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Aprovado projeto do Poder Executivo que fixa efetivo da Polícia Militar do Paraná

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Avançou na Assembleia Legislativa do Paraná a iniciativa do Poder Executivo que fixa efetivo da Polícia Militar do Paraná (PMPR). O texto passou em segundo turno na sessão plenária desta segunda-feira (21) e tem por objetivo promover a otimização de processos internos e aprimorar a eficiência da Corporação

O projeto de lei 788/2024 propõe a atualização da estrutura da Polícia Militar do estado, criando um cargo efetivo e uma Função Privativa-Policial para dividir a atual Diretoria de Apoio Logístico e Finanças (DALF) em duas diretorias: a de Logística e a de Finanças.

Tal ajuste, diz o texto, proporcionará às unidades administrativas a capacidade de responderem com celeridade às demandas, “facilitando a comunicação interna e culminando em uma gestão especializada e mais técnica, bem como possibilitará a fragmentação da carga de trabalho e o aumento do controle sobre os processos”.

O art. 1 da proposta fixa o efetivo da PMPR em 23.470 policiais militares, a serem distribuídos pelos postos e graduações, denominados segundo anexo da Lei no Resumo dos Quadros de Oficiais da Policia Militar e Resumo Quantitativo de Praças Policiais Militares na Qualificação Geral.

Já o efetivo de Praças Especiais será variável, sendo admitido anualmente conforme proposta do Comandante-Geral da Policia Militar do Paraná e aprovação do Chefe do Poder Executivo, considerando a disponibilidade orçamentária e financeira. Por esse motivo, a Oposição encaminhou voto contrário e o projeto foi aprovado em segundo turno por 36 votos a 2.

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Outras duas iniciativas do governo que estavam na pauta receberam emenda e retornam à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ): o projeto de lei complementar 1/2025, que institui o Fundo Estadual para Custeio de Estudos e Projetos de Serviços Públicos Delegados, altera leis e dá outras providências; e o projeto de lei 89/2025, que altera as leis nº 17.046/2012, que trata das normas para licitação e contratação de parcerias público-privadas, e nº 19.811/2019, que cria o Programa Parcerias do Paraná.

Mais projetos

Em primeiro turno, foram aprovados os projetos de lei que tratam da desafetação e transferência de trechos rodoviários: o PL 64/2025 (no município de Boa Vista da Aparecida) e o PL 87/2025 (em Contenda).

Outras três propostas chegaram ao Plenário em turno único. Na forma de um substitutivo geral, foi aprovado o projeto de lei 896/2023, dos deputados Anibelli Neto (MDB) e Evandro Araújo (PSD), que declara a data magna do Paraná no dia 15 de novembro, dedicada à Nossa Senhora do Rocio, padroeira do estado.

Também foram aprovados o projeto de lei 243/2024, da deputada Marli Paulino (Solidariedade), que insere no calendário oficial de eventos do Paraná a ExpoCamp, realizada anualmente em Campina Grande do Sul, e o projeto de lei 7/2025, do deputado Alexandre Curi (PSD), que concede o título de utilidade pública à ONG Ibaiti – Esporte Sem Fronteiras.

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Sanção

Seguem para sanção o projeto de lei 908/2023, do deputado Alexandre Amaro (REP), que institui o Dia Estadual do Padel, a ser comemorado anualmente no Paraná no dia 10 de novembro, em referência à construção da primeira quadra da modalidade no estado; o projeto de lei 460/2024, do deputado Tito Barichello (União), que institui a Campanha Permanente de Conscientização, Prevenção e Tratamento das Doenças do Sono no Paraná; e o projeto de lei 719/2024, dos deputados Alexandre Curi (PSD), Gugu Bueno (PSD), Batatinha (MDB) e Marcio Pacheco (PL), que insere no calendário oficial de eventos do Paraná o City Farm Fag, realizado anualmente em Cascavel.

Transmissão

Os deputados voltam a se reunir nesta terça-feira (1º) e plenária terá transmissão ao vivo pela TV Assembleia, a partir das 14h30, por meio do canal 10.2, em TV aberta, e no canal 16, da Claro/NET. O conteúdo também pode ser acessado pelo canal do Youtube do Legislativo.

Fonte: ALPR PR

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Projeto de lei que institui o mês “Abril Verde e Amarelo avança na CCJ

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Nesta quarta-feira (02/04), a Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) aprovou o Projeto de Lei nº 66/2025, de autoria do deputado estadual Marcio Pacheco (PP). A proposta visa instituir o mês de abril como “Abril Verde e Amarelo” no estado, com o objetivo de promover ações de conscientização sobre a importância da defesa da propriedade privada e o enfrentamento das invasões de terras, além de incluir essa temática no Calendário Oficial de Eventos do Paraná.

O deputado Marcio Pacheco explica que o projeto tem como finalidade auxiliar os proprietários de terras a se organizarem e a estabelecerem uma comunicação mais eficaz com as forças de segurança pública. Isso, de acordo com o parlamentar, permitirá que, diante de qualquer suspeita de invasão — seja por parte do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ou de grupos indígenas, como tem sido observado em Terra Roxa, Guaíra e Palotina — as autoridades possam agir com maior rapidez. Pacheco enfatiza que o Poder Judiciário deve cumprir seu papel com a agilidade necessária para que as reintegrações de posse ocorram de forma célere.

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“Não se trata de espalhar medo, mas de afirmar que, no Paraná, não aceitamos isso. O legítimo dono da terra precisa ter voz. Discutir esse grave problema já é uma grande reação. Não podemos mais ser omissos ou coadjuvantes. Afinal, os proprietários têm total legitimidade para buscar a melhor maneira de se proteger. Isso é uma questão de gestão de crise”, destaca Pacheco.

Para o deputado, a proposta também serve como uma medida preventiva ao “Abril Vermelho”, período em que o MST realiza a Jornada Nacional de Lutas em Defesa da Reforma Agrária. Em um único dia do “Abril Vermelho” de 2024, de acordo com o parlamentar, o MST registrou 24 invasões em 11 estados, incluindo o Paraná. A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA- Congresso Nacional), alerta para a possibilidade de um número recorde de invasões ocorrerem neste ano.

Além das invasões promovidas pelo MST, os agricultores paranaenses também enfrentam a ocupação de terras por povos indígenas. A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) informa que, desde o final de 2023, nove propriedades rurais na região Oeste foram invadidas por indígenas. A reintegração de posse dessas áreas é de competência federal, o que limita a capacidade de reação do governo local.

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“A invasão de terras é crime, é ilegal e não é um método legítimo de reivindicação de direitos, pois contraria a legislação agrária vigente, que prevê instrumentos legais para a reforma agrária”, ressalta Pacheco. O deputado também destaca que essas ações geram violência, insegurança jurídica, riscos sanitários e impactos negativos na economia do Paraná.

A proposta de Pacheco segue o exemplo de um projeto similar aprovado na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, evidenciando a relevância da iniciativa em um contexto de crescente tensão fundiária.

Fonte: ALPR PR

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