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Tirol vai investir R$ 40 milhões para ampliar produção de leite e derivados no Paraná

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A Lacticínios Tirol vai investir R$ 40 milhões para ampliar a capacidade produtiva da sua unidade industrial de Ipiranga, nos Campos Gerais do Paraná. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (06) em um encontro entre executivos da empresa e o governador Carlos Massa Ratinho Junior, no Palácio Iguaçu, em Curitiba.

O investimento vai ampliar a capacidade de produção da fábrica de 600 mil para 800 mil litros de leite por dia. A unidade também será capacitada para fabricar creme de leite.

“Isso ajuda toda a produção de matéria-prima, reforçando a produção leiteira do Paraná e gerando renda para o produtor rural do Estado. Além disso, reforça a vocação do Paraná na fabricação de alimentos e derivados, com alto valor agregado. Com muita alegria, portanto, vemos mais uma empresa de grande porte investindo aqui no Paraná”, afirmou o governador.

A planta paranaense da Tirol foi inaugurada em 2021, fruto de um investimento de mais de R$ 150 milhões, produzindo leite UHT longa vida integral, desnatado e semidesnatado. A unidade foi instalada no Estado com incentivos fiscais do programa Paraná Competitivo.

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Agora, os novos investimentos serão usados para capacitar e equipar duas linhas de produção, uma dedicada à produção de leite longa vida e outra para fabricação do creme de leite. Os produtos devem atender os mercados paranaense e paulista.

“Em uma primeira fase, a gente saiu de uma captação praticamente zero de leite aqui no Paraná para uma captação de mais de 300 mil litros de leite diários, além da industrialização de mais de 500 mil litros de leite. Agora anunciamos esta segunda fase de investimentos e agradecemos o Paraná pela receptividade”, afirmou o diretor-executivo industrial da Tirol, Adalberto Rofner.

Atualmente, a planta gera mais de 1 mil empregos diretos e indiretos, além de envolver outros 1 mil produtores rurais da região para o fornecimento de leite para a indústria.

TIROL – Além da planta paranaense, a Tirol possui outras quatro unidades em Santa Catarina, nos municípios de Treze Tílias, Pinhalzinho, Caçador e Chapecó. A empresa, que foi fundada em 1974, tem um mix de mais 150 produtos, distribuídos entre leites, achocolatados, iogurtes, bebidas lácteas, requeijões, manteigas, queijos, cremes de leite, doces de leite e leites condensados.

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BACIA LEITEIRA – O Paraná é o segundo maior produtor de leite do Brasil, atrás apenas de Minas Gerais. Dois municípios dos Campos Gerais, no entanto, são os maiores produtores do País. Castro produziu 426,6 milhões de litros de leite em 2022, seguido por Carambeí, com 255,6 milhões de litros. Os dados são do IBGE.

PRESENÇAS – Também participaram do encontro o vice-governador Darci Piana; o secretário de Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara; o diretor de Relações Internacionais e Institucionais da Invest Paraná, Giancarlo Rocco; o diretor de Mercado e Novos Negócios da Invest Paraná, Gustavo Cejas; o diretor-executivo comercial da Tirol, Carlos Dresch; o gerente jurídico da Tirol, Diego Franzoi Santos; e o coordenador fiscal da Tirol, Cristiano Bortolanza.

Fonte: Governo PR

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Comércio global: Paraná vendeu US$ 14,2 bilhões em alimentos e bebidas para 176 países em 2024

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O Paraná exportou US$ 14,2 bilhões em alimentos e bebidas para 176 países diferentes de janeiro a dezembro de 2024 , de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços organizados e analisados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). O número de países interessados nos produtos paranaenses e a variedade comercializada reforçam a vocação do Estado de ser um dos principais e mais completos fornecedores de alimentos do planeta.

Ao longo do período, a China foi o principal importador de alimentos e bebidas do Paraná, com US$ 5,4 bilhões de produtos deste segmento comercializados, representando 37,9% da pauta de vendas para o Exterior. Na sequência estão o Irã (US$ 473 milhões), Emirados Árabes Unidos (US$ 471 milhões), Coreia do Sul (US$ 441 milhões), Holanda (US$ 385 milhões), Indonésia (US$ 376 milhões), Japão (US$ 353 milhões), Índia (US$ 330 milhões), México (US$ 306 milhões) e Arábia Saudita (US$ 288 milhões). 

O Paraná também exportou muitos produtos para a União Europeia ao longo do ano passado, com França (US$ 208,4 milhões), Alemanha (US$ 208 milhões), Turquia (US$ 200 milhões), Reino Unido (US$ 142 milhões), Espanha (US$ 127 milhões) e Eslovênia (US$ 101 milhões) liderando o comércio. Para os Estados Unidos foram vendidos US$ 117 milhões. Países sul-americanos também estão bem representados na pauta do comércio exterior: Chile (US$ 152 milhões), Uruguai (US$ 95 milhões) e Peru (US$ 71 milhões). 

Ao longo dos últimos seis anos, a estratégia do governador Carlos Massa Ratinho Junior de consolidar o Paraná como um grande fornecedor de alimentos para todas as regiões do mundo tem surtido efeito. Em valores totais, as exportações de alimentos e bebidas do Paraná cresceram muito em relação a 2019. Naquele ano, 22 países importavam US$ 50 milhões ou mais em alimentos do Paraná. No mesmo período de 2024, 40 países superaram a marca de US$ 69 milhões.

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O principal produto alimentício exportado pelo Paraná entre janeiro e dezembro foi a soja, com US$ 5,3 bilhões, seguida pela carne de frango in natura (US$ 3,8 bilhões), farelo de soja (US$ 1,4 bilhão), açúcar bruto (US$ 1,2 bilhão), cereais (US$ 551 milhões), carne suína (US$ 404 milhões), óleo de soja bruto (US$ 358 milhões), café solúvel (US$ 326 milhões) e carne de frango industrializada (US$ 146 milhões).

PRODUÇÃO EM ALTA – Os dados de exportação e comércio internacional são reflexo do aumento da produção das principais cadeias do Estado. A produção de ovos para consumo, por exemplo, era de 191,866 milhões de dúzias em 2023 (ou 2,302 bilhões de unidades) e aumentou para 202,874 milhões de dúzias produzidas (ou 2,434 bilhões de unidades) em 2024.

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O Paraná também liderou o crescimento nacional da produção de frangos e suínos no ano passado, de acordo com as Estatísticas da Produção Pecuária de 2024, divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Estado produziu 53,3 milhões de frangos e 281,4 mil cabeças de suínos a mais em 2024 em relação a 2023, além de acumular altas também na produção bovina, de ovos e de leite. 

Na avicultura, o Estado se mantém como líder absoluto, sendo responsável por 34,2% da produção de frango no País. O setor teve um crescimento de 2,47% no abate em relação ao ano anterior, somando mais de 2,2 bilhões de aves produzidas no ano passado no Paraná, superando o recorde de 2023, quando esse número chegou 2,15 bilhões de unidades.

Já na suinocultura, o Paraná diminuiu a diferença com Santa Catarina e se manteve com a segunda maior produção. Enquanto o Paraná teve um aumento de 2,32% em relação ao ano anterior, totalizando 12,4 milhões de porcos abatidos em 2024, o estado vizinho teve queda de 0,08% nos abates, com 16,6 milhões de cabeças de suínos abatidas.

O Paraná também é o maior produtor de feijão e recentemente tem se caracterizado também como um exportador importante. Em 1997, a exportação paranaense somou apenas 277 toneladas. Em 2024, a as exportações somaram 71 mil toneladas, superando em mais de cinco vezes o número registrado em 2023.

Fonte: Governo PR

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