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Vendas do comércio varejista avançam 4% no Paraná no primeiro quadrimestre

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O volume de vendas do comércio varejista do Paraná cresceu 4% entre janeiro e abril de 2024, em relação ao mesmo período do ano passado. O dado dos quatro primeiros meses do ano é da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado foi puxado pelo crescimento nas vendas do setor de material de construção (14,5%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, empatado com o setor de móveis (13,7% cada), e veículos, motocicletas, partes e peças (12,3%). Na sequência aparecem outros artigos de uso pessoal e doméstico (12,1%), hipermercados e supermercados (8,8%) e móveis e eletrodomésticos (8,7%).

A alta das vendas registrada no Paraná também impactaram positivamente a receita, com crescimento de 6,6% no acumulado do ano de 2024, em relação ao mesmo período de 2023. É o segundo melhor resultado do Sul do País, atrás do Rio Grande do Sul (7,2%) e à frente de Santa Catarina (4,9%).

Na variação mensal entre abril e março, o volume de vendas no Estado cresceu 1,4%, acima da média nacional, de 0,9%. É o sétimo melhor resultado do Brasil e o melhor da Região Sul. Santa Catarina teve recuo de -0,3% e Rio Grande do Sul teve queda de -1%. Nos últimos 12 meses em relação ao mesmo período anterior, o Paraná registra alta de 2,3% no volume de vendas do comércio varejista.

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AMPLIADO — Segundo a PMC, o volume de vendas do comércio varejista ampliado do Paraná segue a mesma tendência de crescimento, registrando alta de 4,2% entre janeiro e abril de 2024, em relação ao mesmo período do ano passado. Essa categoria inclui vendas de automóveis, peças de veículos, materiais de construção e produtos alimentícios, além dos demais setores investigados pelo órgão.

O resultado foi puxado pelo crescimento nas vendas de veículos, motocicletas, partes e peças (14,5%), eletrodomésticos (14%) e material de construção (13,2%). Na sequência aparecem móveis e eletrodomésticos (12,1%), móveis (10,5%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (9,4%).

O crescimento de 14,5% no setor de veículos, motocicletas, partes e peças é o quinto melhor resultado do País e o primeiro do Sul. Santa Catarina (13,9%) e Rio Grande do Sul (11,5%) aparecem na sequência, mas abaixo da média nacional (14%). A PMC realiza esse recorte em 12 estados.

Já no volume de venda de materiais de construção, o Paraná ficou em segundo lugar entre os 12 estados que participam da pesquisa, com 13,2% no período de janeiro a abril de 2024, em relação ao mesmo período de 2023. Bahia aparece em primeiro, com 21,1%. Rio Grande do Sul aparece em nono lugar (-0,4%) e Santa Catarina em décimo (-1,2), abaixo da média nacional (2,4%).

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SERVIÇOS — Na última quarta-feira (12), o IBGE também divulgou a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), que apontou um crescimento de 5,6% no setor no Paraná entre janeiro e abril de 2024, em relação ao mesmo período do ano passado. O turismo também teve alta, de 5,3% no primeiro quadrimestre de 2024, em relação ao mesmo período de 2023.

Os dados completos da Pesquisa Mensal do Comércio podem ser consultados no sistema Sidra, do IBGE.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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