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Visitas às Unidades de Conservação administradas pelo Estado crescem 9,2% em 2024

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O turismo das Unidades de Conservação (UCs) do Paraná administradas pelo Instituto Água e Terra (IAT) cresceu 9,2% em 2024. Foram 595.905 visitantes ante 545.460 frequentadores em 2023. O destaque, novamente, foi o Parque Estadual da Ilha do Mel, em Paranaguá, que recebeu 203.877 pessoas, cerca de 37% do total – 32.744 apenas em dezembro, com o início da temporada de verão.

O levantamento leva em consideração 26 unidades abertas à visitação e o Aquário de Paranaguá – os Parques Estaduais Pau Oco (Morretes), Mata dos Godoy (Londrina) e Ilha das Cobras (Paranaguá) estão fechados para reforma.

Em números absolutos, além da Ilha do Mel, tiveram destaque também o Parque Estadual da Serra da Baitaca, entre os municípios de Piraquara e Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba, com 73.488 visitantes; Vila Velha, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, com 69.542; Monge, na Lapa, também na região da Capital, com 42.288; e Guartelá, em Tibagi, Campos Gerais, com 21.886. Já o complexo ambiental do Aquário de Paranaguá, no Litoral, atraiu 31.873 turistas.

Percentualmente, contudo, os principais incrementos no número de visitantes ocorrem nas UCs de Ibicatu, em Centenário do Sul, na região Norte (100%); Salto São Francisco da Esperança, entre Guarapuava, Prudentópolis e Turvo, na região Central do Estado (98,4%); Vila Rica do Espírito Santo, em Fênix, no Centro-Oeste (94,4%); Vitório Piassa, em Pato Branco, no Sudoeste; e Ibiporã, em Ibiporã, no Norte (57,1%).

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Para o diretor de Patrimônio Natural do IAT, Rafael Andreguetto, a consolidação do projeto Parques Paraná, implementado pelo Governo do Estado em 2019, ajuda a explicar a relevância que passaram a ter os atrativos naturais do Estado. A iniciativa é dividida em quatro linhas: Uso Público e Turismo, Paraná Aventura, Parque Escola e Voluntariado.

O objetivo da proposta é a integração com a população e a modernização das formas de gestão, gerando um convívio consciente com o meio ambiente e promovendo a conservação e a educação ambiental de forma ativa.

“O projeto propicia a qualificação e a promoção das Unidades de Conservação abertas à visitação no Paraná, além da ampla divulgação destes destinos”, afirmou.

Gerente de Áreas Protegidas do IAT, Jean Alex dos Santos cita o exemplo do caso da Serra da Baitaca, que teve um acréscimo de público de 15,3% entre 2023 e 2024.

“Há uma parceria muito forte com o município de Quatro Barras. Estamos finalizando o processo de gestão compartilhada justamente para receber o visitante de uma forma mais confortável. Por isso acredito que a visitação a essa UC vai seguir crescendo nos próximos anos, o que vai impactar positivamente na economia de toda a cidade”, destacou.

ÁREA VERDE – O Paraná possui atualmente 73 Unidades de Conservação catalogadas pelo IAT. Esse montante compreende a mais de 26,3 km² de áreas protegidas por legislação, formadas por ecossistemas livres que não podem sofrer interferência humana ou àquelas com o uso sustentável de parte dos seus recursos naturais, como os parques abertos à visitação pública.

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Essas áreas de proteção são divididas em UCs estaduais de Uso Sustentável, com 10.470,74 km²; UCs estaduais de Proteção Integral (756,44 km²); Áreas Especiais de Uso Regulamentado (Aresur), 152,25 km²; e Áreas Especiais e Interesse Turístico (AEIT), com 670,35 km², todas com administração do Governo do Estado.

O cenário se completa com as Reservas Particulares do Patrimônio Natural, as chamadas RPPNs, que somam atualmente 553,83 km²; terras indígenas, com 846,87 km²; e Unidades Federais, de 8.840,39 km², sendo o Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, a área mais simbólica; e Unidades Municipais (3.959,55 km²), como o Parque Barigui, em Curitiba.

Mais informações sobre os parques estaduais estão disponíveis no site do IAT (https://www.iat.pr.gov.br/Pagina/Unidades-de-Conservacao-UCs-e-suas-categorias-de-manejo).

Unidades de Conservação mais visitadas do Paraná em 2024:

1º – Ilha do Mel – 203.877 pessoas

2º – Serra da Baitaca – 73.488 pessoas

3º – Vila Velha – 69.542 pessoas

4º – Monge – 42.288 pessoas

5º – Guartelá – 21.886 pessoas

Parques do Estado com maior aumento no número de visitantes entre 2023 e 2024:

1º – Ibicatu – 100%

2º – Salto São Francisco da Esperança – 98%

3º – Vila Rica do Espírito Santo – 94%

4º – Vitório Piassa – 66%

5º – Ibiporã – 57%

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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