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Assembleia vai criar comissão especial para acompanhar a implementação do Código Estadual da Pessoa com TEA

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A Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) deu um passo decisivo para a efetivação do Código Estadual da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (CEPTEA). Durante a audiência pública realizada na última terça-feira (1º), foi encaminhada a criação de uma comissão especial para acompanhar a regulamentação da lei, garantindo que os direitos previstos sejam implementados na prática.

Coordenador do Bloco Parlamentar Temático da Neurodiversidade na ALEP, o deputado estadual Alisson destacou a importância desse novo momento de execução da lei. “A legislação é um avanço, mas não basta aprovar uma lei. Precisamos garantir sua execução, avaliar o que precisa ser ajustado e monitorar sua aplicação. A criação dessa comissão especial é um passo determinante para transformar o Código em realidade e assegurar que as políticas públicas realmente cheguem às famílias atípicas do Paraná”, afirmou o parlamentar que participou ativamente da construção do Código e conduziu a audiência pública em parceria com o deputado Evandro Araújo, líder da Comissão da Criança, do Adolescente e da Pessoa com Deficiência (CRIA) e proponente da sessão.

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A comissão será coordenada pela CRIA e o Bloco da Neurodiversidade, com a participação de diversos deputados, dos poderes Executivo e Judiciário, além de representantes da sociedade civil. Sua missão será acompanhar a implementação das diretrizes, o andamento das políticas públicas, identificar desafios na regulamentação da lei e propor soluções para garantir que os direitos dos autistas sejam respeitados.

Marco

Sancionado em 2024, o Código Estadual da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista foi o primeiro do Brasil e consolidou 11 leis estaduais e 43 projetos de lei, unificando normas e criando diretrizes nas áreas de saúde, educação, inclusão no mercado de trabalho, segurança pública e combate à discriminação.

Entre as principais inovações trazidas pela legislação, destacam-se a criação de um capítulo específico sobre educação, garantindo a presença de professores de apoio nas escolas e a adaptação do ensino às necessidades dos alunos autistas; a ampliação do acesso à saúde, com diretrizes para garantir atendimento especializado, diagnóstico precoce e terapias adequadas; além de medidas de inclusão e acessibilidade, promovendo a autonomia e os direitos das pessoas com TEA em diversas áreas da sociedade.

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Próximos passos

Com a criação da comissão especial, o objetivo agora é monitorar de perto a regulamentação e aplicação da lei. O grupo terá a responsabilidade de acompanhar o que já está sendo colocado em prática, identificar pontos que precisam de ajustes e garantir que os benefícios do Código cheguem efetivamente às famílias paranaenses.

“O Código não é um documento estático. Como qualquer legislação, ele pode e deve ser aprimorado à medida que sua aplicação no dia a dia revela novas necessidades”, ressaltou Alisson Wandscheer.

A audiência pública reuniu representantes de diversas secretarias estaduais, do Ministério Público, Tribunal de Justiça, Detran e entidades da sociedade civil, reforçando o compromisso conjunto para que o Paraná continue sendo referência no avanço das políticas públicas para pessoas com TEA. (ler mais)

Fonte: ALPR PR

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Paraná segue com maior salário mínimo do Brasil, diz deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD)

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O deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSD) destacou neste último sábado (5) os novos valores do salário mínimo paranaense entre R$ 1.984,16 e R$ 2.275,36 definidos no decreto 9468 assinado nesta sexta-feira (4) pelo governador Ratinho Junior (PSD). “O maior salário mínimo do Brasil pode atender até 1,5 milhão de trabalhadores sem convenção ou acordo coletivo de trabalho”, disse Romanelli.

O novo piso do Paraná – entre 23,49% e 33,28% maior que o salário mínimo nacional de R$ 1.518,00 – é retroativo a 1º de janeiro deste ano. “O decreto do governador Ratinho Junior formaliza a decisão do Conselho Estadual do Trabalho que fixou os novos valores do piso regional de salários. Eu trabalhei na definição da política do piso regional e desde de 2006, inclusive do período em que fui secretário do Trabalho entre 2011 e 2014”, apontou o deputado.

Os valores do piso regional estão definidos em quatro faixas. Para os trabalhadores da agricultura e da agropecuária, R$ 1.984,16 (grupo 6 da classificação brasileira de ocupações); trabalhadores do comércio e empregados domésticos, R$ 2.057,59 (grupos 4, 5 e 9 da CBO); trabalhadores da indústria, R$ 2.123,42 (grupos 7 e 8 da CBO); e técnicos de nível médio, R$ 2.275,36 (grupo 4 da CBO).

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Conselho do Trabalho

“É um reajuste de 6,8%, praticamente 2% de reajuste real em relação à inflação. É um aumento importante porque valoriza o trabalhador. É uma boa notícia para os trabalhadores e parabéns ao governador Ratinho Junior e ao Conselho Estadual do Trabalho que é composto por sindicatos, empresas e empresários e do setor governamental, ou seja, é uma política estadual que valoriza o trabalhador”, completou Romanelli.

A negociação dos valores é feita a partir da lei estadual n° 21.350/2023, que trata da política de valorização do piso salarial do Paraná até 2026. Anualmente, o conselho, composto por representantes do Governo do Estado, dos trabalhadores e dos sindicatos patronais, se reúne após a divulgação do INPC do ano anterior.

O mínimo regional não se aplica aos empregados que possuem piso salarial definido em lei federal, convenção ou acordo coletivo de trabalho, nem aos servidores públicos. Os reajustes previstos no decreto são válidos a partir de 1º de janeiro de 2025 – a diferença nos valores deve ser paga de forma retroativa pelas empresas.

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Fonte: ALPR PR

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