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Assembleia Legislativa do Paraná se ilumina de verde pelo combate ao preconceito contra pessoas com nanismo

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Em apoio a campanha “Outubro Verde” de conscientização, valorização e defesa dos direitos das pessoas com nanismo – condição genética complexa que causa o crescimento desproporcional entre os membros (pernas e braços) e o tronco, resultando numa pessoa com baixa estatura, a Assembleia Legislativa do Paraná será iluminada por essa tonalidade a partir desta terça-feira, dia 15 de outubro. A iniciativa é do deputado Alexandre Curi (PDS), primeiro-secretário da Casa de Leis, e tem o objetivo de valorizar o respeito às diferenças, apoiar a luta pela igualdade de direitos, combater o preconceito e estimular o sentimento de pertencimento à sociedade.

A campanha “Outubro Verde”, que vai deixar o prédio da Assembleia iluminado por essa cor no período de 15 a 31 de outubro, foi estabelecida no Paraná através de um projeto, discutido e aprovado na Assembleia, transformado na Lei estadual nº 21.507/2023 (Publicada no Diário Oficial nº. 11437 de 13 de junho). A medida “institui o mês de Conscientização, Valorização e Defesa das Pessoas com Nanismo, a ser celebrado anualmente no mês de outubro”. O deputado Alexandre Curi, autor da proposta, destacou, ao apresentar o PL, que, neste período do ano, especificamente no dia 25 de outubro, também é comemorado o Dia Internacional da Pessoa com Nanismo e o Dia Nacional de Combate ao Preconceito contra as Pessoas com Nanismo (Lei federal nº 13.472/2017). “Desejamos, com este projeto, que se promovam ações para conscientizar a sociedade sobre os direitos relativos às pessoas com nanismo, valorizando o respeito às diferenças, enfrentando estigmas e preconceitos”, afirmou Curi, na ocasião da votação do PL em Plenário.

A proposta, que recebeu apoio unânime do Parlamento, enfatiza a importância da luta pela acessibilidade como condição fundamental para a democratização dos espações físicos e dos direitos fundamentais das pessoas, adaptando os ambientes para a livre utilização e acesso de todos. A Lei estadual nº 21.507/2023 determina que o mês comemorativo passa a constar no Calendário Oficial de Eventos do Estado do Paraná, e estabelece que as atividades do “Outubro Verde” tenham os seguintes objetivos: promover palestras, campanhas, mobilizações e outras atividades que contribuam com a divulgação dos direitos relativos às pessoas com nanismo; ampliar a conscientização do respeito às diferenças, com enfrentamento de estigmas e preconceitos contra as pessoas com nanismo; demonstrar e estimular a sociedade, setores públicos e privados, dos direitos e da acessibilidade garantida às pessoas com nanismo; e incentivar ações que destaquem o uso do símbolo da cor verde o mês de conscientização, valorização e defesa dos direitos das pessoas com nanismo.

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Em se tratando da garantia dos direitos das pessoas com nanismo é importante lembrar que no Brasil, desde 2004, através do Decreto nº 5.296, o nanismo se enquadra no rol das deficiências físicas, em virtude do comprometimento da função física e dos impactos consideráveis desta com o ambiente.

É preciso respeitar as diferenças

Milhares de adultos, adolescentes e crianças com nanismo, por conta do padrão de altura das coisas — sejam armários, teto, camas, cadeiras ou até parquinhos de diversão — tem uma acessibilidade reduzida, e lutam diariamente contra inúmeras outras limitações. Esse transtorno no crescimento, que causa constrangimentos no dia a dia, manifesta-se, principalmente, a partir dos dois anos de idade, impedindo o desenvolvimento durante a infância e a adolescência. Pode afetar mulheres e homens indistintamente que, salvo raríssimas exceções, mantêm a capacidade intelectual preservada e podem levar vida normal e de boa qualidade. Informações publicadas pelo Ministério da Saúde apontam que mais de 200 condições diferentes podem causar alterações no ritmo do crescimento de um indivíduo.

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A mais frequentes é, justamente, o nanismo, classificado em duas categorias distintas. Uma delas, é o nanismo hipofisário ou pituitário, causado por distúrbios metabólicos e hormonais, em especial pela deficiência na produção do hormônio do crescimento ou por resistência do organismo à ação desse hormônio. É conhecido, também, por nanismo proporcional, porque o tamanho dos órgãos mantém a proporcionalidade entre si e com a altura do indivíduo. A outra categoria, a acondroplasia, é considerada uma doença rara, o tipo mais comum de nanismo desproporcional é uma síndrome genética que impede o crescimento normal dos ossos longos (fêmur e úmero, especialmente), porque acelera o processo de ossificação das cartilagens formadoras de ossos. Isso faz com que as diferentes partes do corpo cresçam de maneira desigual.

Billy, um ativista que fez história

Dedicada as pessoas com nanismo em dezenas de países, a data de 25 de outubro homenageia o ator e ativista americano Billy Barty (1924 – 2000), criador de uma associação que, ainda na década de 50, lutava pelos direitos das pessoas com o transtorno, e por tratamento médico adequado. Billy, que na vida adulta media um metro e quatorze, era frequentemente escalado para filmes e episódios de TV, atuando ao lado de artistas mais altos. Também era conhecido por sua grande energia e entusiasmo em qualquer produção da qual participasse.

Fonte: ALPR PR

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Assembleia recebe a exposição “Araucárias Vivas” do artista plástico Toto Lopes

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“Araucárias Vivas” é o tema da exposição do artista plástico Toto Lopes, aberta nesta segunda-feira (05), no Espaço Cultural da Assembleia. A mostra, uma iniciativa da deputada Cristina Silvestri (PP), é um convite à reflexão sobre a relação entre arte, natureza e sustentabilidade, através de esculturas únicas que emergem do refugo de tapumes de obra e compensados de madeira reflorestada. “Nós temos que valorizar o que é nosso. O Toto é um artista, eu sempre digo, que ama o Paraná. E ele consegue transmitir esse amor através da sua arte, representando a nossa história, a nossa cultura, as nossas raízes”, disse a deputada, ao destacar que o que ela mais valoriza no artista é o seu lado social, o seu lado humano.

“Ele trabalha com crianças, com idosos, com crianças especiais, transformando objetos que provavelmente iriam para o lixo em arte levando esperança às pessoas, transformando a vida deles. Além disso, ele faz pinturas lindas em hospitais de crianças e de forma voluntária. Então esse lado social do Toto também me encanta muito. Por isso, é uma pessoa que merece ser homenageada e que sua obra seja divulgada para o Paraná e para o mundo”, disse a deputada, ao entregar uma menção honrosa ao artista, como forma de reconhecimento à sua contribuição para a cultura do estado.

Presente na aberta da mostra, o presidente da Assembleia, deputado Alexandre Curi (PSD), disse que é importante valorizar aqueles que valorizam o Paraná como Toto Lopes que é um apaixonado por esse estado, e que tem no pinheiro araucária, sua principal referência. “Para nós é uma honra muito grande ter você aqui nessa Casa e, em nome dos 54 deputados, quero agradecer todo o trabalho que você faz como artista, mas principalmente o trabalho que você faz divulgando o estado do Paraná, esse estado que é pujante, de gente séria, de gente trabalhadora, que está vivendo um momento extraordinário, mas que tem que valorizar os nossos artistas”, afirmou.

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Preservação

Toto Lopes falou um pouco sobre a sua exposição. “São araucárias que são feitas com reaproveitamento de material, tapumes de obra, compensados, que eu reutilizo e transformo elas em arte”, explicou. “A escolha de trabalhar com madeira reflorestada não é apenas uma opção estética, mas uma declaração de compromisso com a preservação ambiental e a valorização dos recursos naturais”, disse, ao destacar que a coleção “Araucárias Vivas” se inspira na majestosa araucária angustifolia, uma árvore que desempenha um papel vital em nosso ecossistema, mas que está ameaçada de extinção. “Minhas esculturas servem como um poderoso lembrete da fragilidade da natureza e da importância de sua preservação”, alertou. “É uma forma de repensar nossos hábitos de consumo e a importância de uma abordagem mais consciente em relação ao meio ambiente, é promover essa jornada de transformação e conscientização ambiental através da arte”, finalizou.

O artista também tem uma ligação grande com a questão social. “Na minha infância eu tive o privilégio de participar de um projeto gratuito, que transformava a arte junto com as crianças. Eu fui privilegiado de ter participado desse projeto e eu vi que a arte realmente tem um poder de transformação na vida de pessoas. E, hoje, eu utilizo a minha arte como um reflexo de tudo que eu recebi, mas também plantando várias sementinhas aí, mostrando para as crianças que a arte pode mudar a vida delas também”, explicou. A mostra fica em cartaz até o dia 09 de maio, das 09 horas às 18 horas, no Espaço Cultural da Assembleia.

Perfil

Tanielton Lopes Pereira, conhecido como Toto Lopes, nasceu em Campo Largo (PR), é especialista em reutilização de materiais descartados e formado em artes visuais pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). É um artista plástico autodidata, fundador da Toto Artes – Soluções Artísticas e se destaca pelo impacto social de seu trabalho.
Desde 2007, ministra oficinas de artes plásticas em projetos sociais do município de Campo Largo e Região Metropolitana de Curitiba, desenvolvendo oficinas para todos os públicos e faixas etárias, incluindo crianças com vulnerabilidade social, portadores de necessidades especiais, adultos, idosos, dentre outros.

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É idealizador e coordenador do Projeto Eco Natal que mobilizou mais de cinco mil pessoas para criar a decoração natalina de Campo Largo com materiais recicláveis; do projeto “Fazendo Arte”, que já atendeu mais de três mil crianças com vulnerabilidade social e do projeto “Medicando Alegria”, que visa levar apresentações de teatro, contação de história, música, circo para pacientes, familiares e funcionários de hospitais. Toto também é voluntariado do HI Hospital Infantil Waldemar Monastier, em Campo Largo. Além de ter suas obras reconhecidas no Brasil, o quadro “A Santa”, participou de três mostras de arte em Napoli e Roma (Itália), sendo uma delas o “Fórum Mundial da Cultura pela Paz”, organizada pena Unesco.

Premiações

O artista já recebeu diversas premiações, entre elas o prêmio de honra ao mérito “Professora Odila Portugal Castagnoli”, pelos relevantes serviços prestados a cidade e a cultura de Campo Largo; o “Prêmio Personalidades Empreendedoras do Paraná”, pelos relevantes serviços prestados para sociedade paranaense e a “Medalha das Ordens das Araucárias”, conferida pelo Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT/PR). Sua obra “Acaé Azul” foi reconhecida pelo Governo do Paraná para fazer parte do acervo artístico do cerimonial do estado, assim como a obra “Mestre Fandangueiro do Paraná”, que já faz parte do acervo artístico do Palácio Iguaçu.

Fonte: ALPR PR

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