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Servidores da Secretaria de Ensino Superior participam de debate para discutir racismo

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O Governo do Estado realizou nesta sexta-feira (24) uma ação da campanha Paraná Unido contra o Racismo voltada a servidores, residentes técnicos e estagiários da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), em Curitiba. O objetivo foi sensibilizar o público interno em torno da pauta da igualdade racial, valorização da identidade e da cultura negra, a importância da diversidade e representatividade e o combate a atitudes preconceituosas, racistas e outras formas de discriminação.

Em outubro, a Seti instituiu uma comissão de diversidade e igualdade racial para orientar os colaboradores da pasta em assuntos relacionados aos temas no ambiente de trabalho. Composta por seis servidores e uma residente, o grupo é responsável pela proposição de ações que assegurem o respeito, a proteção e a garantia de direitos humanos e liberdades fundamentais entre as equipes dos diferentes setores.

O bate-papo desta sexta-feira foi conduzido pela assessora Isabel Cristina Modesto, que preside a comissão, e o assessor Renê Wagner Ramos, representante da Seti no Conselho Estadual da Igualdade Racial do Paraná (Consepir), vinculado à Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi). Durante o encontro, os participantes compartilharam relatos e experiências pessoais que confirmam a importância da educação antirracista para ampliar a visibilidade sobre esse tema.

O coordenador do Sistema Estadual de Parques Tecnológicos do Paraná (Separtec), José Maurino Oliveira Martins, destacou a importância dessas ações para o combate ao racismo estrutural.

“Todas as secretarias deveriam instituir suas comissões, promover o debate e a reflexão, pois cada vez que promovemos a discussão, entendemos o racismo que está dentro de cada um de nós”, explicou. “Não basta só não ser racista, temos que ser anti-racistas”, afirmou. Ele é vice-presidente da Comissão de Diversidade e Igualdade Racial da Seti.

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UNIVERSIDADES – As universidades estaduais do Paraná promovem políticas afirmativas que asseguram o acesso de pessoas pretas e pardas ao ensino superior. Parte das vagas ofertadas é reservada para esse público nos vestibulares, como forma de reparação e compensação das desigualdades históricas entre brancos e negros. As ações das instituições de ensino superior ligadas ao Governo do Estado se estendem para além do sistema de cotas, com outras atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Neste ano, por exemplo, a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) concedeu oito bolsas permanência no valor de R$ 1.000 e R$ 3.500 para estudantes negros de graduação e pós-graduação, respectivamente. São cinco bolsas para alunos dos cursos de Administração, Ciências Biológicas, Engenharia de Alimentos e Medicina; e três bolsas para os programas de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem (PPGel), em Jornalismo (PPGJor) e em Educação (PPGE). Os benefícios terão duração até conclusão dos cursos.

A Unespar, por meio da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Direitos Humanos (Propedh), desenvolve estratégias educacionais para pessoas discriminadas por motivos raciais e étnicos. Denominado Núcleo de Educação para Relações Étnico-Raciais (Nera), esse espaço promove, entre várias ações, a articulação dos centros de Educação em Direitos Humanos (Cedh) dos sete câmpus da instituição de ensino, com foco no combate às violências decorrentes de preconceito.

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As universidades também contam com núcleos de estudos afro-brasileiros que têm como objetivo fomentar o estudo e o debate sobre as questões étnico-raciais nas instituições.

CONQUISTAS Instituído oficialmente pela Lei n.º 12.519/2011, o Dia Nacional da Consciência Negra foi proposto por um grupo de estudos de cultura e literatura negra de Porto Alegre (RS), no início da década de 1970. O dia  20 de novembro foi escolhido por ser a data da morte de Zumbi dos Palmares, um dos símbolos da resistência contra a escravidão no século XVII. O objetivo é conscientizar as pessoas sobre a igualdade racial, e refletir sobre os desafios enfrentados por essa parcela da população.

Na história recente, a legislação avançou com a sanção da Lei n.º 7.716/1989, a chamada Lei do Crime Racial, que tornou a discriminação racial, de cor, de religião e de nacionalidade, ato passível de condenação penal; e a Lei Nº 14.532/2023, que criminalizou a injúria racial.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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