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Semana Cultural Indígena Guarani deve reunir quase 5 mil pessoas em Diamante D’Oeste

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Diamante D’Oeste, na região metropolitana de Toledo, será o epicentro da cultura indígena paranaense nos próximos dias. A partir desta segunda-feira (14), a cidade recebe a Semana Cultural Indígena Guarani, que chega à 19ª edição. A programação segue até quarta-feira (16) e deve reunir quase 5 mil pessoas na Escola Estadual Indígena Araju Porã.

As atrações programadas incluem apresentações culturais, danças, exposições, vendas de artesanato e trilha na natureza. O evento é aberto não só às comunidades locais, mas a toda a sociedade. Para agendar visitas em grupo, escolas e universidades devem preencher um formulário on-line.

A Semana Cultural ocorre em celebração ao Dia dos Povos Indígenas, comemorado no próximo sábado (19). Conforme os organizadores, o principal objetivo da ação é fortalecer e valorizar a tradição dos povos Guarani. “É um momento em que a comunidade indígena pode levar sua cultura para os não-indígenas. Nosso interesse é mostrar que existe uma cultura milenar e que o povo Guarani mantém sua língua e suas tradições. Realizar um evento como esse é muito gratificante”, diz o professor Teodoro Tupã Alves.

A Escola Estadual Indígena Araju Porã organiza a atual edição da Semana em parceria com o Colégio Estadual Indígena Kuaa Mbo’e e as associações comunitárias indígenas Tekoha Itamarã (Aciti) e Tekoha Añetete (Acitea). Apoiam a iniciativa a Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed-PR), o Núcleo Regional de Educação (NRE) de Toledo, o governo federal, a Prefeitura Municipal de Diamante D’Oeste e a Itaipu Binacional.

“A Semana Cultural Indígena Guarani já se consolidou como um dos principais eventos culturais da região, e isso fica evidente pela quantidade de parceiros e apoiadores que tem angariado ano a ano. Além da celebração da cultura indígena, a Semana é também um espelho do papel fundamental que as escolas estaduais indígenas desempenham junto às comunidades locais”, afirma o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda.

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CRESCIMENTO E VALORIZAÇÃO – A Semana Cultural Indígena Guarani é realizada anualmente desde 2006. Responsáveis pela criação do evento, as escolas estaduais indígenas Araju Porã e Kuaa Mbo’e se alternam como sede das edições anuais.

Desde a primeira realização, há 19 anos, a iniciativa ganhou visibilidade e se tornou uma das principais atrações culturais da região. Conforme os organizadores, a Semana Cultural Indígena Guarani é, hoje, o evento que mais atrai pessoas de outros municípios para Diamante D’Oeste.

“As expectativas são excelentes. O diferencial desta edição é justamente o potencial de ampliação. Neste ano, queremos consolidar a Semana Cultural Indígena Guarani, não só para o município, mas como uma referência regional quando se trata de cultura indígena”, afirma Mauro Dietrich, diretor da Escola Estadual Indígena Araju Porã, que reúne cerca de 80 alunos de Educação Infantil e Ensino Fundamental.

“Para isso, contamos com o trabalho dos professores e funcionários tanto aqui da Escola Estadual Araju Porã quanto do Colégio Estadual Kuaa Mbo’e. São cerca de 52 profissionais da educação que direcionam esforços para o sucesso desta Semana Cultural”, acrescenta.

Além de estudantes e membros das próprias comunidades indígenas, moradores locais e excursionistas de outras regiões têm prestigiado as edições recentes da Semana Cultural Indígena. Em 2024, os três dias de programação reuniram quase 4 mil visitantes.

“Recebemos muitos visitantes da região e até de outros locais do Estado. Isso reforça o trabalho que é feito pelas escolas no contexto de dar visibilidade à cultura e à tradição Guarani para a sociedade envolvente, e também é uma forma de desconstruir estereótipos em relação aos povos indígenas”, aponta o diretor do Colégio Estadual Indígena Kuaa Mbo’e, Jairo Cesar Bortolini.

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Os cerca de 140 alunos do colégio, matriculados em turmas da Educação Infantil ao Ensino Médio, também participam da organização do evento junto a professores e funcionários.

ESCOLAS INDÍGENAS – A rede estadual de ensino do Paraná conta com 40 escolas indígenas que atendem a cerca de 5,5 mil estudantes das etnias Kaingang, Guarani, Xokleng e Xetá. As instituições de ensino têm normas, pedagogia e funcionamento próprios, respeitando a especificidade étnico-cultural de cada comunidade. Os estudantes têm direito a ensino intercultural e bilíngue – com aulas da língua indígena e de língua portuguesa – desde o início da jornada escolar.

O Novo Ensino Médio no Paraná, estabelecido em 2022, também prevê componentes curriculares específicos para a matriz curricular dos colégios indígenas. Além dos componentes curriculares previstos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), os estudantes indígenas cursam Projeto de Vida e Bem Viver, Informática Básica e Robótica e Laboratório de Escrita e Produção Audiovisual. Ainda foram incluídos à grade curricular componentes como filosofia indígena e cultura corporal indígena.

Além da manutenção das escolas indígenas, a Seed-PR promove a inserção de conteúdos e práticas pedagógicas que celebram a valorização da cultura indígena em todas as escolas da rede estadual. Por meio do trabalho de equipes multidisciplinares, a secretaria implementou a Lei 11.645, de 10 de março de 2018, que tornou obrigatório o ensino de história e cultura indígenas em todos os níveis de ensino.

Fonte: Governo PR

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Duplicação da Rodovia dos Minérios em Almirante Tamandaré chega a 56,21%

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A duplicação da Rodovia dos Minérios (PR-092) em Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba, chegou a 56,21% de execução agora em março, na medição mais recente. A obra é do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), autarquia da Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL).

A duplicação vai do km 14,3 ao km 15,6 da PR-092, com 1.280 metros de extensão. A pista principal terá quatro faixas de tráfego em pavimento rígido de concreto, já 46,99% executado, com vias marginais em ambos os lados, estas utilizando pavimento flexível asfáltico, 36,29% concluídas.

A construção da estrutura do novo viaduto no entroncamento com a PR-509 (Rodovia do Calcário) continua avançando em bom ritmo, chegando a 77,52%, com os dispositivos de contenção das pistas de acesso em 83,54%. Em maio devem ser lançadas as vigas longarinas sobre os pilares de sustentação, seguida pela concretagem da laje.

A terraplenagem do trecho chegou a 66,57% e a implantação do sistema de drenagem de águas a 47,83%. Também está em andamento a implantação da nova iluminação viária e começaram a ser instalados os dispositivos de sinalização. A obra prevê ainda uma nova passarela para pedestres, passeios, ciclovias, contenção da plataforma da pista, plantio de vegetação, entre outros serviços.

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A previsão é de concluir a duplicação deste trecho da rodovia até setembro, com investimento de R$ 50,7 milhões.

CONCLUÍDO – O governador Carlos Massa Ratinho Junior entregou em outubro do ano passado o primeiro trecho da duplicação da Rodovia dos Minérios. O trecho duplicado, no valor de R$ 165 milhões, abrange 4,74 quilômetros da PR-092 entre Curitiba e o perímetro urbano de Almirante Tamandaré, passando pelo Contorno Norte (PR-418). Cerca de 25 mil carros e caminhões pesados passam diariamente pelo local. 

Fonte: Governo PR

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