NOVA AURORA

PARANÁ

Universidades estaduais confirmam excelência do ensino superior em rankings acadêmicos

Publicado em

A rede de universidades ligada ao Governo do Paraná fecha 2024 confirmando a excelência do ensino superior com destaque em 11 rankings acadêmicos, sendo três nacionais e oito internacionais. Esse reconhecimento é indicativo da qualidade de ações nas áreas de ensino, pesquisa e extensão. Juntas, as sete instituições estaduais de ensino superior compartilham posições relevantes nas classificações, pelo desempenho em produção científica, inovação, infraestrutura universitária, ações de internacionalização, entre outros aspectos.

Esse resultado reflete um investimento crescente, desde 2019, nestas universidades, vinculadas à secretaria estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). Em 2024, o orçamento foi de R$ 2,9 bilhões para as instituições, com expectativa de R$ 3,6 bilhões para 2025, um incremento de 23,9%. Os recursos são aplicados, entre outras finalidades, na infraestrutura acadêmica da rede, que oferta 438 cursos de graduação e 313 programas de pós-graduação, sendo 208 cursos de mestrado e 105 de doutorado.

A Universidade Estadual de Maringá (UEM) conquistou posição de destaque em sete rankings neste ano. Na sequência, a Universidade Estadual de Londrina (UEL) foi a mais bem avaliada em três levantamentos, seguida pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), que obteve nota cinco do Ministério da Educação (MEC), pontuação mais alta na escala de avaliação de instituições de ensino superior do Brasil.

Leia Também:  Paraná reforça posição como polo criativo e sediará conferência da Anprotec

As universidades estaduais de Ponta Grossa (UEPG), do Centro-Oeste (Unicentro), do Norte do Paraná (UENP) e do Paraná (Unespar) também figuraram entre as melhores classificadas do país e do mundo. As outras seis estaduais são nota quatro no índice do MEC, o que indica o alto nível de qualidade e excelência da rede.

Para o diretor de Ensino Superior da Seti, Osmar Ambrósio de Souza, a produção de conhecimento científico impulsiona o desenvolvimento do Paraná.

“Com um corpo acadêmico qualificado e um ambiente de pesquisa crescente, as universidades estaduais geram soluções inovadoras para os desafios locais e regionais e contribuem para o avanço de diversas áreas do saber”, afirma. “Essa produção científica fortalece a economia e coloca o Paraná em destaque no cenário nacional e internacional, reforçando um compromisso do governo estadual com a formação de profissionais e pesquisadores capazes de transformar a realidade”.

DESEMPENHO – Em nível internacional, a revista Times Higher Education (THE), a empresa Quacquarelli Symonds (QS) e a Universidade Stanford são algumas das instituições de pesquisa mais prestigiadas que realizam esses rankings acadêmicos. No Brasil, as avaliações do Ministério da Educação (MEC) e dos jornais Folha de São Paulo e Estado de São Paulo estão entre as principais pesquisas que avaliam a qualidade das instituições de ensino superior do país, incluindo os cursos de graduação em todas as áreas do conhecimento.

Leia Também:  Educação divulga primeira chamada dos classificados do Ganhando o Mundo 2025

Entre os principais aspectos avaliados, a depender da metodologia individual de cada ranking, estão o ensino, que considera a formação dos professores, a proporção de docentes por estudantes e a infraestrutura das universidades; e a qualidade das iniciativas de pesquisa, que contabiliza, entre outros fatores, o número de publicações e citações de trabalhos acadêmicos e o incentivo para os estudantes de graduação e pós-graduação desenvolverem estudos científicos.

Também são avaliadas as ações de internacionalização das universidades, além de critérios relativos a programas de intercâmbio com instituições estrangeiras, colaboração com o setor produtivo empresarial e incentivo para transferência de tecnologia. Outros parâmetros contemplam a capacidade de inserção de profissionais no mercado de trabalho e o caráter inovador das instituições de ensino superior, como o número de patentes depositadas e as parcerias com empresas.

Recentemente, no final de novembro, a qualidade do ensino e o incentivo à pesquisa de quatro universidades da rede estadual foram destaque no último levantamento da revista THE. A UEM, por exemplo, figura na 24ª posição nacional com as melhores pontuações nos quesitos associados à produção científica. Já a UEL, a UEPG e a Unioeste registraram as melhoras notas individuais no critério que avalia a educação.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:

Advertisement

PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

Published

on

By

O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

Leia Também:  Educação divulga primeira chamada dos classificados do Ganhando o Mundo 2025

De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

Leia Também:  Paraná reforça posição como polo criativo e sediará conferência da Anprotec

Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA