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Sem burocracia: Paraná mantém tempo de 8h para abertura de empresas pelo 5º mês seguido

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A Junta Comercial do Paraná (Jucepar) levou 8 horas e 31 minutos, em média, para a abertura de empresas no mês de julho. Essa marca é muito similar da alcançada no mês anterior (8h37) e mantém o Estado como o 2º mais rápido do País. O dado está no relatório da Jucepar  divulgado nesta sexta-feira (2), a partir dos números da Redesim, do governo federal. Foram 6.757 solicitações processadas no mês passado.

O Paraná está à frente de Tocantins (9 horas e 13 minutos), Bahia (9 horas e 42 minutos), Pernambuco (11 horas e 56 minutos), Rio Grande do Sul (16 horas), Santa Catarina (24 horas), São Paulo (1 dia e 4 horas), Rio de Janeiro (1 dia e 6 horas) e Minas Gerais (1 dia e 13 horas). No Brasil, o tempo médio de abertura de empresas foi de 24 horas.

Julho foi o quinto mês consecutivo com a marca de 8 horas no Paraná e o quarto mês em que a Jucepar ocupa a 2ª posição do ranking nacional. Em janeiro de 2019, por exemplo, esse tempo era de 8 dias e 18 horas no Paraná.

Na liderança do ranking de julho está o Sergipe, com 5 horas e 37 minutos para o registro de uma nova empresa no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). Apesar do destaque, o Sergipe teve 12 vezes menos volume de processos para analisar do que o Paraná, com apenas 539 pedidos de abertura de empresas.

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O tempo total de abertura de empresas e demais pessoas jurídicas leva em consideração o tempo na etapa de viabilidade, na validação cadastral que os órgãos efetuam e na efetivação do registro, com a obtenção do CNPJ. Nesse cálculo não são considerados os tempos de inscrições municipais ou estaduais e nem a obtenção de licenças para o funcionamento do negócio.

Um destaque é o tempo de consulta e viabilidade do nome, que é o menor do ano, com apenas 3 minutos. Já o tempo médio de registro é de apenas 1h e 53 minutos no Paraná.

O presidente da Jucepar, Marcos Rigoni, afirma que essa posição do Paraná no ranking nacional é resultado do investimento que o governo estadual vem fazendo para tornar mais céleres os processos para o empresariado. 

“Somos o terceiro estado com maior movimento no Brasil, atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais. Desde o início do ano a Jucepar tem mantido um tempo médio de abertura de empresas abaixo de 10 horas, consistentemente, entre as primeiras posições do ranking nacional”, diz Rigoni. “Este resultado demonstra nosso compromisso contínuo com a eficiência e agilidade nos processos, contribuindo para um ambiente empresarial mais favorável e competitivo no Paraná”.

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AÇÕES – Nos últimos anos, o governo paranaense tem adotado uma série de ações que tornam mais rápido os serviços que o empreendedor precisa para abrir, reenquadrar e fechar empresas. Atualmente, todos os processos são digitais no Estado, o que o torna pioneiro na adoção de um sistema informatizado. O Empresa Fácil é um sistema online para abertura, alteração cadastral e encerramento de inscrição de empresas junto ao Cadastro Municipal, integrado à Rede SiM, que é de âmbito federal, estadual e municipal.

Em paralelo existe à disposição dos empresários o Descomplica Paraná, um programa que desburocratiza o processo de abertura de empresas e emissão de licenças e alvarás. Em 31 de janeiro deste ano começou a vigorar o Decreto nº 3.434 – mais conhecido como Decreto do Baixo Risco, que dispensa 771 atividades de licenciamentos nos órgãos públicos por serem considerados de baixo risco.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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