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UEM comemora 50 anos de sua primeira publicação científica

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A Editora da Universidade Estadual de Maringá (Eduem) celebra neste mês os 50 anos da Revista Unimar, primeiro periódico da editora e também a primeira publicação científica da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Lançada em agosto de 1974, a revista passou por diversas transformações editoriais ao longo dos anos. Foram publicados 38 volumes até 1997. Desde então a revista adotou o nome Acta Scientiarum. Os primeiros números com o novo nome foram lançados em 1998 e já foram publicados 446 volumes, totalizando 484 edições. 

A publicação no início era formatada com conteúdo misto, abarcando várias áreas do conhecimento, e passou ao longo dos anos a ser organizada em coletânea de periódicos, subdividida por campos de conhecimento. Hoje, abriga oito periódicos nas seguintes áreas: agronomia; ciências animais; ciências biológicas; ciências humanas e sociais; ciências da saúde; educação; linguagem e cultura; e tecnologia. As publicações são gerenciadas pela editora, mas cada área tem um editor específico, que é especialista na área.

“É uma honra celebrar junto com toda a comunidade da UEM os 50 anos de criação da revista Unimar, que foi a primeira publicação científica da universidade, o que lhe confere uma importância imensa, pois iluminou o caminho para a criação de todos os outros periódicos. Portanto, podemos afirmar que ela é um periódico de extrema relevância e que é a semente de todas as revistas que integram o portal de periódicos da UEM”, avalia o diretor da Eduem, Angelo Priori.

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O responsável pela Divisão de Projeto Gráfico e Design da Eduem, Marcos Kazuyoshi Sassaka, esteve à frente, por alguns anos, da diagramação da revista. A produção passou por várias transformações durante o seu período. Sassaka frisa que, há 50 anos, produzir periódicos era um processo árduo e complexo. A edição e revisão dos textos eram feitas manualmente ou em máquinas de escrever, exigindo reescritas extensivas. A diagramação demandava corte e colagem física de textos e imagens, enquanto a impressão utilizava tipos móveis ou chapas metálicas.

“Nos dias atuais, a tecnologia transformou radicalmente essa realidade. Softwares de processamento de texto e ferramentas de colaboração on-line facilitam a edição e revisão, enquanto programas como Adobe InDesign simplificam a diagramação. A impressão digital e a distribuição on-line eliminam muitos dos antigos obstáculos logísticos, permitindo a publicação instantânea e global de periódicos, com custos significativamente menores”, ressalta.

Para o editor-chefe da Eduem, Carlos Herold Junior, a primeira publicação periódica contínua da universidade sempre proporcionou um retorno considerável, beneficiando tanto os editores quanto os departamentos e projetos da instituição. “Esse retorno foi fundamental para a pesquisa, pois facilitou a obtenção de novos financiamentos e projetos a serem submetidos aos órgãos de fomento. Além disso, as citações dos artigos publicados destacam a importância do conteúdo. A frequência com que um artigo é citado reflete seu impacto e relevância, evidenciando que os resultados ou metodologias apresentados são valiosos para outros pesquisadores”, complementa

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“A Revista Unimar marcou o início de iniciativas editoriais da universidade, a conectou com pesquisadores de várias partes do país e do mundo, que enxergam em nossos periódicos veículos importantes para a divulgação de suas pesquisas”, destaca.

PORTAL DE PERIÓDICOS – Hoje, o Portal de Periódicos da UEM, que é administrado pela Eduem, é formado por 34 periódicos. A entrada de periódicos é feita pelo Comitê Gestor, que avalia se a publicação tem as prerrogativas para ser inserida. Os requisitos mínimos são: ter um editor-chefe e conselho editorial nacional e internacional, os artigos precisam ser avaliados por pares, ter registro no International Standard Serial Number (ISSN), que é o registro internacional para obras de publicação periódica e contínua, além de ser listado em indexadores internacionais da área. 

Entre os periódicos mais longevos, destacam-se o Boletim de Geografia, de 1982; o Journal of Physical Education, de 1989; a Revista Enfoque: Reflexão Contábil, de 1990; A Economia em Revista, de 1991; e a Psicologia em Estudo, de 1996. Todos eles são hoje referências em suas áreas, tanto a nível nacional quanto internacional. 

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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