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UEL leva ensino, extensão, inovação e serviços para a Expo Londrina 2024

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A Universidade Estadual de Londrina (UEL) terá 15 unidades expositivas relacionadas às áreas de saúde, agronegócio e meio ambiente na Expo Londrina 2024, que será realizada de 5 a 14 de abril, no Parque Governador Ney Braga, em Londrina. A presença da universidade será com ensino, extensão, inovação e serviços. O objetivo é fortalecer a interação da comunidade acadêmica com o público.

Os visitantes poderão ter acesso a informações sobre temas curiosos, como nanopesticidas na agricultura, controle biológico para dengue e espécies de insetos benéficos para a produção agrícola, além da megaestrutura de pesquisa utilizada no desenvolvimento de tecnologias para a cadeia do leite e em estudos de toxoplasmose.

Segundo a pró-reitora de Extensão, Cultura e Sociedade (Proex), Zilda Andrade, além dos projetos acadêmicos, estudantes participarão por meio das empresas juniores Consoagro (Agronomia), VetJr (Medicina Veterinária), Bioma (Ciências Biológicas) e Monsec (Secretariado Executivo).

A UEL estará na Via Rural Smart Farm, espaço permanente localizado no interior do parque, onde o público pode ver de perto o que os órgãos públicos realizam em extensão e pesquisa. O espaço será compartilhado com o Governo do Estado, via IDR-Paraná, Secretaria do Desenvolvimento Social e Família e Secretaria da Agricultura e do Abastecimento. A Agência de Inovação Tecnológica (Aintec) vai participar do pavilhão Smart Agro para demonstrar os serviços relacionados à inovação e novas tecnologias desenvolvidas vinculadas ao agronegócio.

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A pró-reitora destaca que a participação da universidade em mais esta edição da feria agropecuária é fundamental para reforçar laços estabelecidos com o produtor rural da região, além do grande público que visita a Via Rural. Na última edição, foram registrados mais de 470 mil visitantes, movimentando cerca de R$ 1,26 bilhão em negócios.

Ela destaca, também, o trabalho realizado pelos estudantes, que se envolvem desde o planejamento, montagem e atendimento nos estandes e apresentam projetos acadêmicos e as atividades oferecidas pelas empresas juniores. “Essa relação traz benefícios para todos, e demonstra como a universidade pode contribuir para o desenvolvimento econômico e social. É uma vivência importante para o amadurecimento, conciliando teoria e prática profissional”, afirma.

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO – Este ano o Hospital Universitário (HU) deverá participar da Expo Londrina por meio do Espaço Cuidar, que será instalado na área do parque (não na Via Rural), mantendo uma programação específica em um horário mais extenso. O objetivo é apresentar projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão relacionados aos cursos de Medicina, Odontologia, Farmácia, Enfermagem, Fisioterapia e Nutrição.

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Confira estandes da UEL na Via Rural Smart Farm

 – Agricultura Sustentável e Biodiversidade

 – Vetores e Arbovirose

 – Animais peçonhentos

 – Biodiversidade de Insetos

 – Empresas juniores

 – Aquicultura

 – Orquidário e Agroecologia

 – Energia Renovável e vitrine biogás

 – Bovinocultura (Instituto Nacional de Pesquisa em Toxoplasmose; Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para a cadeia do leite e Grupo de Estudos em Bovinocultura Leiteira)

 – Espaço Horta na Escola.

Fonte: Governo PR

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Paraná pode ter maior área de cevada da história e aumentar liderança nacional de produção

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A cultura da cevada, que está em início de plantio, volta a ganhar espaço no Paraná com previsão de se ter a maior área já semeada no Estado. Maior produtor desse cereal de inverno, o Paraná pode ter 94,6 mil hectares plantados e uma produção 40% superior à registrada no ano passado, chegando a 413,8 mil toneladas.

Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 11 a 16 de abril. O documento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), também fala sobre as consequências climáticas em outras culturas e analisa o desempenho paranaense em proteínas animais.

Em 2024 o Paraná colheu 296,1 mil toneladas de cevada em 80,5 mil hectares. O aumento de 18% de áreas paranaenses a receber a cultura na safra que se inicia é reflexo principalmente do retorno de intenção de plantio na região de Guarapuava. A previsão é que sejam semeados 36,9 mil hectares, ou 25% superior aos 29,6 mil hectares colhidos ano passado.

Mesmo com esse aumento em Guarapuava, a região dos Campos Gerais ainda tem previsão de ter maior área plantada, com 38 mil hectares. “O ganho acontece especialmente na região de Guarapuava em função do ânimo com as melhores cotações e os resultados satisfatórios a campo experimentados no Centro-Sul paranaense em 2024”, afirmou o agrônomo Carlos Hugo Godinho, do Deral.

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As maltarias instaladas no Paraná precisam de malte, o que levou a recorde na compra. No primeiro trimestre foram adquiridas cerca de 200 mil toneladas para manter o Paraná como maior produtor de malte brasileiro. “A confirmação de uma produção maior e de boa qualidade é essencial para a diminuição da necessidade de importação de cevada”, disse Godinho.

SOJA E MILHO – O boletim fala ainda sobre perda de 5,3% no campo na primeira safra de soja. A região Sul até apresentou ganho de produtividade de 4,7%, no entanto as demais regiões, sobretudo o Noroeste, foram bastante impactadas pela estiagem e por ondas de calor atípicas.

As lavouras de milho estão com bom desempenho, principalmente nas regiões Sul e Sudoeste, que concentram a maior parte da área plantada. Mas, da mesma forma que na soja, as demais regiões sentem os efeitos de chuvas escassas e calor intenso.

PECUÁRIA – No setor pecuário, o documento do Deral salienta que as exportações de bovinos pelo Brasil geraram US$ 3,2 bilhões no primeiro trimestre de 2025. Em média, cada quilo de carne enviado ao Exterior custou US$ 4,78. No mesmo período de 2024 custava US$ 4,40.

No atacado, o traseiro e o dianteiro bovinos seguem com o preço em alta. Em média, são comercializados no Paraná por R$ 25,01 e R$ 18,54, respectivamente.

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SUINOS – O Paraná manteve, pelo quarto ano seguido, a liderança na produção de carne suína em frigoríficos sob inspeção estadual, que permite comercialização exclusiva no mercado interno. O Estado produziu 155,9 mil toneladas, respondendo por 20% da produção nacional nesse regime de inspeção.

Quanto ao número de animais abatidos em estabelecimentos com inspeção estadual, o Paraná é o terceiro, com 1,66 milhão de suínos. Por terem maior peso médio eles produzem mais quilos de carne. Quando se leva em conta a produção nas três instâncias de inspeção – federal, estadual e municipal – o Estado é o segundo colocado, com 12,4 milhões de suínos abatidos e produção de 1,14 milhão de toneladas de carne.

FRANGO – O Agrostat/Mapa, ferramenta que monitora o comércio exterior no segmento agropecuário, mostra que o Brasil exportou 1,3 milhão de toneladas de frango no primeiro trimestre de 2025, com faturamento de US$ 2,534 bilhões. No mesmo período do ano passado tinham sido 1,1 milhão de toneladas a US$ 2,101 bilhões.

O Paraná foi responsável por 559.108 toneladas no primeiro trimestre deste ano, volume 12,3% superior às 497.727 toneladas de 2024. Em receita, entraram no Estado US$ 1,041 bilhão, aumento de 12,7% sobre os US$ 847 milhões do ano anterior.

Fonte: Governo PR

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