proposta da banda é tocar bares, rodeios e festivais de rock em Curitiba e pelo Brasil. “Fomos um dos precursores em trazer esse country mais rock’n’roll. O que fazemos é misturar isso com outros ritmos, como punk e psychobilly. Queríamos ver ao vivo uma banda fazendo esse som, então decidimos tocar”, revelou.

A banda tem dez discos lançados, além de um DVD gravado no Teatro Guaíra, em Curitiba. Já realizou shows na Europa e em festivais em todas as regiões do Brasil. O grupo prioriza seu repertório autoral, mas toca algumas versões de suas maiores influências. Segundo os membros, o objetivo do grupo é resgatar um estilo pouco difundido no Brasil, mas de fundamental importância na história da música mundial.

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O programa Arte & Cultura traz artistas, músicos, cineastas e comunicadores paranaenses e brasileiros para debater a produção cultural e histórica do Paraná e do Brasil. A cada semana, atração recebe grupos folclóricos, coreógrafos, maestros, diretores de museus, artistas plásticos, diretores e produtores de teatro, escritores e poetas para um papo descontraído sobre o mundo das artes. O programa é gravado no Salão Nobre da Assembleia Legislativa, num cenário com piano de cauda e obras do artista paranaense Poty Lazzarotto.

Fonte: ALPR PR

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Assembleia recebe a exposição “Araucárias Vivas” do artista plástico Toto Lopes

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“Araucárias Vivas” é o tema da exposição do artista plástico Toto Lopes, aberta nesta segunda-feira (05), no Espaço Cultural da Assembleia. A mostra, uma iniciativa da deputada Cristina Silvestri (PP), é um convite à reflexão sobre a relação entre arte, natureza e sustentabilidade, através de esculturas únicas que emergem do refugo de tapumes de obra e compensados de madeira reflorestada. “Nós temos que valorizar o que é nosso. O Toto é um artista, eu sempre digo, que ama o Paraná. E ele consegue transmitir esse amor através da sua arte, representando a nossa história, a nossa cultura, as nossas raízes”, disse a deputada, ao destacar que o que ela mais valoriza no artista é o seu lado social, o seu lado humano.

“Ele trabalha com crianças, com idosos, com crianças especiais, transformando objetos que provavelmente iriam para o lixo em arte levando esperança às pessoas, transformando a vida deles. Além disso, ele faz pinturas lindas em hospitais de crianças e de forma voluntária. Então esse lado social do Toto também me encanta muito. Por isso, é uma pessoa que merece ser homenageada e que sua obra seja divulgada para o Paraná e para o mundo”, disse a deputada, ao entregar uma menção honrosa ao artista, como forma de reconhecimento à sua contribuição para a cultura do estado.

Presente na aberta da mostra, o presidente da Assembleia, deputado Alexandre Curi (PSD), disse que é importante valorizar aqueles que valorizam o Paraná como Toto Lopes que é um apaixonado por esse estado, e que tem no pinheiro araucária, sua principal referência. “Para nós é uma honra muito grande ter você aqui nessa Casa e, em nome dos 54 deputados, quero agradecer todo o trabalho que você faz como artista, mas principalmente o trabalho que você faz divulgando o estado do Paraná, esse estado que é pujante, de gente séria, de gente trabalhadora, que está vivendo um momento extraordinário, mas que tem que valorizar os nossos artistas”, afirmou.

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Preservação

Toto Lopes falou um pouco sobre a sua exposição. “São araucárias que são feitas com reaproveitamento de material, tapumes de obra, compensados, que eu reutilizo e transformo elas em arte”, explicou. “A escolha de trabalhar com madeira reflorestada não é apenas uma opção estética, mas uma declaração de compromisso com a preservação ambiental e a valorização dos recursos naturais”, disse, ao destacar que a coleção “Araucárias Vivas” se inspira na majestosa araucária angustifolia, uma árvore que desempenha um papel vital em nosso ecossistema, mas que está ameaçada de extinção. “Minhas esculturas servem como um poderoso lembrete da fragilidade da natureza e da importância de sua preservação”, alertou. “É uma forma de repensar nossos hábitos de consumo e a importância de uma abordagem mais consciente em relação ao meio ambiente, é promover essa jornada de transformação e conscientização ambiental através da arte”, finalizou.

O artista também tem uma ligação grande com a questão social. “Na minha infância eu tive o privilégio de participar de um projeto gratuito, que transformava a arte junto com as crianças. Eu fui privilegiado de ter participado desse projeto e eu vi que a arte realmente tem um poder de transformação na vida de pessoas. E, hoje, eu utilizo a minha arte como um reflexo de tudo que eu recebi, mas também plantando várias sementinhas aí, mostrando para as crianças que a arte pode mudar a vida delas também”, explicou. A mostra fica em cartaz até o dia 09 de maio, das 09 horas às 18 horas, no Espaço Cultural da Assembleia.

Perfil

Tanielton Lopes Pereira, conhecido como Toto Lopes, nasceu em Campo Largo (PR), é especialista em reutilização de materiais descartados e formado em artes visuais pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). É um artista plástico autodidata, fundador da Toto Artes – Soluções Artísticas e se destaca pelo impacto social de seu trabalho.
Desde 2007, ministra oficinas de artes plásticas em projetos sociais do município de Campo Largo e Região Metropolitana de Curitiba, desenvolvendo oficinas para todos os públicos e faixas etárias, incluindo crianças com vulnerabilidade social, portadores de necessidades especiais, adultos, idosos, dentre outros.

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É idealizador e coordenador do Projeto Eco Natal que mobilizou mais de cinco mil pessoas para criar a decoração natalina de Campo Largo com materiais recicláveis; do projeto “Fazendo Arte”, que já atendeu mais de três mil crianças com vulnerabilidade social e do projeto “Medicando Alegria”, que visa levar apresentações de teatro, contação de história, música, circo para pacientes, familiares e funcionários de hospitais. Toto também é voluntariado do HI Hospital Infantil Waldemar Monastier, em Campo Largo. Além de ter suas obras reconhecidas no Brasil, o quadro “A Santa”, participou de três mostras de arte em Napoli e Roma (Itália), sendo uma delas o “Fórum Mundial da Cultura pela Paz”, organizada pena Unesco.

Premiações

O artista já recebeu diversas premiações, entre elas o prêmio de honra ao mérito “Professora Odila Portugal Castagnoli”, pelos relevantes serviços prestados a cidade e a cultura de Campo Largo; o “Prêmio Personalidades Empreendedoras do Paraná”, pelos relevantes serviços prestados para sociedade paranaense e a “Medalha das Ordens das Araucárias”, conferida pelo Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT/PR). Sua obra “Acaé Azul” foi reconhecida pelo Governo do Paraná para fazer parte do acervo artístico do cerimonial do estado, assim como a obra “Mestre Fandangueiro do Paraná”, que já faz parte do acervo artístico do Palácio Iguaçu.

Fonte: ALPR PR

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