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Assembleia Legislativa do Paraná celebra Dia do Biomédico

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A Assembleia Legislativa do Paraná celebrou nesta segunda-feira (25) o Dia do Biomédico durante sessão solene realizada no Plenário Deputado Waldemar Daros. Proposta pelo deputado estadual e presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia, Tiago Amaral (PSD), o objetivo é reconhecer a relevância da Biomedicina para a saúde e ciência no Estado. Durante o evento, biomédicos que se destacam em suas áreas de atuação foram homenageados com diplomas de Menção Honrosa. Representando diferentes regiões, foram homenageados especialistas em análises clínicas, hematologia, imunologia e criminalística, além de líderes em gestão laboratorial, pesquisa e ensino. O Dia Nacional do Biomédico é comemorado em 20 de novembro.

O deputado Tiago Amaral explicou que esta é uma oportunidade de valorizar profissionais que garantem diagnósticos precisos, promovendo a melhoria da saúde no Paraná. Segundo ele, a Biomedicina é uma ciência indispensável para a sociedade. O parlamentar frisou ainda que o evento reforça o compromisso da Assembleia em reconhecer o impacto de profissionais renomados em diferentes áreas e sua contribuição para o bem-estar da sociedade paranaense.

“Muitas vezes o biomédico está atuando em uma posição de bastidores, por isso não há a compreensão exata da população das diversas funções e sua importância para a sociedade. Sempre faço questão de citar o impacto da profissão, principalmente no caso da perícia criminal. Temos uma quantidade muito grande de peritos na Polícia Científica que são biomédicos, então eles realmente fazem a diferença em diversas áreas de atendimento. Gosto de valorizar aquelas profissões que são fundamentais para a população”, ressaltou.

A Assembleia tem papel fundamental na carreira do biomédico. No ano passado, os deputados estaduais paranaenses aprovaram o projeto de lei 462/2022, que acrescenta a função de biomédico ao cargo de promotor de saúde profissional no quadro próprio dos servidores da Secretaria de Estado da Saúde (GPSS), instituído pela Lei n°18.136/2014. De acordo com o governo, autor da proposta, a inclusão tem o objetivo de garantir mais eficiência e qualificação aos serviços públicos prestados à população.

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Reconhecimento

O Presidente do Conselho Regional de Biomedicina da 1ª Região e Diretor Tesoureiro do Conselho Federal de Biomedicina, Dácio Eduardo Leandro Campos, destacou a importância da homenagem para a categoria. “Somos uma profissão nova da área da saúde. Tivemos muita dificuldade para iniciar nossos trabalhos como profissional em vários estados, inclusive aqui. Não havia biomédico em nenhum dos três estados do Sul e hoje vemos a Biomedicina como uma profissão consagrada, sendo respeitada e homenageada pela Assembleia. Eu gostaria, em nome do Conselho Federal de Biomedicina, de cumprimentar os deputados que aprovaram esta homenagem, especialmente o deputado Tiago Amaral. Já temos mais de sete mil filiados e a tendência de crescimento é muito grande”, explicou.

O diretor-geral da Polícia Científica do Paraná, Luiz Rodrigo Grochocki, afirmou que os biomédicos são profissionais essenciais para ciências forenses. “Ele está em quase todas as vagas da carreira da Polícia Cientifica, mostrando sua importância dentro da corporação”, afirmou.

O presidente do Conselho Regional de Biomedicina da 6ª Região, Thiago Yuiti Castilho Massuda, reforçou a importância do reconhecimento da Assembleia Legislativa para a classe. “A biomedicina é uma profissão nova entre as profissões da área da saúde. No ano passado, tivemos o maior reconhecimento, que foi a aprovação da inclusão do cargo de biomédico no quadro de servidores da saúde. Esta inclusão teve a participação fundamental da Assembleia Legislativa, que aprovou o projeto por unanimidade. Então o Poder Legislativo reconheceu a importância do profissional biomédico para o serviço de saúde do Estado”, disse.

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A deputada Márcia Huçulak (PSD) também participou da solenidade e afirmou que esta é uma justa homenagem aos profissionais da área. “Estamos abertos a todas as demandas que contribuam para cuidado da vida e das pessoas”, completou.

Estiveram presentes na solenidade Daiane Pereira Camacho, vice-presidente do Conselho Regional de Biomedicina da 6ª Região; Helena Kaminami, biomédica e pesquisadora da Universidade Estadual de Londrina; Pedro Alexandre Wozniack, vice-presidente do Conselho Regional do Paraná de Biomedicina Júnior; Jannaina Ferreira de Melo Vasco, primeira-secretária do Conselho Regional de Biomedicina da 6ª Região; Franciele Bona Verzeletti; coordenadora do curso de Biomedicina das Faculdades Pequeno Príncipe; e Leomar Zeferino de Almeida; presidente do Sindicato dos Biomédicos do Paraná (Sinbiepar).

Profissional

De acordo com o Conselho Federal de Biomedicina, o biomédico  é o profissional responsável por realizar exames que possibilitem o diagnóstico por imagem, elucidar crimes por meio de análises de tecidos na Polícia Federal ou Civil, realizar exames de biologia molecular, pesquisar e desenvolver produtos obtidos por biotecnologias, fazer manipulação de microrganismos para que possam ser industrializados como medicamento e executar exames clínicos em laboratórios e hospitais para ajudar a identificação de agentes causadores de patologias humanas, entre outras funções.

Fonte: ALPR PR

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IFPR anuncia criação de curso de Técnico em Defesa Civil em reunião on-line promovida pelo deputado Goura (PDT)

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O Instituto Federal do Paraná (IFPR) vai ofertar 500 vagas do curso Técnico em Defesa Civil, sendo que as primeiras 250 poderão estar disponíveis ainda no segundo semestre deste ano. A previsão é que, em 2026, sejam 250 vagas por semestre.

“O anúncio foi feito durante a reunião on-line que promovemos, nesta quinta-feira (10), em favor do fortalecimento da Defesa Civil no Paraná e sobre o nosso PL 689/2024, que institui a Semana Estadual de Prevenção de Desastres e o Dia dos Agentes da Defesa Civil”, informou o deputado estadual Goura (PDT).

“A oferta do curso Técnico em Defesa Civil pelo IFPR é consequência da ação da Reitoria, em parceria com o Instituto Federal Catarinense (IFC), que está coordenando o processo, e com o Ministério da Educação”, informou Goura.

Novo curso no IFPR

O deputado explicou que a informação foi divulgada pela pró-reitora de Ensino do IFPR, que estava representando o Reitor Adriano William Pereira no evento, Sheila Cristiana de Freitas. “O curso técnico em Defesa Civil terá três anos de duração e está em fase final de aprovação pelo MEC”, disse ela.

A pró-reitora explicou que a oferta do curso no IFPR é resultado de uma parceria com o Instituto Federal Catarinense (IFC), que já oferece essa formação.

“O IFC coordena a oferta do curso em Defesa Civil para as cinco regiões do país. O objetivo é fomentar a profissionalização em gestão de riscos e desastres, com a continuidade da oferta de vagas ao longo dos anos”, explicou ela.

“Graças a isso, vamos conseguir fazer com que o IFPR também se torne um polo na oferta desse curso tão importante, levando essa capacitação essencial, com esses quadros de profissionais tão necessários para a prevenção de desastres”, destacou Goura.

Reitor do IFPR

O reitor do IFPR, Adriano Willian da Silva Viana Pereira, parabenizou o deputado Goura pela iniciativa de propor o PL 689/2024. “Uma iniciativa importante diante de um cenário em que muitas pessoas, inclusive políticos, negam as mudanças climáticas e o que o nosso planeta está enfrentando”, comentou.

“Trazer essa reflexão, por meio da criação de uma semana estadual de prevenção de desastres, é muito relevante. Isso porque muitos dos desastres poderiam ser evitados por meio de ações e políticas públicas de contenção e prevenção desses fenômenos e também por novas práticas mais sustentáveis”, destacou o reitor Adriano.

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Reunião em favor da Defesa Civil

A reunião on-line para a promoção da Defesa Civil reuniu representantes de instituições estratégicas para a prevenção e a gestão de riscos no estado. Esse evento marcou mais uma etapa de articulação interinstitucional para fortalecer a formação técnica, a capacitação de agentes e a valorização das Defesas Civis Municipais.

Entre os participantes, a pesquisadora Fernanda Dalla Libera Damacena, do Projeto Elos (parceria entre PNUD, SEDEC e CEMADEN), compartilhou os principais dados do diagnóstico nacional sobre as capacidades e necessidades das defesas civis municipais.

Segundo ela, dados do Diagnóstico Municipal em Proteção e Defesa Civil, resultado de levantamento feito em 1.993 municípios brasileiros, realizado pelo Projeto Elos, uma iniciativa do Sedec/MDR, em parceria com o PNUD (ONU) e Cemaden/MCTI, escancara a fragilidade estrutural desses órgãos no país.

Diagnóstico Defesas Municipais

“Os dados revelam que 30% das defesas civis municipais não possuem sequer um computador e mais de 60% operam sem viaturas ou acesso a softwares básicos”, destacou Fernanda. “Mais da metade não conta com celular com internet para comunicar ações de prevenção e apenas 28% têm orçamento próprio, o que limita a autonomia e a capacidade de resposta.”

O diagnóstico mostra que quase metade das defesas civis está lotada diretamente no gabinete do prefeito, “o que pode comprometer a continuidade das ações técnicas.”

Para a especialista, a maior dificuldade apontada no diagnóstico está na fiscalização e controle de ocupações em áreas de risco. “Em meio a tudo isso, um desejo aparece com força: valorização profissional e reconhecimento do trabalho realizado”, destacou.

Importância do PL 689/2024

“Por isso, projetos como o PL 689/2024, que cria a Semana Estadual de Prevenção de Desastres e institui o Dia dos Agentes da Defesa Civil no calendário oficial do Paraná proposta perlo deputado Goura, são importantes”, afirmou.

Também presente na reunião, o major Daniel Lorenzetto, da Defesa Civil do Paraná, falou sobre as ações que vêm sendo desenvolvidas no estado. Ele chefia a Divisão de Gestão de Riscos e Desastres da CEDEC-PR e é diretor do Centro Universitário de Estudos sobre Desastres.

A coordenadora nacional do curso Técnico em Defesa Civil, Cleonice Maria Beppler, do Instituto Federal Catarinense (IFC), destacou os avanços na oferta da formação a distância, feita em parceria com outras instituições federais. Cleonice é mestre em Engenharia de Transportes e Gestão Territorial pela UFSC e especialista em Gestão de Emergências.

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Reconhecimento profissional

A reunião também contou com a presença de Maicon de Lima Soares, coordenador da Defesa Civil de Campo Largo. Mestrando em Inovação e Tecnologia pelo IFPR e aluno do curso Técnico em Defesa Civil, Maicon trouxe a perspectiva dos gestores municipais e defendeu o reconhecimento dos profissionais que atuam na linha de frente.

“Essa reunião é mais um passo na articulação entre instituições de ensino, órgãos estaduais e gestores locais, em busca de ações mais integradas e efetivas para enfrentar os impactos da crise climática e fortalecer a cultura da prevenção. Por isso, é importante esse PL 689/2024 e a valorização e capacitação das defesas civis municipais”, destacou Maicon.

Construção coletiva

“A nossa proposta, que está sendo construída com a participação de diversos entes e colaboradores, reconhece o trabalho essencial da Defesa Civil e amplia o debate sobre os efeitos da crise climática no estado”, disse.

Pelo projeto, a Semana de Prevenção de Desastres será realizada anualmente na segunda semana de outubro, com ações voltadas à educação, capacitação e mobilização social.

O Dia dos Agentes da Defesa Civil será celebrado todo 10 de abril, como forma de valorização profissional e institucional.

Segundo Goura, além de homenagear os agentes, a iniciativa busca ampliar a cultura da prevenção. “Queremos criar um ambiente permanente de conscientização e resiliência. A Defesa Civil tem um papel estratégico nesse cenário e precisa de mais apoio, estrutura e visibilidade.”

“A crise climática tem intensificado eventos extremos como enchentes, inundações e ondas de calor. É urgente que a sociedade esteja preparada e que os profissionais da Defesa Civil sejam reconhecidos e fortalecidos”, afirmou Goura.

A proposta prevê a realização de palestras, mutirões, campanhas educativas e outras atividades durante a semana, com foco em comunidades de risco. Também abre espaço para parcerias com entidades da sociedade civil e setor privado.

.O texto do projeto também prevê a publicação de materiais educativos, operações de fiscalização e ações de formação continuada. Entre os principais objetivos estão o estímulo à percepção de risco, o fortalecimento das boas práticas e a construção de respostas mais eficazes aos desastres.

“Não é só uma data no calendário. É uma política pública de prevenção e valorização de quem está na linha de frente. Esperamos contar com o apoio dos colegas parlamentares para aprovar essa pauta tão necessária”, finalizou o deputado.

Fonte: ALPR PR

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