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Unioeste apresenta projeto de estudo de trator elétrico no Show Rural

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A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) apresenta projetos de suas cinco unidades no Show Rural 2024. Dentre eles se destaca o projeto de transformação de um transportador agrícola, tipo “trator”, originalmente construído com motor a combustão, em um equipamento com motorização elétrica, em parceria com a empresa Moldemaq, de Jaraguá do Sul. O trabalho fez parte do projeto de pós-doutorado do acadêmico Felix Augusto Pazuch, aluno do programa de Pós-Graduação em Engenharia de Energia na Agricultura.

A equipe de pesquisadores (professores e alunos) tem desenvolvido esse projeto dentro do Laboratório de Máquinas Agrícolas, Tratores e Motores e do Laboratório de Tecnologias Sustentáveis.

O transportador utilizado foi o TM 2200R, com tração nas quatro rodas, sistema de direção por chassi articulado, originalmente equipado com motor diesel, de quatro cilindros, com aspiração natural e potência nominal de 22,2 cv.

“Esse transportador que está sendo desenvolvido terá uma autonomia de 100 km e toda a parte de propulsão é elétrica, sem combustão, ele não será hibrido, mas sim 100% elétrico. Uma curiosidade desse modelo é que a Moldemac decidiu manter câmbio de marchas, então é um veículo elétrico que vai ter a possibilidade de trocar as marchas. Essa opção da empresa permite uma maior opção de torque durante as operações”, afirma o pós-graduando.

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O projeto conta com o apoio da Moldemaq, que já desenvolve toda a parte estrutural e em parceria com a Unioeste agora desenvolve a parte elétrica e eletrônica do projeto. 

Segundo um dos pesquisadores do projeto, o professor Flávio Gurgaz, a transformação do trator ajuda a nova geração acadêmica a entender o comportamento de uma máquina agrícola com a nova tecnologia. “Queríamos estudar o comportamento do sistema elétrico, das baterias, dos controladores de carga da bateria e do próprio motor elétrico e como esses dispositivos se comportariam em uma máquina que tem alta demanda de força e uma baixa velocidade de deslocamento”, explica.

“Essa é a grande diferença quando se trata de operações agrícolas, diferente de veículos em estradas com velocidade maior e torque menor, diferente do trator que precisa de um torque elevado”, complementa

“Estudamos o comportamento desse transportador elétrico na motorização original do combustível fóssil para entender toda a característica de força, potência e desempenho desse motor e dessa motorização que vai nele originalmente e buscamos entender quais são as semelhanças e diferenças da direção a combustão e a direção elétrica”, explica o também professor Reginaldo Ferreira Santos.

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“Saímos da idade da pedra e hoje estamos na idade da inteligência artificial. A energia é um dos elementos principais para o bem-estar da humanidade, entretanto, ainda é proveniente de combustível fóssil, que em sua queima gera gases do efeito estufa e como consequência desastres ambientais. Uma das alternativas para o planeta está no uso de energia renováveis”, complementa.

Segundo eles, nessa pesquisa tanto professores como acadêmicos e profissionais vão se capacitar ainda mais para trabalhar nesse mercado, tanto em veículos urbanos, máquinas agrícolas e ainda outros projetos que incluam a mobilidade elétrica, desde o projeto, execução, conversão de motores e manutenção.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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