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Universidades estaduais viabilizaram intercâmbios de 229 estudantes em 2023

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Com o objetivo de fortalecer a cooperação internacional e expandir as oportunidades de formação acadêmica, o Governo do Estado investe na internacionalização das sete universidades estaduais paranaenses. Durante todo o ano de 2023, diversas ações foram implementadas, a partir de uma chamada pública divulgada no ano anterior pela Fundação Araucária. Foram distribuídos, proporcionalmente, recursos da ordem de R$ 1 milhão entre as instituições de ensino superior para expandir essa área de atuação.

A medida, incentivada pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) em parceria com a Fundação Araucária, permitiu investir em diferentes iniciativas. Juntas, as sete universidades somaram 229 estudantes e 221 professores em intercâmbios internacionais apenas no ano passado. 

Um dos projetos foi o de mobilidade discente com enfoque na integração latino-americana pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Quatro estudantes de cursos de graduação e uma de doutorado cursaram disciplinas e desenvolveram pesquisas em universidades do Chile e do Peru, durante o último semestre do ano anterior.

Neste grupo estava a estudante do sétimo período do curso de Comunicação e Multimeios, Mariana Ratz Scoarize, que esteve na Universidad Católica de Santa Maria, no Peru, de agosto a dezembro. Mariana reconhece a importância da mobilidade acadêmica internacional e destaca a relevância da oportunidade para a sua formação pessoal e profissional.

“Além da vivência social e cultural em outro país, pude aperfeiçoar um novo idioma, expandir o meu currículo com disciplinas exclusivas e ter contato com novas ideias e formas de pensar a realidade, além das amizades que eu desenvolvi durante a mobilidade estudantil”, afirma ela.

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Para possibilitar as diferentes formas internacionalização no meio acadêmico, são firmados acordos de bilateralidade com o intuito de valorizar uma formação contextualizada com os desafios globais. O objetivo é estimular e fomentar pesquisas e permitir a descoberta de soluções mais inovadoras nas diferentes áreas do conhecimento.

Essa oportunidade, além de enriquecer a formação de estudantes, professores e técnicos, contribui para a produção de literatura internacional, a partir da colaboração em pesquisas desenvolvidas em parceria com instituições estrangeiras.

O coordenador do Escritório de Cooperação Internacional da UEM, professor Renato Leão, aponta a importância dessas iniciativas para o desenvolvimento de profissionais mais capacitados na relação interpessoal.

“A mobilidade acadêmica internacional, seja ela presencial ou virtual, permite não apenas o intercâmbio e a expansão do conhecimento científico, mas também o amadurecimento pessoal e o aprendizado intercultural. Oferece lições importantíssimas para o desenvolvimento de competências e torna os profissionais aptos para o mercado de trabalho, que está cada vez mais interconectado”, explica.

Os acordos firmados com as instituições parceiras também preveem o recebimento de estudantes estrangeiros para diversas atividades acadêmicas. Apenas em 2023, foram 186 intercambistas de vários países participando de disciplinas e programas de pesquisa, em especial nos cursos das Ciências Agrárias e das Ciências da Saúde.

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EDITAL – Para além de editais adicionais de mobilidade, as demais universidades também desenvolveram ações para a consolidação da internacionalização. A Universidade Estadual de Londrina (UEL), por exemplo, reestruturou a página em inglês da instituição e disponibilizou disciplinas ministradas em língua estrangeira, com o objetivo de impulsionar a inserção internacional, com a oferta de bolsas-auxílio aos estudantes dessas disciplinas.

A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) fez o pagamento da taxa de publicação de um artigo sobre a relação entre a exposição prolongada a pesticidas e a inflamação do tecido mamário, publicada na revista suíça Frontiers in Public Health. A Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) proporcionou para alguns pesquisadores visitas técnicas em universidades dos Estados Unidos, da Polônia e da França e fortaleceu parcerias com instituições que recebem bolsistas de doutorado.

A Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) viabilizou a participação do representante da Coordenadoria de Relações Internacionais da instituição em um evento da Associação Europeia de Educação Internacional, em Rotterdamm, na Holanda. E a Universidade Estadual do Paraná (Unespar) investiu na infraestrutura do Escritório de Relações Internacionais, com a aquisição de computadores e outros dispositivos eletrônicos.

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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