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Startups finalistas do BRDE Labs apresentam soluções para inovação verde e equidade

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O Paraná concluiu a nova temporada do BRDE Labs, programa de inovação aberta que conecta startups e grandes empresas para promover soluções inovadores, realizado Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul. A edição de 2023 teve como tema “Inovação Verde e de Equidade” e o último evento do ano, realizado nesta quinta-feira (07), foi dedicado à apresentação dos pitchs das startups finalistas para as empresas âncoras que apresentaram desafios.

O encontro foi no Innosphera Meeting Center, da Hotmilk – ecossistema de inovação da PUC-PR, um dos apoiadores do programa. Neste ano, o Labs teve 182 startups inscritas, sendo que 75 apresentaram seus pitchs e dez chegaram à fase final de aceleração. 

Foram finalistas desta edição as startups Binahki, que apresentou soluções aos desafios propostos pela empresa âncora Atlas; a Eloverde (desafios da Copagril); Aterra (Furgão Ibiporã); CH4 Solution (Grupo BTZ); VRGlass Virtual Town (Krindges); Ororo (Cooperativa Lar); Dialog (Magius); Flug (Prodiet); Mush (SL Alimentos); e Earth Renewable Technologies (Potencial Biodiesel).

As apresentações envolveram novas soluções para promoção de sustentabilidade ambiental e social, além de tendências exigidas pelo mercado e investidores. As empresas âncoras agora podem analisar os cenários e adotar as soluções.

Um exemplo de conexão foi entre a Krindges, empresa do ramo têxtil de Ampére, no Sudoeste do Paraná, e a startup curitibana Virtual Town, que sugeriu uma plataforma virtual de Inteligência Artificial e realidade virtual para aumentar a presença online da empresa.

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“Nosso desafio é montar um showroom digital e a proposta da startup foi muito boa”, disse o gerente de lojas da Krindges, Marcelo Ramos. “Vamos discutir a possibilidade no planejamento estratégico para o próximo ano”.

ESG E LABS – Criado em 2020, com o propósito de acelerar o desenvolvimento do ambiente de inovação na região Sul, contribuir para a melhoria da gestão de inovação nas empresas e alavancar recursos futuros ou parcerias que contribuam para o seu êxito operacional, o BRDE Labs tem o apoio da Hotmilk – Ecossistema de Inovação da PUCPR e da Amcham.

O primeiro tema trabalhado foi voltado à área de Agronegócio. No ano seguinte, em 2021, foram trabalhadas proposições dentro da temática Indústria e em 2022 a área escolhida foi ESG.

No evento de encerramento, o diretor financeiro do BRDE, Wilson Bley Lipski, disse que a temática do Labs desse ano se alinha com o posicionamento da instituição como Banco Verde. “O BRDE oferece linhas de crédito para projetos sustentáveis, assim como em suas parcerias e relacionamento, buscando o compromisso com a sustentabilidade. O BRDE Labs 2023 promoveu oportunidades de conexão entre empresas e startups, que buscam incorporar em suas práticas diárias ações que promovam sustentabilidade e igualdade”, disse.

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Marcelo Moura, diretor da Hotmilk, lembrou que ao longo das quatro edições do Labs foram contabilizadas a participação de 800 startups e 40 aceleradoras e o desenvolvimento de mais de 30 Provas de Conceio (POCs). “Isso gera desenvolvimento econômico e social, acarretando no crescimento das grandes empresas que possuem capital para investir em soluções, mas também oferecendo um alicerce às startups empreendedoras e o suporte para que sigam rumo ao fomento e desenvolvimento da inovação”, afirmou.

O dia também reuniu uma série de talks. Inovação Aberta como Combustível para Pauta ESG foi o tema discutido no talk de Felipe Scarinci e Bruno Schwarzer, ambos da Amcham (Câmara Americana de Comércio). Na conversa, eles falaram sobre ESG e como lideranças devem inserir obrigatoriamente essa pauta na agenda. Allan Costa, vice-presidente e sócio da ISH Tecnologia, falou sobre Horizontes Inovadores: Explorando as tendências que transformarão o amanhã. Ele descreveu a jornada de inovação das gerações analógicas até o mundo digital e seus impactos.

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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