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Concurso Café Qualidade Paraná seleciona 51 produtores de 11 cidades do Norte Pioneiro, destaca deputado

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Cinquenta e um produtores de 11 cidades do Norte Pioneiro foram selecionados na primeira fase do concurso Café Qualidade Paraná nas categorias natural e cereja descascado. Os vencedores serão divulgados no dia 12 de novembro com a premiação entregue no Mercado Municipal de Curitiba.

Os produtores classificados são dos municípios de Congonhinhas, Cornélio Procópio, Jaboti, Jacarezinho, Japira, Ibaiti, Pinhalão, Ribeirão Claro, São Jerônimo da Serra, Siqueira Campos e Tomazina.

“É importante destacar que dos 51 produtores selecionados ao concurso, 25 são mulheres, uma referência na produção de café do Norte Pioneiro”, destaca o deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD), representante das cidades da região na Assembleia Legislativa e no Governo do Estado.

Na categoria café natural foram classificados 37 produtores (22 mulheres) e na categoria cereja descascado, 23 produtores (sete mulheres). Na seleção, a região tem os mesmos produtores de café selecionados nas duas categorias.

Café especial

“O Norte Pioneiro é conhecido também pela produção de cafés especiais que têm indicação geográfica que elevam o padrão de qualidade e agregam valor na comercialização. Esse foi um belo trabalho desenvolvido pelo Sebrae do Paraná”, disse Romanelli.

Hoje, a saca de 60 quilos de café commodity é comercializada a R$ 1,1 mil, em média. Já a mesma saca de café especial pode ser vendida por R$ 1,8 mil, uma variação de mais de 60%. A IG de cafés especiais foi concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial para a região que abrange 45 municípios, onde 90% dos produtores são de pequeno porte.

No Paraná, a cafeicultura ocupa 25,3 mil hectares com produção estimada de 670 mil sacas beneficiadas este ano. A atividade é destaque em mais de 180 municípios e principal fonte de renda em mais de 50 deles, com 80% das propriedades de pequenos agricultores familiares.

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Prova final

A comissão julgadora do concurso fez a prova física dos produtos no Centro de Qualidade do Café do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná Iapar-Emater) em Londrina. Foram 119 lotes – 90 da categoria natural (os frutos são secados inteiros) e 29 processados pelo método cereja descascado, em que a polpa dos grãos é retirada antes de ir para a secagem.

A análise das características físicas obedece aos critérios estabelecidos pela Classificação Oficial Brasileira e avalia características como peneira, umidade e presença de defeitos como grãos quebrados ou deteriorados por insetos.

Os lotes aprovados seguem para a prova de bebida, programada para o início da próxima semana (21 e 22), em que são julgados aroma, doçura, acidez, corpo, sabor, gosto remanescente e balanço da bebida com a metodologia da Associação de Cafés Especiais.

Em cada categoria, os finalistas classificados até o quinto lugar têm garantida a compra de seu lote pela cotação da Bolsa de Valores Brasileira (B3) no dia anterior à premiação (11 de novembro), acrescido de 50% de ágio.

O certame é uma promoção da Câmara Setorial do Café do Paraná, Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento, IDR-Paraná, Associação dos Engenheiros-Agrônomos de Londrina e Associação dos Funcionários do Iapar.

Produtores classificados na região:

Categoria natural

Claudinei de Carvalho Nunes e Magna Aparecida Nunes (Congonhinhas); Orlando von der Osten (Cornélio Procópio); Lucelia Aparecida da Costa (Jaboti); Flavia Garcia Mureb Jacob Saldanha Rodrigues (Jacarezinho);

Maria Aparecida Maciel Gomes (Japira); Edson Messias de Carvalho, Jarbas Cazaroto, Loete do Carmo da Cruz, Sirlei de Fatima da Cruz Carvalho e Welinton Domingos da Cruz (Joaquim Távora); Jonas Aparecido da Silva, Rafaela Mazzottini Silva, Sirlene Soares dos Santos Souza, Solange Aparecida Pereira Braga, Vicente Batista Lima, Zenaide Peres da Silva e Simone Schauer Maia (Pinhalão); Fábio Doria Scatolin (Ribeirão Claro);

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Ageu Luis Teodoro, Carlos Alexandre Siqueira, Daiane Aparecida Santos Silva, Doraci Gomes Furtado, Leandro Cesar Soares, Lucinéia Garcia dos Santos, Marcia de Jesus Andrade da Silva, Maria de Lourdes Rezende, Maria Estela Godoi Roverato, Maria José Borin Giachello e Sidilei Soares de Melo (São Jerônimo da Serra); Irani Domingues Carvalho e Natan Miguel da Cruz Carvalho (Siqueira Campos); Agnaldo Peres, Eloir Inocencia Nogueira de Souza, Marcia Cristina da Silva Costa, Maristela Fatima da Silva Souza e Valdeir Luiz de Souza (Tomazina).

Categoria Cereja descascado

Claudinei de Carvalho Nunes e Ricardo Batista dos Santos (Congonhinhas); Orlando von der Osten (Cornélio Procópio); Flavia Garcia Mureb Jacob Saldanha Rodrigues (Jacarezinho); Francisco Barbosa Lima (Japira);

Edson Messias de Carvalho e Sirlei de Fatima da Cruz Carvalho (Joaquim Távora); Pedro Alvez de Souza, Rafaela Mazzottini Silva e Sirlene Soares dos Santos Souza (Pinhalão); Bruno Scatolin Feca Rotta e Fábio Doria Scatolin (Ribeirão Claro); Aldenice da Silva Soares, Gabriel Augusto Soares, Juarez Colatino de Barros e Julio Cezar Barros (São Jerônimo da Serra); Natan Miguel da Cruz Carvalho (Siqueira Campos); Claudeir Marcos de Souza, Claudionira Inocencia de Souza, Marcia Cristina da Silva Costa, Maristela Fatima da Silva Souza, Valdeir Luiz de Souza e Vanessa Rosa Souza (Tomazina).

(com informações da Agência Estadual de Notícias)

Fonte: ALPR PR

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Assembleia recebe a exposição “Araucárias Vivas” do artista plástico Toto Lopes

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“Araucárias Vivas” é o tema da exposição do artista plástico Toto Lopes, aberta nesta segunda-feira (05), no Espaço Cultural da Assembleia. A mostra, uma iniciativa da deputada Cristina Silvestri (PP), é um convite à reflexão sobre a relação entre arte, natureza e sustentabilidade, através de esculturas únicas que emergem do refugo de tapumes de obra e compensados de madeira reflorestada. “Nós temos que valorizar o que é nosso. O Toto é um artista, eu sempre digo, que ama o Paraná. E ele consegue transmitir esse amor através da sua arte, representando a nossa história, a nossa cultura, as nossas raízes”, disse a deputada, ao destacar que o que ela mais valoriza no artista é o seu lado social, o seu lado humano.

“Ele trabalha com crianças, com idosos, com crianças especiais, transformando objetos que provavelmente iriam para o lixo em arte levando esperança às pessoas, transformando a vida deles. Além disso, ele faz pinturas lindas em hospitais de crianças e de forma voluntária. Então esse lado social do Toto também me encanta muito. Por isso, é uma pessoa que merece ser homenageada e que sua obra seja divulgada para o Paraná e para o mundo”, disse a deputada, ao entregar uma menção honrosa ao artista, como forma de reconhecimento à sua contribuição para a cultura do estado.

Presente na aberta da mostra, o presidente da Assembleia, deputado Alexandre Curi (PSD), disse que é importante valorizar aqueles que valorizam o Paraná como Toto Lopes que é um apaixonado por esse estado, e que tem no pinheiro araucária, sua principal referência. “Para nós é uma honra muito grande ter você aqui nessa Casa e, em nome dos 54 deputados, quero agradecer todo o trabalho que você faz como artista, mas principalmente o trabalho que você faz divulgando o estado do Paraná, esse estado que é pujante, de gente séria, de gente trabalhadora, que está vivendo um momento extraordinário, mas que tem que valorizar os nossos artistas”, afirmou.

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Preservação

Toto Lopes falou um pouco sobre a sua exposição. “São araucárias que são feitas com reaproveitamento de material, tapumes de obra, compensados, que eu reutilizo e transformo elas em arte”, explicou. “A escolha de trabalhar com madeira reflorestada não é apenas uma opção estética, mas uma declaração de compromisso com a preservação ambiental e a valorização dos recursos naturais”, disse, ao destacar que a coleção “Araucárias Vivas” se inspira na majestosa araucária angustifolia, uma árvore que desempenha um papel vital em nosso ecossistema, mas que está ameaçada de extinção. “Minhas esculturas servem como um poderoso lembrete da fragilidade da natureza e da importância de sua preservação”, alertou. “É uma forma de repensar nossos hábitos de consumo e a importância de uma abordagem mais consciente em relação ao meio ambiente, é promover essa jornada de transformação e conscientização ambiental através da arte”, finalizou.

O artista também tem uma ligação grande com a questão social. “Na minha infância eu tive o privilégio de participar de um projeto gratuito, que transformava a arte junto com as crianças. Eu fui privilegiado de ter participado desse projeto e eu vi que a arte realmente tem um poder de transformação na vida de pessoas. E, hoje, eu utilizo a minha arte como um reflexo de tudo que eu recebi, mas também plantando várias sementinhas aí, mostrando para as crianças que a arte pode mudar a vida delas também”, explicou. A mostra fica em cartaz até o dia 09 de maio, das 09 horas às 18 horas, no Espaço Cultural da Assembleia.

Perfil

Tanielton Lopes Pereira, conhecido como Toto Lopes, nasceu em Campo Largo (PR), é especialista em reutilização de materiais descartados e formado em artes visuais pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). É um artista plástico autodidata, fundador da Toto Artes – Soluções Artísticas e se destaca pelo impacto social de seu trabalho.
Desde 2007, ministra oficinas de artes plásticas em projetos sociais do município de Campo Largo e Região Metropolitana de Curitiba, desenvolvendo oficinas para todos os públicos e faixas etárias, incluindo crianças com vulnerabilidade social, portadores de necessidades especiais, adultos, idosos, dentre outros.

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É idealizador e coordenador do Projeto Eco Natal que mobilizou mais de cinco mil pessoas para criar a decoração natalina de Campo Largo com materiais recicláveis; do projeto “Fazendo Arte”, que já atendeu mais de três mil crianças com vulnerabilidade social e do projeto “Medicando Alegria”, que visa levar apresentações de teatro, contação de história, música, circo para pacientes, familiares e funcionários de hospitais. Toto também é voluntariado do HI Hospital Infantil Waldemar Monastier, em Campo Largo. Além de ter suas obras reconhecidas no Brasil, o quadro “A Santa”, participou de três mostras de arte em Napoli e Roma (Itália), sendo uma delas o “Fórum Mundial da Cultura pela Paz”, organizada pena Unesco.

Premiações

O artista já recebeu diversas premiações, entre elas o prêmio de honra ao mérito “Professora Odila Portugal Castagnoli”, pelos relevantes serviços prestados a cidade e a cultura de Campo Largo; o “Prêmio Personalidades Empreendedoras do Paraná”, pelos relevantes serviços prestados para sociedade paranaense e a “Medalha das Ordens das Araucárias”, conferida pelo Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT/PR). Sua obra “Acaé Azul” foi reconhecida pelo Governo do Paraná para fazer parte do acervo artístico do cerimonial do estado, assim como a obra “Mestre Fandangueiro do Paraná”, que já faz parte do acervo artístico do Palácio Iguaçu.

Fonte: ALPR PR

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