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Tecpar desenvolve teste de segurança de coldre para licitação da PRF

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Uma nova solução tecnológica desenvolvida pelo Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) vai contribuir para trazer mais segurança para policiais rodoviários em todo o País. A metodologia criada pelos técnicos do instituto atende a uma demanda da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que buscava por um protocolo seguro e eficiente para atestar a qualidade de coldres.

O coldre é um equipamento de proteção individual (EPI) que serve de suporte para carregar armas de fogo curtas, como pistolas e revólveres. Sua função é preservar a arma em segurança e deixá-la suspensa quando não estiver em uso.

Com o objetivo de reforçar a proteção dos policiais rodoviários, a PRF solicitou ao Centro de Tecnologia de Materiais do Tecpar uma forma de estabelecer parâmetros de qualidade para serem exigidos nas próximas licitações para a compra de coldres. Dessa forma, o órgão pretende elevar o nível de segurança e eficiência dos equipamentos adquiridos.

Segundo o diretor-presidente do Tecpar, Celso Kloss, a solução apresentada à PRF foi criada exclusivamente para assegurar a qualidade de equipamentos de proteção utilizados por profissionais de segurança.

“O Tecpar foi pioneiro no desenvolvimento da metodologia para avaliação de coldres, que inclui uma série de testes e avaliações baseadas em normativas nacionais e internacionais. Com eficiência testada e comprovada, esse protocolo está disponível para órgãos de segurança de todo o país. É a ciência e a tecnologia do Paraná contribuindo para trazer mais proteção para os policiais e para os cidadãos brasileiros”, disse.

Segundo Gisele Novo, presidente da Comissão Permanente para promover estudo sobre Equipamentos Operacionais da PRF, os testes realizados pelo Tecpar para a instituição desempenham papel fundamental na garantia de que os equipamentos, como coldres ostensivos, atendam aos padrões exigidos de segurança e eficiência no dia a dia dos agentes.

“Esses testes são desenvolvidos com foco em diversos aspectos técnicos, como resistência, durabilidade, ergonomia e retenção, e sua implementação traz benefícios significativos para as operações cotidianas dos policiais”, explicou.

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METODOLOGIA – Além de proporcionar agilidade e segurança ao usuário, o coldre precisa ser feito de um material resistente, que não quebre com facilidade, e deve ter bons níveis de retenção, para que a arma não seja arrebatada do coldre com facilidade.

O gerente do Centro de Tecnologia de Materiais do Tecpar, Wellington Vechiatto, explica que a primeira etapa da metodologia consiste no teste de avaliação cíclica, que é a retirada da arma do coldre – chamada de saque –, e o recoldreamento, que é a devolução da arma ao coldre.

“O objetivo desse teste é conferir se o produto apresentado pode resistir a uma extensa carga de uso. Ele pode identificar, por exemplo, se os policiais tiveram menos esforço físico ao usar determinado coldre, e também mostra se tempo de coldreamento e recoldreamento diminuiu, o que representa mais agilidade e segurança para o usuário”, explicou.

Em seguida, são feitos testes de resistência para avaliar a qualidade do material, e ensaios mecânicos para assegurar que não haverá deformação no produto. Um dos ensaios teve o objetivo de medir a força que poderia ser feita durante a abordagem, para identificar se o coldre resistiria ao arrebatamento da arma.

A equipe técnica também desenvolveu suportes que simulam o coldre preso ao cinto do policial, para medir a resistência do coldre e as suas travas, para evitar que a arma seja arrebatada por outra pessoa.

A policial rodoviária federal Gisele Novo salientou ainda que os testes realizados pelo Tecpar fornecem à PRF a confiança de que os coldres adquiridos são de alta qualidade, seguros, duráveis e adequados às condições de trabalho dos agentes. “Isso resulta em uma maior proteção para os policiais, uma operação mais eficiente e uma gestão mais responsável dos recursos. Além disso, buscamos expandir essa cooperação com o objetivo de desenvolver novos testes para outros materiais que serão futuramente adquiridos pela corporação”, ressaltou.

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PADRÃO – Nos testes realizados para a PRF, o Tecpar analisou cinco tipos de coldres, de diferentes fabricantes, a fim de selecionar parâmetros que serão utilizados no termo de referência da licitação.

A partir da aprovação da metodologia pela comissão da PRF, foi instituído um protocolo estabelecendo que qualquer fornecedor com intenção de vender coldres para o órgão deverá submeter o seu produto aos critérios de avaliação definidos pelo Tecpar. Essas informações serão incluídas no termo de referência técnica da licitação. 

No edital também estará previsto que após a compra o Tecpar será o laboratório responsável para fazer a avaliação técnica que atestará se o produto adquirido atende as especificações previstas no termo de referência.

TECNOLOGIA DE MATERIAIS – O Centro de Tecnologia de Materiais do Tecpar abrange cinco grandes áreas: madeiras, polímeros, metalmecânica, sinalização viária e inspeção para saneamento básico.

Nessas áreas atua no desenvolvimento de novos produtos, auxiliando a indústria no melhoramento do processo; na qualificação de fornecedores e na identificação de problemas, levantando falhas ou contaminações de produtos.

A unidade também apoia órgãos públicos de todo o Brasil na elaboração de editais de licitação de compras públicas, por meio de consultorias técnicas e assessoria.

O serviço orienta sobre como definir critérios mínimos de qualidade para a aquisição de produtos da elaboração do Termo de Referência, com a descrição técnica do produto, até a análise de conformidade dos materiais entregues ao contratante após a compra.

Fonte: Governo PR

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Nova edição do jornal Cândido celebra a Série Vaga-Lume, lançada em 1973

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Neste mês chega a edição nº 160 do Jornal Cândido, com a Série Vaga-Lume, coleção de livros infantojuvenis lançada pela Editora Ática em 1973, como tema da reportagem principal de Flavio Jacobsen. A matéria conta curiosidades sobre como a série surgiu e ainda discute o impacto na formação de jovens leitores, tendo marcado diferentes gerações.

Como uma extensão do assunto, na retranca entra uma crônica, assinada também por Jacobsen, que celebra os 100 anos de um dos principais escritores da coleção: Marcos Rey.

Uma novidade é a série especial Outras Palavras, que contará com entrevistas curtas feitas pelo Cândido, com as participantes das mesas de conversa do evento “Ocupação Mulheres Arquivadas”, realizado durante o mês de março na Biblioteca Pública do Paraná.

Nesta primeira edição, as artistas visuais Ana Camargo, Iara Maica, Laura Ridolfi, Luísa Covolan e Tatiane Amaral, convidadas do debate “Mulheres nas Artes Visuais: Novos trajetos”, expõem seus pontos de vista sobre a cena artística.

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Na seção de literatura, a crônica “Visions of Johanna”, de Juliano Holanda; dois poemas do escritor Jr. Bellé extraídos do livro “Retorno ao Ventre”, com tradução para o kaingang feita por André Luis Caetano, e ainda o conto “Deus Corneado”, de Victor Finkler. Na editoria de artes visuais, o jornal traz pinturas de Teca Sandrini, que completa 80 anos.

O ensaio fotográfico “Ao eterno, ao efêmero” é de Letícia Negrello e retrata diferentes nuances do Cemitério Municipal São Francisco de Paula, em Curitiba. A arte da capa é de Pedro Furlan.

Acesse a edição completa em bpp.pr.gov.br/Candido

Serviço:

Jornal Cândido nº 160

Abril de 2025

Publicação de literatura editada desde 2011

Leia ou baixe no site candido.bpp.pr.gov.br

@candidobpp

Fonte: Governo PR

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