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Viajantes + Seguras: projeto do Estado incentiva passeios turísticos e já melhora roteiros

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O Governo do Estado, por meio das secretarias do Turismo (Setu-PR) e da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi), comemora o alcance do projeto Viajantes + Seguras com o público feminino, que percebe cada vez mais a importância da iniciativa. Com foco no bem-estar das mulheres nas atividades turísticas, o projeto começou no fim de 2024 e tem ampla aprovação. Elas dizem que se sentem mais acolhidas, confortáveis e animadas para passeios e que iniciativa influi na definição dos roteiros.

Por meio de um selo e uma série de diretrizes, são reconhecidas empresas, atrativos e serviços que se comprometem com a segurança de mulheres em viagens, passeios, hospedagem, fomentando boas práticas de turismo acolhedor. Atualmente o Viajantes + Seguras conta com 107 destinos, serviços e atrativos chancelados.

Um deles é o Parque Estadual de Vila Velha, um dos locais que abraçaram a iniciativa do Estado. Ao visitar o atrativo, não é raro encontrar mulheres que sentem maior confiança e vontade de visitar o empreendimento, por conta do compromisso firmado com sua segurança e integridade.

Natural de Criciúma (SC), Luciana Peruchi Benatti reside atualmente em Jabuticabal (SP) e visitou novamente o Parque Vila Velha após 35 anos. Ela relata que se sente mais segura e acolhida ao passear pela área do atrativo – que conta com muitos trechos em meio à natureza – após ter conhecimento da iniciativa do Estado.

“Dá orgulho saber que existe a preocupação em oferecer às mulheres essa acolhida, porque eu me senti extremamente segura e confortável. O Parque Vila Velha está de parabéns pela estrutura e também por essa certificação. Saber que os colaboradores do parque são treinados para esse atendimento às mulheres faz a diferença”, disse.

Questionada sobre quais são os critérios para a composição de seus roteiros, Luciana afirma que a segurança é um dos pilares. Ela diz que tinha o hábito de viajar sozinha quando solteira, e agora, casada e com filho, está sempre acompanhada da família. 

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“Já deixei de fazer muitas viagens ao redor do País pelo fato de não me sentir segura. Quando já estou em alguma viagem, muitas vezes, escolho a opção de não fazer alguns passeios por medo. A iniciativa paranaense é ótima, porque quanto mais locais se comprometerem com a segurança das mulheres, mais vontade de viajar eu terei”, explicou.

Uma das embaixadoras do projeto, Patrícia Assis, executiva da Agência de Desenvolvimento Turístico (Adetur Litoral), afirma que é fundamental falar sobre segurança, ainda mais das mulheres dentro do turismo.

“Tenho um compromisso em sempre reverberar as boas notícias, informações e a importância dessa iniciativa. O selo Viajantes + Seguras é fundamental às mulheres que visitam ou contratam serviços turísticos no Estado, porque ele empodera o público feminino no setor. Ao promover ações de segurança, mais mulheres são incentivadas pelo Paraná, sobretudo em roteiros sozinhas”, explicou.

Sueli Maria Rodrigues teve recentemente uma experiência de turismo náutico e de aventura em Pontal do Sul, por meio da empresa Litoral Nota Cem, também chancelada pelo projeto do Estado. “Estava em busca de um passeio a lazer e vi que o receptivo faz parte do Viajantes + Seguras. Fiquei muito satisfeita com a segurança que a empresa, por meio do projeto do Governo do Estado, propôs para meu roteiro”, relatou.

TRABALHADORAS – Quando se trata de mulheres no turismo, o projeto não abrange apenas as turistas, uma vez que as trabalhadoras do setor também têm grande peso nas atividades. Tuca Pavão, condutora de turismo de aventura que acompanhou a viajante Sueli no Litoral do Paraná, afirma que é uma honra fazer parte da iniciativa estadual, ajudando a tornar as viagens mais tranquilas, garantindo que as mulheres aproveitem cada momento.

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“Enquanto trabalhadora do setor, temos o compromisso de apoiar iniciativas como essa, em que o público feminino sente-se acolhido e respeitado. Isso fortalece a confiança das nossas clientes”, afirmou.

Na mesma linha, a monitora de Furnas que trabalha com atendimento ao turista no Parque Estadual de Vila Velha, Tayna Buffara Bezusko explica que sente felicidade em trabalhar em um atrativo turístico que se preocupa com sua integridade no desempenho de suas funções.

“Quando comecei a trabalhar no parque me senti muito acolhida, porque percebi que há equidade nas funções. Fiquei sabendo da iniciativa e achei muito interessante, porque o turismo é uma área de muita relevância. Saber que o meu trabalho têm a nossa segurança como uma das prioridades é fundamental”, disse.

OUTRAS INICIATIVAS – Em Paranaguá, no Litoral, aconteceu em 21 de março o primeiro passeio do roteiro turístico “Mulheres de Paranaguá”, iniciativa da prefeitura do município que visa resgatar e valorizar a história de sete mulheres que marcaram o desenvolvimento cultural, social e econômico da cidade litorânea.

Em âmbito nacional, outra iniciativa é do Ministério do Turismo em parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH Nacional), que está oferecendo 15% de desconto nas hospedagens de mulheres que viajam sozinhas em estabelecimentos filiados à associação. O Paraná tem sete hospedagens que participam da iniciativa, três delas em Foz do Iguaçu (Oeste) e os demais em Curitiba e no Litoral do Estado.

Além disso, para fortalecer o empreendedorismo feminino no setor, o Ministério do Turismo estabeleceu condições especiais de acesso aos recursos do Fundo Geral de Turismo (Novo Fungetur) para empreendedoras que se tornaram mães recentemente. 

Fonte: Governo PR

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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