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Skatista paranaense Gui Khury iguala recorde de Bob Burnquist em evento internacional

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O skatista paranaense Gui Khury, de 16 anos, fez história neste domingo (30) ao vencer a categoria vertical no STU Pro Tour de Porto Alegre e igualar o recorde mundial de Bob Burnquist, ídolo da modalidade. Burnquist é um skatista brasileiro, com mais de 30 medalhas conquistadas em competições, sendo o maior medalhista da história do X Games, evento anual de esportes radicais organizado pelo canal ESPN. Em 2021, ele entrou para o Hall da Fama da modalidade.

O skate vertical é uma modalidade de praticada em rampas, piscinas, bowls e half pipes. O objetivo é executar manobras aéreas, ganhando velocidade na descida para realizar giros e piruetas na subida. Em segundo lugar, com 92,42, ficou o skatista olímpico Luigi Cini, também de Curitiba. Ele fez parte dos contemplados pelo programa Geração Olímpica e Paralímpica em 2024. Completou o pódio o norte-americano Tate Carew, com maior nota 90,41. 

Gui Khury e Luigi Cini treinam no Centro Nacional de Treinamento de Skateboarding, no Complexo Esportivo Tarumã. Eles também são homenageados na identidade visual do espaço, com seus rostos estampados na arte que decora o local.

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CONQUISTA – O STU Pro Tour é um circuito internacional de skate que reúne grandes nomes do esporte. As notas atribuídas pelos juízes varia de zero a 100. Gui Khury conquistou a nota 98 na final da categoria, da qual ele é o atual campeão mundial e foi o primeiro colocado na competição em Roma, na Itália, em setembro de 2024. Anteriormente, na mesma prova, ele havia recebido a nota 97,17 ao repetir a manobra 900, executada de forma inédita no Complexo Esportivo Tarumã em 2023 (na oportunidade, a manobra aconteceu em um treino da categoria Park).

“Estou sem palavras para descrever o que vivi, muito feliz por igualar o recorde do Bob, que é uma das minhas referências. Estamos aqui para fazer história e sou muito grato pelo que tenho vivido nos últimos anos”, afirmou Gui Khury.

“Gui Khury mostrou mais uma vez por que é um dos grandes nomes do skate mundial, conquistando o título no STU Pro Tour”, afirmou o secretário estadual do Esporte, Helio Wirbiski. “Ele é um orgulho para o Paraná e para o Brasil, treinando diariamente no nosso Centro Nacional de Treinamento do Skate, no Complexo Esportivo do Tarumã. Mais do que um atleta talentoso, Gui é uma inspiração para jovens de todo o país”.

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“Foram dois fins de semanas históricos para o skate brasileiro, em que o Gui Khury foi campeão no Park e no Vertical”, disse Eduardo Dias, presidente da Confederação Brasileira de Skateboarding (CBSk). “No Vert, ele ainda teve essa nota histórica e dividiu o pódio com o Luigi Cini, que representou o Brasil nos Jogos de Paris. Os dois são nomes do Paraná, que treinam no Tarumã”.

Ele citou Augusto Akio, mais um nome do skate paranaense que trouxe o bronze de Paris e também usufrui do Tarumã. “Isso só reforça a importância de termos estruturas de excelência, como o CNSK8, para que nossos atletas continuem evoluindo e representando bem o Brasil”, enfatizou Eduardo Dias.

STU TOUR – A competição de Porto Alegre foi a primeira etapa do circuito mundial. Haverá competições, també, em Porto Alegre, Cascais (Portugal), em julho; Rio de Janeiro e São Paulo, em agosto, além de uma final na Ásia, em outubro.

Fonte: Governo PR

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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