11 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

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    UEPG recepciona cientista ucraniana que chega por meio do programa de acolhida do Estado

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    A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), por meio da Pós-Graduação em Ciências Sociais Aplicadas, recepcionou nesta semana a cientista ucraniana Lesia Zolota, que chegou ao Brasil com a família por meio do Programa Paranaense de Acolhida a Cientistas Ucranianos, do Governo do Estado. O programa é desenvolvido pela Fundação Araucária e Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti).

    Foi organizada uma tarde de boas-vindas. A chegada da cientista a Ponta Grossa aconteceu em dezembro do ano passado, com a família – o marido, Oleksandr Zolotyi, e os filhos, Katerina Henserovska e Nazarii Zolotyi. “É um momento muito importante para o nosso programa de acolhida, pois estamos num processo de internacionalização, com a primeira pesquisadora ucraniana na UEPG”, disse João Irineu Miranda, coordenador da pós-graduação. 

    Lesia é professora do Departamento de Direito da Universidade Estadual de Sumy, que fica na cidade homônima, a 336 quilômetros de Kiev, capital da Ucrânia. Na UEPG, a pesquisadora irá desenvolver trabalho de levantamento e proteção ao patrimônio imaterial relacionado à imigração ucraniana no Centro-Sul paranaense. “É um projeto proposto primeiramente pela professora Édina Schimanski, que coordenará a recepção dos pesquisadores ucranianos, e pela professora Valeska Graciosos Carlos, que nos ajudará a receber as famílias”, informou Miranda.

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    Édina explicou que, além da pesquisa, Lesia também participará de projetos de extensão, que são a essência do programa promovido pela Fundação Araucária e Seti. “Ainda estamos conversando, mas a ideia é que Lesia faça visitas e diálogos com comunidades ucranianas, para fazer paralelos entre colônias e a realidade da Ucrânia”, disse. Para ela, receber Lesia é uma oportunidade de internacionalizar a pós-graduação, acolhendo professores de forma humana.

    O chefe de Ciência, Tecnologia e Inovação da Seti, Luiz Marcio Spinosa, destaca que a ação de acolhimento a pesquisadores ucranianos tem um caráter essencialmente humanitário. “O Estado tem umas das colônias de ucranianos mais importantes do Brasil, com uma imigração das mais expressivas. Organizamos esse programa na forma de rede de instituições, principalmente universidades, para poderem receber 50 desses pesquisadores e suas famílias”, informou.

    Dez ucranianos e seus familiares já chegaram a instituições de ensino superior do Paraná. “Temos claro que no final desse processo o Paraná vai ganhar bastante em termos de competências em ciência, tecnologia e inovação, pois além da ação humanitária, busca-se o aumento da competividade do Estado”, finalizou.

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    RECEPÇÃO – A família está acomodada em um apartamento em Ponta Grossa, após passar 20 dias na Casa Internacional da UEPG. Os quatro já participam de atividades de rotina na cidade, com apoio de professores e bolsistas designados. Perguntada sobre o que acha do Brasil, Lesia já responde em português. “Eu gosto do Brasil. Tem uma natureza muito bonita e boa gente”, disse.

    A cientista e a família fazem aulas de português na Escola de Línguas, Literaturas e Culturas (Eslin-UEPG), pelo Programa Paraná Fala Idiomas. A professora Valeska, coordenadora da Eslin, conta que a ucraniana já tem uma sala de estudos na escola.

    “Queremos visitar muitos lugares, porque o Brasil é muito diferente”, contou a filha de Lesia, Katerina. “As pessoas são muito gentis, recebem bem, e é o que nós precisamos agora, depois da guerra”.

    Fonte: Governo do Paraná

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    Rede da Copel para proteger subestações de ataques cibernéticos é premiada

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    O projeto de modernização e proteção da rede de operações da Copel, que envolve as subestações de energia, foi premiado no evento internacional que reúne o segmento de serviços essenciais à sociedade – o UTCAL Summit 2025. Esse segmento, chamado de “utilities”, engloba empresas responsáveis por serviços como geração de energia, fornecimento de água, gás e, ainda, telecomunicações.

    A premiação da Copel se deve ao programa de comunicação e cibersegurança na transmissão de dados da infraestrutura de distribuição de energia, fundamental para que a companhia ofereça serviços de qualidade ao cliente. “Estamos avançando tecnologicamente para uma rede mais segura, para que todas as nossas subestações estejam interconectadas e com informações protegidas de ataques cibernéticos”, explica o autor do projeto na Copel, engenheiro eletricista Marcelo Yamada.

    São coautores do projeto, profissionais da Copel Lucas Esdras Leghi Garcia, Cristiano Valerio Gabardo e revisores Sergio Isidoro Canestraro Milani e Julio Shigeaki Omori.

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    NA PRÁTICA – O projeto da Copel consiste na modernização da rede operacional das 430 subestações da companhia em todo o Paraná. Está contemplada a instalação de novos roteadores, firewalls, sensores, componentes e ferramentas de detecção de vulnerabilidades integradas ao centro de operações de segurança. O investimento é em torno de R$ 120 milhões. O projeto está em fase de implantação, com planejamento de conclusão já em 2025.

    Yamada ressalta a relevância da proteção de informações para a estabilidade do sistema elétrico. “Na guerra entre a Rússia e a Ucrânia, por exemplo, os russos invadiram subestações de energia e as desligaram de forma remota. Foi um ataque cibernético. Estamos investindo e nos protegendo contra ações que possam ser tomadas a distância”, explicou.

    O Centro de Operações da Copel contratado como parte do novo projeto já atua de forma preventiva em algumas situações básicas. Na etapa final, estima-se uma redução de R$ 24 milhões ao ano nos custos da contratação de circuitos de transmissão por parte da Copel, com avanços significativos na qualidade dos serviços, gestão de ativos e segurança.

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    Com modelo inédito no setor elétrico brasileiro, a Nova Rede OT ( Confiável Protegida Integrada) foi destacada na Categoria Alta no América Latina Telecom Awards. O destaque se deu com excelência de serviços e soluções, uso de inovações tecnológicas em prol da sociedade e melhorias operacionais nas empresas de Energia.

    UTCAL – A 12ª edição da conferência Utilities Telecom & Technology Council America Latina (UTCAL), realizada esta semana no Rio de Janeiro, reúne cerca de mil participantes, entre representantes do setor público, como agências reguladoras dos setores Elétrico e de Telecom (Aneel e Anatel), e profissionais de empresas de todo o mundo para tratar de Tecnologias de Telecomunicações e Automação para Utilities.

    Fonte: Governo PR

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